Benefícios da empatia para crianças e adultos
Compreender o que outra pessoa sente não é apenas uma qualidade admirável, mas uma habilidade essencial para a convivência social. A empatia, definida como a capacidade de se colocar no lugar do outro, contribui diretamente para o desenvolvimento humano, melhora os relacionamentos e ajuda a construir ambientes mais respeitosos e saudáveis. Além de ser um valor humano importante, é também uma competência prática que pode transformar a forma como interagimos na escola, na família, no trabalho e na sociedade em geral. Diferente da simpatia, que envolve apenas o reconhecimento superficial das emoções de alguém, a empatia é um processo mais profundo. Ela exige escuta ativa, sensibilidade e disposição para compreender os sentimentos do outro. Crianças que aprendem desde cedo a se colocar no lugar do próximo crescem mais abertas ao diálogo, mais tolerantes e com maior capacidade de colaboração. Essa habilidade é também protetora contra comportamentos negativos, como bullying ou intolerância. Estudos em psicologia apontam que a empatia está diretamente ligada à inteligência emocional, conceito popularizado por Daniel Goleman. Isso significa que desenvolver empatia não é apenas um ato de bondade, mas um recurso que fortalece a autogestão, a capacidade de lidar com conflitos e a habilidade de criar laços sólidos. A empatia desde a infância É na infância que as bases emocionais e sociais mais importantes são construídas. Nesse período, a criança aprende a identificar emoções, reconhecer diferenças e responder de maneira respeitosa às necessidades dos outros. Quando um adulto valida os sentimentos de uma criança com frases como “eu entendo que você esteja triste” ou “parece que você ficou frustrado com essa situação”, ensina que todas as emoções são legítimas e que cuidar dos sentimentos dos outros é um gesto de respeito. No contexto escolar, a empatia pode aparecer em situações simples, como compartilhar um brinquedo, consolar um colega que chorou ou perceber quando alguém precisa de ajuda. Essas pequenas atitudes, repetidas ao longo do tempo, fortalecem a cooperação e a convivência saudável. Um dos maiores benefícios da empatia é a capacidade de criar vínculos sólidos. Pessoas empáticas escutam mais, compreendem melhor e são mais abertas ao diálogo. Isso favorece não apenas a amizade, mas também os relacionamentos familiares e profissionais. “A empatia é um dos pilares que sustentam a convivência saudável entre crianças e adultos, porque permite que cada indivíduo reconheça o outro como alguém digno de atenção, cuidado e respeito”, explica Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Essa postura amplia o sentimento de pertencimento e ajuda a construir ambientes de confiança. Em casa, a empatia aproxima pais e filhos, reforçando o vínculo afetivo. Na escola, cria uma atmosfera de acolhimento, em que os estudantes se sentem seguros para expressar opiniões, aprender com os erros e conviver com as diferenças. Prevenção de conflitos Conflitos fazem parte da vida social, mas a maneira como lidamos com eles pode ser muito diferente quando há empatia. Crianças e adolescentes que aprendem a se colocar no lugar do outro conseguem discutir pontos de vista sem desrespeito, reconhecer limites e buscar soluções conjuntas. Pesquisas internacionais mostram que programas escolares voltados para o desenvolvimento da empatia reduzem significativamente casos de bullying e aumentam a cooperação entre colegas. A empatia, portanto, não é apenas uma habilidade individual, mas um recurso coletivo que contribui para a harmonia de todo o grupo. Outro aspecto muitas vezes pouco lembrado é a relação entre empatia e aprendizado. Crianças emocionalmente acolhidas se sentem mais seguras para participar das atividades escolares, expressar dúvidas e colaborar em projetos em grupo. Professores que demonstram empatia fortalecem a confiança dos alunos e criam uma sala de aula mais inclusiva e estimulante. Além disso, quando estudantes aprendem a trabalhar em equipe de forma respeitosa, aumentam também suas habilidades de comunicação e resolução de problemas, competências que são fundamentais no desempenho acadêmico e em futuras carreiras profissionais. A empatia na adolescência e na vida adulta Na adolescência, a empatia torna-se ainda mais importante, pois é uma fase de afirmação de identidade, intensas emoções e necessidade de pertencimento. Jovens empáticos tendem a lidar melhor com frustrações, são menos propensos a desenvolver comportamentos agressivos e têm maior facilidade de criar relações de confiança. Já na vida adulta, a empatia se traduz em relacionamentos mais estáveis, maior colaboração no ambiente de trabalho e até melhor saúde mental. Estudos apontam que pessoas empáticas apresentam menos níveis de estresse e maior satisfação em suas relações pessoais e profissionais. A