Métodos eficazes de estudo melhoram rendimento nas provas
Organizar o tempo de estudo, entender o próprio ritmo e aplicar técnicas corretas são atitudes que fazem toda a diferença na preparação para provas. Um erro comum entre os estudantes é confiar apenas na leitura repetida dos conteúdos ou no estudo de última hora. A ciência da aprendizagem, no entanto, mostra que o desempenho melhora significativamente quando se adota estratégias baseadas em recordação ativa, revisão espaçada e associação de ideias. A prática de recordação ativa consiste em tentar lembrar o conteúdo sem consultar o material. Isso pode ser feito por meio de perguntas-resumo, elaboração de mapas mentais ou mesmo explicando o conteúdo em voz alta, como se estivesse ensinando outra pessoa. Essa abordagem fortalece a memória e revela o que ainda precisa ser melhor compreendido. Outra técnica importante é distribuir o estudo ao longo do tempo, com revisões periódicas, para evitar o esquecimento e fortalecer o aprendizado. Além disso, o ambiente de estudo tem influência direta no rendimento. Um espaço fixo, limpo, bem iluminado e sem distrações contribui para manter o foco e a disciplina. Evitar o uso do celular durante os estudos e fazer pausas curtas entre blocos de tempo pode ajudar a manter a concentração e a energia ao longo da rotina. “Mais do que estudar por muitas horas, o importante é estudar com qualidade e regularidade”, destaca Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Ela ressalta ainda que respeitar o próprio ritmo é essencial para transformar o estudo em um hábito sustentável e eficaz. Os pais podem desempenhar um papel relevante nesse processo, não apenas cobrando resultados, mas ajudando a criar condições favoráveis ao aprendizado. Estabelecer uma rotina em casa, limitar distrações e demonstrar interesse genuíno pelos estudos dos filhos fortalece a confiança dos estudantes e os motiva a persistirem. Também é importante que pais e responsáveis reconheçam os avanços, mesmo que pequenos, pois o incentivo contínuo ajuda a manter o engajamento ao longo do tempo. Outro ponto a considerar é a diversificação dos métodos de estudo. Estudar diferentes disciplinas no mesmo dia, alternando os tipos de atividade — leitura, prática de exercícios, gravações em áudio, resumos — contribui para a fixação do conteúdo e reduz a monotonia. Inserir pequenos desafios, como simular provas antigas, também ajuda na preparação emocional para os exames. Cada estudante possui características próprias e, por isso, testar métodos diferentes até encontrar os mais adequados faz parte do processo. O mais importante é manter uma rotina coerente, saber identificar o que funciona melhor para si e não deixar a preparação para a última hora. Estudar com organização e consciência torna o caminho mais leve e os resultados mais consistentes. Para mais informações sobre como estudar melhor, visite https://www.napratica.org.br/dicas-para-estudar-melhor-ciencia e https://estudareaprender.com/como-estudar-em-casa
21 de abril, 2025
Ações simples que ajudam a evitar o bullying
A observação atenta de pais, professores e colegas pode ser o primeiro passo para evitar que situações de bullying se instalem no ambiente escolar. Embora muitos casos sejam identificados depois que os danos já se manifestaram emocionalmente, existem sim formas eficazes de prevenir esse tipo de comportamento antes que ele se torne um padrão. Entre as ações mais simples e eficazes está o estímulo à empatia desde os primeiros anos escolares. Quando as crianças são incentivadas a se colocar no lugar do outro, a tendência de praticar atos de exclusão, zombarias ou agressões verbais diminui. Isso vale tanto para interações presenciais quanto para ambientes virtuais, onde o cyberbullying tem ganhado espaço. Uma das estratégias preventivas mais importantes é promover o diálogo aberto e constante. Crianças que se sentem ouvidas e respeitadas têm mais facilidade em relatar situações desconfortáveis ou em demonstrar quando algo está errado. “A escuta ativa, quando feita com atenção e sem julgamentos, é uma ferramenta poderosa na prevenção de conflitos”, afirma Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Também é possível desenvolver atividades pedagógicas voltadas à reflexão sobre as diferenças. Trabalhos em grupo que valorizem a diversidade, rodas de conversa sobre respeito e convivência, leituras de livros que abordem o tema e