14/04/2025
“O Lobo Mau está chegando!” — basta essa frase para capturar a atenção de qualquer criança. Clássicos como “Os Três Porquinhos”, “Chapeuzinho Vermelho” e “A Lebre e a Tartaruga” são repetidos há gerações e continuam sendo protagonistas nos momentos de contação de histórias na educação infantil. Isso porque, além de prenderem a atenção, esses contos transmitem valores importantes e despertam habilidades cognitivas e emocionais.
As histórias mais populares nos primeiros anos de escolarização tendem a combinar aventura com mensagens claras de coragem, persistência e justiça. Em “A Lebre e a Tartaruga”, por exemplo, a criança percebe que a arrogância pode atrapalhar o sucesso, enquanto a constância leva à conquista. Em “Cinderela”, a gentileza e a esperança são exaltadas. E em “João e o Pé de Feijão”, o pequeno ouvinte aprende sobre responsabilidade, risco e criatividade.
Contar histórias é muito mais do que ler um livro. Quando bem conduzida, a narração envolve variações de voz, expressões faciais, gestos e até elementos visuais, como fantoches e objetos que ajudam a dar vida aos personagens. “A contação de histórias é uma forma de ensinar com afeto, despertando empatia e senso crítico nas crianças”, explica Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ).
A escuta ativa de uma história estimula a imaginação e amplia o vocabulário. Já a leitura, feita pela própria criança, desenvolve a autonomia e o raciocínio linguístico. Ambos os formatos são importantes e complementares. Mas é o vínculo emocional criado durante a escuta que faz com que a história se torne marcante e significativa.
Entre os títulos mais recorrentes também estão “Branca de Neve”, “O Patinho Feio” e “O Pequeno Príncipe”, este último usado em adaptações voltadas ao universo infantil. Cada um desses contos traz uma abordagem única sobre aceitação, diversidade, autoconhecimento e amizade. Escolher histórias que dialoguem com o momento de vida da criança é um diferencial que amplia o impacto pedagógico da narrativa.
Para que o hábito de ouvir e contar histórias seja produtivo, é importante respeitar o tempo e o interesse das crianças. O ideal é que o ambiente esteja calmo e acolhedor, incentivando a participação e o envolvimento. Questionar os pequenos sobre o que sentiram ou entenderam após a história também é uma maneira eficaz de aprofundar o conteúdo e fortalecer o aprendizado.
Para saber mais sobre a importância da história infantil na educação, acesse https://www.culturagenial.com/historias-infantis-contos-para-criancas ou https://escoladainteligencia.com.br/blog/contacao-de-historias-na-educacao-infantil