empatia não beneficia apenas indivíduos, mas também comunidades inteiras. Sociedades em que a empatia é valorizada são mais colaborativas, solidárias e inclusivas. Atitudes empáticas podem reduzir preconceitos, incentivar ações coletivas em prol do bem comum e promover a justiça social. Segundo Andressa Côrtes, “quando uma criança aprende a importância da empatia, ela leva esse valor para a vida adulta, transformando não apenas suas relações pessoais, mas também contribuindo para um mundo mais humano e respeitoso”. Estratégias para ensinar empatia às crianças Ensinar empatia não acontece de forma automática, mas exige intencionalidade. Algumas estratégias que podem ser aplicadas em casa ou em ambientes educativos incluem: Modelagem de comportamento: crianças observam e reproduzem as atitudes dos adultos. Ser empático no dia a dia é o primeiro passo. Diálogo sobre sentimentos: incentivar conversas abertas sobre emoções ajuda a criança a reconhecer e respeitar os sentimentos dos outros. Histórias e literatura: livros infantis com personagens diversos permitem que as crianças vivenciem diferentes pontos de vista. Brincadeiras de faz de conta: ao assumir papéis diferentes, a criança pratica imaginar como os outros pensam e sentem. Atos de bondade: incentivar pequenas ações de cuidado com colegas, vizinhos ou familiares reforça a importância da solidariedade. Essas práticas, repetidas ao longo do tempo, constroem uma base sólida para a empatia. Em um mundo cada vez mais interconectado, a empatia deixou de ser apenas uma virtude pessoal para se tornar uma competência valorizada em diferentes áreas da vida. No mercado de trabalho, por exemplo, empresas buscam profissionais capazes de trabalhar em equipe, ouvir clientes e propor soluções que levem em conta as necessidades coletivas. Para saber mais sobre empatia, visite https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2016/12/empatia-um-mundo-melhor-depende-do-seu-filho.html e https://www.cnnbrasil.com.br/saude/empatia-em-adolescentes-comeca-com-bons-relacionamentos-em-casa-diz-estudo/
25 de agosto, 2025
Estratégias para tornar a matemática mais envolvente
A matemática muitas vezes é vista como um dos grandes desafios da vida escolar. A percepção de que se trata de uma disciplina complexa e abstrata faz com que muitos alunos criem resistência desde cedo. No entanto, quando as atividades de matemática são apresentadas de forma dinâmica e significativa, o aprendizado se torna mais envolvente e produtivo.O interesse pela disciplina pode ser despertado tanto por abordagens inovadoras em sala de aula quanto por estímulos no ambiente familiar, fazendo com que o estudante perceba que a matemática não é apenas um conjunto de contas, mas uma linguagem para compreender o mundo. As atividades matemáticas desenvolvem o raciocínio lógico, a atenção e a capacidade de resolver problemas de maneira estruturada. Essa prática constante contribui para que os estudantes aprendam a analisar dados, a organizar ideias e a encontrar soluções criativas. Mais do que uma habilidade escolar, essa competência se reflete em várias situações da vida cotidiana, como calcular descontos em compras, planejar viagens, compreender gráficos em jornais ou organizar o orçamento familiar. Quando bem trabalhada, a matemática forma uma base sólida não apenas para o desempenho acadêmico, mas também para a vida prática. Muitos alunos associam a matemática à memorização de fórmulas, mas o que realmente desperta interesse é a contextualização. Ensinar porcentagens a partir de situações reais, como promoções em lojas, ou frações por meio de receitas culinárias, faz com que os conceitos façam sentido. Em vez de se tornarem abstrações distantes, esses conteúdos passam a dialogar com a realidade dos estudantes. A relação com o cotidiano é um dos caminhos mais eficazes para mudar a percepção negativa em relação à disciplina. Outro recurso poderoso está nos jogos educativos. A ludicidade é uma ferramenta que estimula a atenção, a cooperação e o raciocínio, criando um ambiente mais leve para aprender. Cruzadinhas numéricas, bingos de operações, caça-palavras matemáticos, dominós que exigem cálculos rápidos e até versões de jogos digitais de lógica ajudam a consolidar conteúdos de forma prazerosa. Em algumas escolas, professores têm desenvolvido até mesmo atividades inspiradas em escape rooms, nas quais os alunos precisam resolver enigmas matemáticos para avançar em uma história. Essas experiências unem desafio e diversão, favorecendo a fixação dos conceitos. Em casa, os pais também podem aproveitar momentos simples para estimular a prática. Ao cozinhar juntos, é possível pedir à criança que meça os ingredientes e calcule proporções. Em um passeio, pode-se propor que ela estime distâncias ou compare preços em diferentes estabelecimentos.Esporte e matemáticaAté atividades esportivas