dramatizações que representem situações reais são formas de ensinar, na prática, o valor do outro. Os próprios alunos podem ser protagonistas das ações preventivas. Criar campanhas de conscientização dentro da escola, incentivar o apoio entre colegas e estabelecer redes de apoio entre turmas ajuda a criar um ambiente mais saudável. Nessas iniciativas, é importante que os estudantes aprendam a reconhecer os sinais do bullying e saibam como agir, seja como vítima, como testemunha ou até mesmo como quem já praticou atos agressivos e deseja mudar. Outro ponto importante é o fortalecimento da autoestima. Crianças e adolescentes com uma autoimagem positiva tendem a lidar melhor com críticas e pressões sociais, o que reduz o impacto das provocações e aumenta a confiança para denunciar ou se posicionar contra o bullying. No ambiente familiar, os pais devem observar mudanças de comportamento e manter uma rotina de diálogo afetuoso. Perguntar sobre o dia a dia, as amizades e as interações escolares ajuda a identificar qualquer sinal de alerta com mais rapidez. Além disso, atitudes como valorizar as conquistas dos filhos, ensinar sobre limites e respeito, e oferecer apoio emocional fazem parte do cuidado contínuo contra o bullying. Prevenir o bullying não é tarefa de um único ator. É uma construção coletiva que envolve escuta, empatia, firmeza e, acima de tudo, atenção constante às relações. Para mais informações sobre bullying, acesse brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying ou www.unicef.org/brazil/blog/bullying-e-violencia-escolar
16 de abril, 2025
Contos clássicos que ajudam no desenvolvimento infantil
“O Lobo Mau está chegando!” — basta essa frase para capturar a atenção de qualquer criança. Clássicos como “Os Três Porquinhos”, “Chapeuzinho Vermelho” e “A Lebre e a Tartaruga” são repetidos há gerações e continuam sendo protagonistas nos momentos de contação de histórias na educação infantil. Isso porque, além de prenderem a atenção, esses contos transmitem valores importantes e despertam habilidades cognitivas e emocionais. As histórias mais populares nos primeiros anos de escolarização tendem a combinar aventura com mensagens claras de coragem, persistência e justiça. Em “A Lebre e a Tartaruga”, por exemplo, a criança percebe que a arrogância pode atrapalhar o sucesso, enquanto a constância leva à conquista. Em “Cinderela”, a gentileza e a esperança são exaltadas. E em “João e o Pé de Feijão”, o pequeno ouvinte aprende sobre responsabilidade, risco e criatividade. Contar histórias é muito mais do que ler um livro. Quando bem conduzida, a narração envolve variações de voz, expressões faciais, gestos e até elementos visuais, como fantoches e objetos que ajudam a dar vida aos personagens. “A contação de histórias é uma forma de ensinar com afeto, despertando empatia e senso crítico nas crianças”, explica Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). A escuta ativa de uma história estimula a imaginação e amplia o vocabulário. Já a leitura, feita pela própria criança, desenvolve a autonomia e o raciocínio linguístico. Ambos os formatos são importantes e complementares. Mas é o vínculo emocional criado durante a escuta que faz com que a história se torne marcante e significativa. Entre os títulos mais recorrentes também estão “Branca de Neve”, “O Patinho Feio” e “O Pequeno Príncipe”, este último usado em adaptações voltadas ao universo infantil. Cada um desses contos traz uma abordagem única sobre aceitação, diversidade, autoconhecimento e amizade. Escolher histórias que dialoguem com o momento de vida da criança é um diferencial que amplia o impacto pedagógico da narrativa. Para que o hábito de ouvir e contar histórias seja produtivo, é importante respeitar o tempo e o interesse das crianças. O ideal é que o ambiente esteja calmo e acolhedor, incentivando a participação e o envolvimento. Questionar os pequenos sobre o que sentiram ou entenderam após a história também é uma maneira eficaz de aprofundar o conteúdo e fortalecer o aprendizado. Para saber mais sobre a importância da história infantil na educação, acesse https://www.culturagenial.com/historias-infantis-contos-para-criancas ou https://escoladainteligencia.com.br/blog/contacao-de-historias-na-educacao-infantil
14 de abril, 2025
Enem, uma decisão que pode abrir caminhos
