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Os impactos do excesso de celular na vida dos jovens

Quando o celular se torna indispensável demais

07/04/2025

Ansiedade ao esquecer o celular em casa, desconforto por ficar alguns minutos offline e o impulso de verificar notificações mesmo sem razão são sinais comuns da nomofobia. O termo, derivado de no mobile phone phobia, define o medo exagerado de ficar sem o aparelho e tem afetado pessoas de diferentes idades — inclusive crianças e adolescentes.

Em muitos casos, o celular deixou de ser uma ferramenta útil e passou a ocupar o centro da vida social e emocional de jovens. O uso excessivo pode provocar irritabilidade, insônia, queda de rendimento escolar, isolamento social e até sintomas físicos, como dores de cabeça e tensão nos olhos e punhos. A nomofobia, quando não identificada, tende a se agravar e prejudicar o equilíbrio entre a vida digital e a vida real.

Observar o comportamento e abrir espaço para conversas sobre o uso consciente da tecnologia são atitudes essenciais para prevenir o excesso”, afirma Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ).

A ligação entre nomofobia e saúde mental é direta. A compulsão por estar online, a necessidade de validação nas redes sociais e o medo de perder informações importantes contribuem para quadros de ansiedade e depressão. Em casos mais graves, o jovem evita ambientes onde o uso do celular é limitado, como aulas, reuniões e momentos em família — o que aprofunda ainda mais a dependência e o distanciamento social.

Dentro da rotina escolar, a nomofobia pode se manifestar de formas sutis: distração constante, queda no desempenho, uso escondido do aparelho em sala de aula e dificuldades de concentração. Cabe aos educadores e pais perceberem esses sinais e atuarem com diálogo e limites claros, sem julgamentos ou punições imediatas.

Uma das estratégias mais eficazes é promover momentos de desconexão. Incentivar atividades ao ar livre, leitura, práticas esportivas, jogos de tabuleiro e conversas em família ajuda a criança a perceber que há prazer e interação fora do universo digital. Também é importante estabelecer horários definidos para o uso do celular e evitar seu uso durante as refeições, antes de dormir ou em momentos de estudo.

Precisamos ensinar os jovens que estar conectado não significa estar disponível o tempo todo. Equilíbrio é o que garante o bem-estar”, completa Andressa.

Em casos mais severos, o acompanhamento profissional pode ser necessário. Psicólogos e orientadores escolares ajudam a identificar os gatilhos da nomofobia e a criar estratégias personalizadas de enfrentamento, respeitando o tempo e as necessidades de cada criança ou adolescente. Para saber mais sobre a nomofobia, acesse camara.leg.br/radio/programas/977152-nomofobia-o-vicio-ao-celular-o-que-saber-e-como-evitar e exame.com/ciencia/nomofobia-entenda-o-que-e-o-transtorno-e-as-formas-de-minimiza-lo 

 


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