oferecem oportunidades para exercitar a matemática, como calcular médias de pontos em partidas ou porcentagens de aproveitamento. Essas pequenas experiências mostram que a disciplina está presente em tudo, reforçando a utilidade prática do conhecimento. Segundo Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ), “a matemática pode ser apresentada de forma acessível e interessante, desde que as atividades valorizem o cotidiano dos alunos e despertem a curiosidade natural deles”. Essa visão reforça que o interesse pela disciplina surge quando o aluno percebe que não está lidando com algo distante, mas com uma ferramenta de interpretação do mundo. A prática constante também é fundamental. Resolver problemas diariamente, revisitar conteúdos já aprendidos e desafiar-se com novos exercícios fortalece a memória e a concentração. O hábito de praticar atividades de matemática cria confiança, já que o aluno se acostuma a enfrentar desafios e aprende a valorizar o processo de tentativa e erro. Essa segurança se reflete não apenas nas avaliações escolares, mas também em exames mais complexos. O Enem, por exemplo, cobra grandezas proporcionais, estatística, interpretação de gráficos, funções e geometria. Estudantes que têm contato frequente com esses conteúdos chegam mais preparados e menos ansiosos. O mesmo vale para vestibulares tradicionais, que exigem domínio de raciocínio lógico e rapidez na resolução. Bom em matemática, bom em quase tudoOs benefícios da prática vão além da aprovação em provas. Pesquisas em psicologia cognitiva indicam que o raciocínio matemático fortalece áreas do cérebro ligadas à memória de trabalho, à tomada de decisão e ao pensamento abstrato. Isso explica por que alunos que se envolvem com atividades matemáticas tendem a apresentar bom desempenho em outras disciplinas, como ciências e até mesmo literatura, que exige interpretação lógica de estruturas narrativas. O treino frequente não apenas melhora o desempenho em cálculos, mas amplia a capacidade de pensar de forma crítica e estruturada. Para muitos estudantes, superar a barreira da matemática significa também ganhar autoestima. Ao perceber que consegue resolver problemas antes vistos como impossíveis, o aluno se sente mais confiante e motivado. “Quando o estudante percebe que a matemática não é apenas uma lista de contas, mas uma ferramenta para compreender o mundo, ele se envolve com mais facilidade nas atividades propostas”, reforça Andressa Côrtes. Essa confiança, adquirida no campo acadêmico, acaba se refletindo em outras áreas da vida, tornando o estudante mais preparado para desafios diversos. O apoio da tecnologia A tecnologia também desempenha um papel cada vez mais importante. Aplicativos de jogos de lógica, plataformas de exercícios personalizados e até programas de robótica e programação aproximam os alunos da matemática de maneira interativa. Em vez de apenas resolver contas, eles passam a aplicar conceitos em projetos práticos, como criar algoritmos ou montar protótipos. Esse tipo de experiência reforça a ideia de que a matemática é um instrumento para construir soluções reais. Além do ambiente escolar, o apoio familiar é indispensável. Pais que incentivam a leitura de livros e gibis, que jogam junto com os filhos e que demonstram interesse pelos desafios matemáticos contribuem para criar um ambiente positivo de aprendizado. Corrigir com paciência, celebrar os progressos e estimular a autonomia são atitudes que fazem diferença. A criança que cresce em um ambiente no qual a matemática é vista com naturalidade tende a encarar a disciplina sem receios. Ao unir diferentes estratégias, como a contextualização prática, os jogos, a tecnologia e o envolvimento da família, é possível transformar a matemática em uma experiência significativa. Mais do que decorar fórmulas, os estudantes passam a compreender a lógica por trás dos números e a valorizar o raciocínio estruturado. O interesse pelas atividades matemáticas não surge de um dia para o outro, mas é cultivado aos poucos, por meio de experiências que mostram que aprender pode ser prazeroso. Despertar o interesse pelas atividades de matemática exige criatividade e dedicação, mas o resultado compensa. A disciplina deixa de ser um obstáculo temido e passa a ser encarada como uma aliada no desenvolvimento pessoal e acadêmico. Com a prática regular, o aluno se prepara não apenas para provas escolares ou exames nacionais, mas para a vida. Afinal, compreender a matemática é compreender melhor o mundo que nos cerca. Para saber mais sobre atividades de matemática, visite https://www.matific.com/bra/pt-br/home/blog/2021/07/05/como-desenvolver-o-racioc%C3%ADnio-logico-matematico-dos-alunos/ e https://www.todamateria.com.br/matematica-no-enem/
20 de agosto, 2025
Como evitar a adultização infantil e preservar a infância
