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Escolas que acolhem também cuidam das mães

Acolhimento escolar ajuda a aliviar as dores da maternidade

05/05/2025

O sentimento de culpa aparece quando uma mãe acredita que não está fazendo o suficiente, mesmo se desdobrando em mil tarefas. Já o medo interfere nas decisões diárias, tornando cada escolha uma fonte de ansiedade. A solidão, por sua vez, se manifesta mesmo quando há pessoas por perto, mas falta escuta e conexão real. E o estresse corrói a saúde emocional pouco a pouco, criando um cansaço que ultrapassa o físico. Essas quatro dores – culpa, medo, solidão e estresse – fazem parte da vivência de muitas mulheres, especialmente nos primeiros anos da maternidade.

Diante desse cenário, o papel das escolas vai além da educação das crianças. Elas podem atuar como pontos de apoio para as mães, especialmente quando mantêm uma relação sensível, respeitosa e empática com as famílias. Um acolhimento sincero, combinado com escuta ativa e comunicação transparente, é capaz de aliviar parte da carga emocional dessas mulheres. “A escola pode ser uma aliada no enfrentamento dos desafios emocionais da maternidade ao oferecer um ambiente seguro para o diálogo e o acolhimento”, afirma Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, em São Gonçalo (RJ).

Quando a mãe percebe que pode confiar na escola do filho, a pressão diminui. Isso porque ela sabe que está compartilhando a criação com uma instituição que compreende suas dificuldades, respeita seu tempo e valoriza suas decisões. Além disso, ações pontuais – como rodas de conversa, palestras com profissionais da saúde mental ou canais abertos de diálogo – contribuem para que essas dores deixem de ser invisíveis.

A culpa, por exemplo, pode ser amenizada quando a escola valida o esforço da mãe e mostra compreensão diante de imprevistos. Já o medo se reduz quando a instituição se comunica com clareza, orienta com cuidado e oferece segurança na rotina escolar.

Com relação à solidão, a escola pode ajudar a criar conexões entre mães que compartilham experiências similares, seja em eventos, grupos de pais ou espaços informais de convivência. Muitas vezes, é no bate-papo da saída ou numa conversa organizada pela escola que surgem redes de apoio transformadoras.

O estresse, por fim, tende a diminuir quando há empatia nas relações. Pequenos gestos, como respeitar as dificuldades de adaptação no início do ano letivo ou oferecer suporte em momentos mais delicados, fazem com que a mãe se sinta vista e respeitada.

A escola, quando compreende seu papel como espaço de escuta e cuidado, ajuda não apenas a fortalecer os vínculos familiares, mas também a construir uma comunidade mais saudável, onde mães e filhos crescem com mais equilíbrio emocional.

Para saber mais sobre dores que as mães sentem, visite https://leiturinha.com.br/blog/mommy-burnout-o-esgotamento-de-maes-sobrecarregadas/ e https://drauziovarella.uol.com.br/mulher/os-cuidados-com-a-saude-mental-das-maes-precisam-acontecer-desde-a-gestacao/

 


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