Apesar de ser amplamente divulgado e adotado em todo o país, o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) não é obrigatório. O estudante pode concluir o ensino médio sem fazer a prova. No entanto, deixar de realizá-la significa abrir mão de uma série de oportunidades, especialmente no acesso ao ensino superior público e privado. Por isso, entender a real função do Enem e o que está em jogo pode fazer toda a diferença no planejamento acadêmico dos jovens. A nota do Enem é utilizada em programas como o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que oferece vagas em universidades públicas; o ProUni (Programa Universidade para Todos), que concede bolsas de estudo em instituições particulares; e o Fies, que financia cursos superiores com juros baixos. Além disso, universidades em outros países, como Portugal, aceitam a nota do Enem como critério de admissão de estudantes brasileiros. Cada um desses caminhos exige desempenho mínimo no exame, especialmente na redação. “Fazer o Enem amplia as possibilidades de ingresso no ensino superior e representa uma forma de democratizar o acesso à universidade”, ressalta Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Muitos estudantes conseguem estudar em instituições de renome com base exclusivamente no resultado obtido na prova. Embora algumas universidades mantenham vestibulares próprios, o Enem se tornou a principal forma de acesso ao ensino superior no Brasil. Isso não significa que todos os alunos precisam fazê-lo, mas sim que aqueles que almejam cursos superiores em universidades públicas, bolsas de estudo ou financiamento estudantil devem considerar seriamente a participação no exame. Além das oportunidades acadêmicas, a preparação para o Enem também proporciona desenvolvimento pessoal. Ao estudar para o exame, o aluno aprimora competências como interpretação de texto, raciocínio lógico e capacidade de argumentação, o que contribui para sua formação intelectual. O envolvimento com simulados, revisões, leitura de atualidades e redações semanais faz parte de um processo que ultrapassa o simples objetivo de passar numa prova. Outro fator importante é que o Enem oferece recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência, e seus critérios de inclusão favorecem estudantes de escolas públicas e de baixa renda. Assim, o exame também atua como instrumento de justiça social, aproximando diferentes realidades da mesma oportunidade educacional. Optar por não fazer o Enem não traz prejuízos diretos, mas pode limitar escolhas. Por isso, a decisão deve ser tomada com consciência dos caminhos que se pretende seguir após o ensino médio. Se a universidade faz parte dos planos, o Enem segue sendo o meio mais direto, abrangente e democrático de acesso ao ensino superior. Quer mais informações sobre o Enem? Acesse https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enem e vestibular.brasilescola.uol.com.br/enem
09 de abril, 2025
Quando o celular se torna indispensável demais
Ansiedade ao esquecer o celular em casa, desconforto por ficar alguns minutos offline e o impulso de verificar notificações mesmo sem razão são sinais comuns da nomofobia. O termo, derivado de no mobile phone phobia, define o medo exagerado de ficar sem o aparelho e tem afetado pessoas de diferentes idades — inclusive crianças e adolescentes. Em muitos casos, o celular deixou de ser uma ferramenta útil e passou a ocupar o centro da vida social e emocional de jovens. O uso excessivo pode provocar irritabilidade, insônia, queda de rendimento escolar, isolamento social e até sintomas físicos, como dores de cabeça e tensão nos olhos e punhos. A nomofobia, quando não identificada, tende a se agravar e prejudicar o equilíbrio entre a vida digital e a vida real. “Observar o comportamento e abrir espaço para conversas sobre o uso consciente da tecnologia são atitudes essenciais para prevenir o excesso”, afirma Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). A ligação entre nomofobia e saúde mental é direta. A compulsão por estar online, a necessidade de validação nas redes sociais e o medo de perder informações importantes contribuem para quadros de ansiedade e depressão. Em casos mais graves, o jovem evita ambientes onde o uso do celular é limitado, como aulas, reuniões e momentos em família — o que aprofunda ainda mais a dependência e o distanciamento social. Dentro da rotina escolar, a nomofobia pode se manifestar de formas sutis: distração constante, queda no desempenho, uso escondido do aparelho em sala de aula e