25/03/2025
Autor:
Verduras, frutas, cereais integrais, carnes magras e laticínios formam a base de uma alimentação capaz de impulsionar o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças. Esse cuidado com o cardápio vai além de garantir energia para as atividades diárias: ele fortalece o sistema imunológico, melhora a concentração, regula o sono e contribui até para o equilíbrio emocional dos pequenos. Por isso, pais e responsáveis devem estar atentos à qualidade dos alimentos que chegam ao prato dos filhos, principalmente durante os anos da educação infantil.
Durante a infância, o organismo exige quantidades adequadas de nutrientes específicos para crescer com saúde. Vitaminas e minerais como cálcio, ferro, zinco e vitaminas do complexo B são fundamentais para a formação de ossos e músculos, além de exercerem influência direta sobre o funcionamento do cérebro. Quando a alimentação não oferece esses elementos em quantidade suficiente, podem surgir dificuldades escolares, maior propensão a infecções, fadiga e alterações de humor.
Para além do ambiente familiar, a escola tem papel importante na formação de hábitos saudáveis. “Trabalhar a alimentação desde cedo é fundamental para que as crianças desenvolvam autonomia, senso crítico e aprendam a fazer boas escolhas”, ressalta Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Colégio Pereira Rocha.
Criar uma relação positiva com a comida desde os primeiros anos também previne problemas de saúde na fase adulta. Estudos mostram que crianças expostas a uma dieta balanceada têm menor risco de desenvolver obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares no futuro. Além disso, esse contato precoce com os alimentos naturais reduz a resistência a novos sabores e diminui o apelo por produtos ultraprocessados.
A construção desse hábito pode começar de forma simples: incluir as crianças no preparo das refeições, levá-las a feiras e hortas, propor brincadeiras com os alimentos e conversar sobre suas origens e benefícios. “Quando a alimentação é tratada com naturalidade e afeto, ela deixa de ser uma imposição e passa a ser vista como um prazer”, completa Juliana.
Outro aspecto essencial é ensinar a identificar os alimentos mais saudáveis. Leitura de rótulos, comparação de ingredientes e entendimento sobre o que é um produto ultraprocessado são conhecimentos importantes, que também podem ser desenvolvidos de forma lúdica e participativa na rotina familiar.
Embora a correria do dia a dia dificulte escolhas sempre ideais, pequenas mudanças no cotidiano — como trocar refrigerantes por sucos naturais, substituir biscoitos por frutas e oferecer refeições mais coloridas — já representam um avanço significativo. Para saber mais sobre a importância da alimentação saudável na educação infantil, acesse www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/taina-alimentos/alimentacao-saudavel-educacao-infantil ou educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/estimulando-uma-alimentacao-saudavel-entre-as-criancas.htm