25/06/2025
Explorar texturas diferentes, criar cenários com blocos de montar, experimentar como objetos se comportam na água. Todas essas são formas de despertar a curiosidade natural das crianças por meio de brincadeiras. Quando um ambiente convida ao movimento, à criação e à descoberta, o aprendizado surge espontaneamente, impulsionado pela vontade de entender o mundo ao redor.
Atividades simples como montar um quebra-cabeça, construir com peças ou fazer um jogo de adivinhação desenvolvem raciocínio lógico, criatividade e resolução de problemas. Mesmo um passeio no quintal pode se transformar em uma oportunidade de aprendizado, se incentivado com perguntas como “Por que essa folha caiu?”, “O que será que vive debaixo dessa pedra?” ou “Como a chuva molha a terra e alimenta a planta?”.
Os experimentos caseiros também são excelentes gatilhos para a curiosidade. Misturar vinagre com bicarbonato, plantar uma semente e acompanhar seu crescimento, observar a sombra mudando ao longo do dia — todas essas experiências despertam perguntas e incentivam a criança a procurar respostas com autonomia e empolgação. “Ao proporcionar vivências práticas, os adultos ajudam a transformar a curiosidade em aprendizado significativo”, afirma Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ).
O papel do adulto nesses momentos é essencial. É importante valorizar as perguntas das crianças e resistir à tentação de responder tudo de forma imediata. Estimular que elas pensem, investiguem e construam suas próprias hipóteses fortalece sua autoconfiança e o desejo de aprender.
Brincadeiras simbólicas, como faz de conta e encenação de histórias, também promovem descobertas. Ao interpretar personagens e situações imaginárias, a criança exercita empatia, amplia vocabulário e experimenta novas formas de pensar. Esse tipo de atividade favorece não só o desenvolvimento cognitivo, mas também o emocional e o social.
Além disso, jogos educativos, livros ilustrados, materiais de arte e atividades manuais ampliam as possibilidades de criação e observação. Crianças que têm acesso a diferentes estímulos sensoriais e intelectuais tendem a desenvolver uma visão mais curiosa e investigativa sobretudo o que as cerca.
Em casa, um ambiente que favorece a curiosidade não precisa ser sofisticado. Bastam objetos simples, espaço para explorar, tempo livre e a presença atenta de adultos dispostos a ouvir, propor desafios e acompanhar as descobertas com entusiasmo.
Ao integrar brincadeiras ao processo de aprendizagem, estamos não apenas promovendo o desenvolvimento da criança, mas também formando mentes criativas, interessadas e preparadas para construir conhecimento de forma autônoma e duradoura. Para saber mais sobre a importância de despertar a curiosidade na infância, visite https://escoladainteligencia.com.br/blog/curiosidade-infantil/ e https://www.museudaimaginacao.com.br/curiosidade-infantil-qual-a-sua-importancia-no-aprendizado-e-como-estimula-la/