dificuldades de concentração. Cabe aos educadores e pais perceberem esses sinais e atuarem com diálogo e limites claros, sem julgamentos ou punições imediatas. Uma das estratégias mais eficazes é promover momentos de desconexão. Incentivar atividades ao ar livre, leitura, práticas esportivas, jogos de tabuleiro e conversas em família ajuda a criança a perceber que há prazer e interação fora do universo digital. Também é importante estabelecer horários definidos para o uso do celular e evitar seu uso durante as refeições, antes de dormir ou em momentos de estudo. “Precisamos ensinar os jovens que estar conectado não significa estar disponível o tempo todo. Equilíbrio é o que garante o bem-estar”, completa Andressa. Em casos mais severos, o acompanhamento profissional pode ser necessário. Psicólogos e orientadores escolares ajudam a identificar os gatilhos da nomofobia e a criar estratégias personalizadas de enfrentamento, respeitando o tempo e as necessidades de cada criança ou adolescente. Para saber mais sobre a nomofobia, acesse camara.leg.br/radio/programas/977152-nomofobia-o-vicio-ao-celular-o-que-saber-e-como-evitar e exame.com/ciencia/nomofobia-entenda-o-que-e-o-transtorno-e-as-formas-de-minimiza-lo
07 de abril, 2025
Traços que constroem a infância
Garatujas feitas com lápis de cor ou giz de cera podem parecer aleatórias aos olhos dos adultos, mas para a criança que as desenha, elas têm valor simbólico e emocional. O desenho infantil é uma das primeiras formas de comunicação e desempenha um papel essencial no desenvolvimento motor, emocional, social e cognitivo. Quando desenham, as crianças não apenas se divertem: elas colocam no papel o que sentem, pensam ou observam. Isso acontece, sobretudo, em uma fase em que a linguagem verbal ainda está em formação. Antes de conseguirem expressar com clareza o que se passa dentro delas, as crianças usam as cores, formas e movimentos como uma maneira legítima de comunicação. Entre 18 e 24 meses, surgem os primeiros traços, chamados de garatujas. Nessa fase, a criança descobre o prazer do movimento e da criação. Com o tempo, os rabiscos evoluem para formas mais reconhecíveis, como círculos, linhas e figuras simples. Esse progresso indica o amadurecimento de habilidades motoras e cognitivas. E é justamente nessa trajetória que o desenho se torna uma ponte para a futura alfabetização. Ao controlar o lápis, ajustar a força da mão e organizar o espaço no papel, a criança se prepara para escrever. Desenhar é um exercício de coordenação motora fina, de organização do pensamento e também de raciocínio espacial. Quando uma criança compõe uma cena ou representa uma história em uma folha, está praticando habilidades que mais tarde serão fundamentais na escrita de palavras e frases. Mas os benefícios não param aí. “O desenho oferece às crianças um espaço seguro para expressarem emoções e criarem representações do mundo que as cerca”, afirma Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Colégio Pereira Rocha, de São Gonçalo. Ela reforça que, muitas vezes, os sentimentos mais profundos das crianças surgem espontaneamente nos desenhos, mesmo quando elas ainda não conseguem explicá-los com palavras. Além disso, o desenho pode ser uma importante ferramenta de socialização. Quando compartilham seus trabalhos, as crianças trocam experiências, explicam suas ideias, ouvem opiniões dos colegas e constroem um repertório coletivo de símbolos e significados. Também é comum que, ao desenhar juntas, elas representem momentos de convívio e aprendam a cooperar. A observação atenta dos desenhos infantis pode revelar muito aos pais e educadores. Mudanças nos temas, nas cores ou na intensidade dos traços podem sinalizar estados emocionais e oferecer pistas sobre como a criança está se sentindo. Com sensibilidade e abertura, é possível usar essa linguagem como um canal de diálogo. Para saber mais sobre a importância do desenho infantil, acesse https://www.museudaimaginacao.com.br/a-importancia-de-desenhar-para-o-desenvolvimento-infantil ou https://blog.institutosingularidades.edu.br/o-desenho-infantil-e-sua-contribuicao-no-desenvolvimento-da-escrita/
02 de abril, 2025
Como equilibrar atividades de alfabetização em casa
A frequência adequada das atividades de alfabetização realizadas em casa pode contribuir significativamente para o desenvolvimento das crianças. Embora o aprendizado formal geralmente se inicie aos seis anos, atividades simples podem começar antes disso, ainda na educação infantil. Brincadeiras com letras, leitura compartilhada e jogos educativos tornam a alfabetização prazerosa e eficaz. Encontrar o equilíbrio certo é essencial para não sobrecarregar a criança, garantindo que o processo seja sempre leve e divertido. Atividade de alfabetização em casa não devem ser uma obrigação exaustiva para os pequenos. Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Colégio Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ), explica que o ideal é manter uma frequência regular, mas com leveza. "Pequenos momentos diários dedicados à leitura ou a brincadeiras com letras são suficientes para criar uma associação positiva com o aprendizado", ressalta Juliana. Leitura diária é uma das atividades mais recomendadas por especialistas, pois desenvolve naturalmente o gosto pelas histórias e pela descoberta das letras e palavras. Não precisa ser uma atividade demorada; apenas quinze ou vinte minutos por dia podem fazer grande diferença. Além de estimular o interesse pela leitura, esse hábito fortalece o vínculo afetivo entre pais e filhos, criando memórias positivas relacionadas ao aprendizado. Jogos educativos também são importantes aliados nessa etapa. Eles tornam o aprendizado lúdico e divertido, mantendo a criança engajada e interessada. Brincadeiras com letras magnéticas na geladeira, jogos de memória com palavras ou quebra-cabeças ajudam a criança a reconhecer letras e sílabas, incentivando habilidades de raciocínio e concentração. Outra estratégia eficiente são atividades simples de escrita e desenho. Pedir que a criança escreva pequenas listas ou cartões pode ajudá-la a relacionar letras a sons e significados. O essencial é que essas atividades não sejam apresentadas como obrigações, mas sim como brincadeiras espontâneas. Ao manter uma rotina regular e equilibrada de atividades, os pais auxiliam diretamente o desenvolvimento das habilidades cognitivas fundamentais. Além da comunicação oral e escrita, atividades consistentes colaboram para a formação da autoestima e confiança da criança, favorecendo sua integração social e acadêmica. Juliana Figallo reforça ainda que, embora as atividades sejam importantes, cada criança tem seu próprio ritmo. "Observar as reações e o interesse da criança nas atividades propostas ajuda a ajustar a frequência e intensidade ideais," esclarece a educadora do Colégio Pereira Rocha. Para saber mais sobre atividades de alfabetização, acesse https://educador.com.br/atividades-de-alfabetizacao/ ou https://novaescola.org.br/planos-de-aula/alfabetizacao
31 de março, 2025
Boletim escolar, recompensas e equilíbrio emocional
Notas acima da média muitas vezes enchem os pais de orgulho. Em meio a essa satisfação, surge a dúvida: é certo recompensar financeiramente ou com presentes um bom boletim escolar? A questão vai além do “sim” ou “não” e exige reflexão sobre o que realmente se pretende reforçar: o resultado em si ou o esforço por trás dele. Premiar os filhos pelo desempenho pode sim ser positivo, desde que o foco esteja no processo e não apenas nos números. Recompensas que reconhecem a dedicação — como tempo de lazer em família ou um passeio especial — podem funcionar melhor do que prêmios materiais. Quando os pais dão ênfase ao empenho, mesmo diante de notas que ainda não atingiram o ideal, transmitem uma mensagem de valorização da jornada de aprendizado. Para Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Colégio Pereira Rocha, o incentivo precisa considerar a individualidade de cada aluno. “Antes de pensar em recompensas, é importante entender o caminho percorrido e os obstáculos enfrentados por cada estudante”, ressalta ela. Por outro lado, há riscos quando as recompensas são financeiras ou exageradamente ligadas ao boletim. Nesses casos, a criança pode associar o estudo apenas à obtenção de algo externo, perdendo o prazer intrínseco pelo saber. O desafio é justamente cultivar a motivação interna: aquela que leva o aluno a se interessar pelos temas estudados, a buscar soluções e a superar dificuldades, mesmo sem uma recompensa imediata. Boletins com notas baixas também exigem atenção cuidadosa. Em vez de punições, é mais produtivo criar um ambiente de escuta. Conversar sobre o que levou àquele resultado e traçar juntos estratégias de melhoria ajuda a construir autonomia. Oferecer apoio pedagógico, reorganizar a rotina de estudos e, sobretudo, demonstrar confiança no potencial do filho são atitudes que fortalecem emocionalmente o estudante. Outro fator importante é o impacto das expectativas familiares. Projetar sonhos e exigências sem considerar os interesses da criança pode gerar frustração e desmotivação. O boletim, nesse contexto, se transforma em um termômetro do diálogo entre pais e filhos, indicando se há espaço para o estudante se desenvolver com liberdade e segurança. “As famílias têm um papel essencial no incentivo ao aprendizado, mas também devem ter sensibilidade para acolher as limitações e individualidades de seus filhos”, comenta Andressa. Nem todo desempenho escolar reflete preguiça ou descaso. Muitas vezes, há ansiedade, insegurança ou dificuldades de aprendizagem que precisam ser identificadas com empatia. O boletim é, portanto, um dos instrumentos para acompanhar o percurso acadêmico, mas não deve ser tratado como um fim em si mesmo. Ao equilibrar elogios, acolhimento e desafios, os pais ajudam seus filhos a enxergar a educação como algo valioso por si só — e não apenas como uma via para obter prêmios ou evitar punições. Para mais informações sobre boletim escolar, acesse https://educacao.uol.com.br/noticias/2009/03/04/economistas-e-psicologos-divergem-sobre-dar-ou-nao-recompensas-para-estudantes.htm ou https://www.grudadoemvoce.com.br/blog/notas-na-escola/
26 de março, 2025
Saúde física e mental começam no prato
Verduras, frutas, cereais integrais, carnes magras e laticínios formam a base de uma alimentação capaz de impulsionar o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças. Esse cuidado com o cardápio vai além de garantir energia para as atividades diárias: ele fortalece o sistema imunológico, melhora a concentração, regula o sono e contribui até para o equilíbrio emocional dos pequenos. Por isso, pais e responsáveis devem estar atentos à qualidade dos alimentos que chegam ao prato dos filhos, principalmente durante os anos da educação infantil. Durante a infância, o organismo exige quantidades adequadas de nutrientes específicos para crescer com saúde. Vitaminas e minerais como cálcio, ferro, zinco e vitaminas do complexo B são fundamentais para a formação de ossos e músculos, além de exercerem influência direta sobre o funcionamento do cérebro. Quando a alimentação não oferece esses elementos em quantidade suficiente, podem surgir dificuldades escolares, maior propensão a infecções, fadiga e alterações de humor. Para além do ambiente familiar, a escola tem papel importante na formação de hábitos saudáveis. “Trabalhar a alimentação desde cedo é fundamental para que as crianças desenvolvam autonomia, senso crítico e aprendam a fazer boas escolhas”, ressalta Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha. Criar uma relação positiva com a comida desde os primeiros anos também previne problemas de saúde na fase adulta. Estudos mostram que crianças expostas a uma dieta balanceada têm menor risco de desenvolver obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares no futuro. Além disso, esse contato precoce com os alimentos naturais reduz a resistência a novos sabores e diminui o apelo por produtos ultraprocessados. A construção desse hábito pode começar de forma simples: incluir as crianças no preparo das refeições, levá-las a feiras e hortas, propor brincadeiras com os alimentos e conversar sobre suas origens e benefícios. “Quando a alimentação é tratada com naturalidade e afeto, ela deixa de ser uma imposição e passa a ser vista como um prazer”, completa Juliana. Outro aspecto essencial é ensinar a identificar os alimentos mais saudáveis. Leitura de rótulos, comparação de ingredientes e entendimento sobre o que é um produto ultraprocessado são conhecimentos importantes, que também podem ser desenvolvidos de forma lúdica e participativa na rotina familiar. Embora a correria do dia a dia dificulte escolhas sempre ideais, pequenas mudanças no cotidiano — como trocar refrigerantes por sucos naturais, substituir biscoitos por frutas e oferecer refeições mais coloridas — já representam um avanço significativo. Para saber mais sobre a importância da alimentação saudável na educação infantil, acesse www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/taina-alimentos/alimentacao-saudavel-educacao-infantil ou educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/estimulando-uma-alimentacao-saudavel-entre-as-criancas.htm
25 de março, 2025