O vídeo publicado por Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, em agosto de 2025, escancarou um problema crescente: a exposição precoce de crianças a padrões adultos. A gravação, que viralizou e gerou milhões de visualizações, denunciava casos de sexualização infantil e apontava falhas na moderação de plataformas digitais. Além disso, mostrou como os algoritmos dessas redes funcionam para impulsionar esse tipo de material, ampliando o alcance de conteúdos nocivos. A repercussão foi tão intensa que o tema chegou ao Congresso Nacional, levando autoridades, famílias e educadores a repensarem estratégias de proteção à infância. O que significa adultização infantil Adultização infantil é o termo utilizado para definir a exposição de crianças e adolescentes a comportamentos, linguagens, responsabilidades e aparências típicas da vida adulta antes que estejam emocional e cognitivamente prontos. Isso pode se manifestar no uso de roupas e maquiagens inadequadas para a idade, no acesso a conteúdos sexuais ou sugestivos, na participação precoce em relacionamentos e até em cobranças excessivas por desempenho e postura adulta no ambiente familiar ou escolar. Embora o fenômeno exista há décadas, o ambiente digital acelerou e ampliou o problema, permitindo que padrões adultos cheguem até as crianças com poucos cliques. Como a internet acelera o problema As redes sociais funcionam com base em algoritmos que identificam interesses e oferecem conteúdos relacionados. Quando uma criança interage com algo que remete à estética adulta, rapidamente passa a receber recomendações semelhantes. Esse efeito cria um ciclo que reforça e amplia a exposição. Para agravar, conteúdos com apelo visual ou polêmico tendem a gerar maior engajamento, o que beneficia financeiramente criadores e plataformas. Em alguns casos, pais e responsáveis, em busca de popularidade ou retorno financeiro, acabam expondo seus filhos sem plena consciência das consequências. A exposição precoce a padrões adultos pode provocar ansiedade, insegurança, baixa autoestima e distorções na percepção do corpo. Também pode comprometer a compreensão de consentimento, limites e relacionamentos saudáveis. A criança, ao ser confrontada com expectativas para as quais não está pronta, perde parte da liberdade de experimentar sua idade de forma plena. “Garantir que a infância seja vivida no seu tempo é preservar a formação emocional e os valores que acompanharão o indivíduo por toda a vida”, afirma Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). O Estatuto da Criança e do Adolescente determina que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar a proteção integral contra qualquer forma de exploração. Isso inclui a exposição inadequada nas redes sociais. A legislação prevê responsabilização de pais, responsáveis, influenciadores e plataformas que permitam ou incentivem a divulgação de conteúdos nocivos. Em diversas situações recentes, órgãos públicos têm atuado com investigações, remoção de materiais e aplicação de penalidades. Essa atuação reforça a ideia de que a proteção da infância não é apenas uma escolha ética, mas também uma obrigação legal. Missão da família é prevenir A prevenção começa dentro de casa. É fundamental que pais e responsáveis conheçam as plataformas utilizadas pelos filhos e mantenham uma presença ativa no acompanhamento do conteúdo consumido. Estabelecer regras claras para o uso de dispositivos e conversar abertamente sobre segurança e privacidade são ações que fortalecem a relação de confiança. Crianças que se sentem ouvidas e respeitadas têm mais chances de relatar experiências que as incomodam, permitindo uma intervenção rápida e eficaz. O exemplo dado pelos adultos no uso consciente das redes também influencia diretamente o comportamento das crianças. O caso Felca também reacendeu a necessidade de políticas públicas mais eficazes para a proteção de menores na internet. Entre as propostas em discussão estão a verificação obrigatória de idade, a remoção rápida de conteúdos impróprios e a responsabilização de plataformas que não atuarem de forma preventiva. Essas medidas, aliadas a campanhas de conscientização que alcancem diferentes públicos, podem reduzir significativamente o alcance da adultização infantil. É essencial que essas ações considerem a diversidade social e cultural do país, garantindo que a proteção seja efetiva em todos os contextos. Como a escola contribui A escola, como espaço de formação e convivência, tem condições de identificar sinais de adultização precoce e agir preventivamente. Ao abordar temas como cidadania digital, respeito, autoestima e segurança online, ela oferece aos estudantes ferramentas para compreender e enfrentar os riscos do ambiente digital. Além disso, pode orientar famílias sobre práticas seguras e encaminhar casos suspeitos aos órgãos competentes. A parceria entre família e escola amplia a rede de proteção, tornando mais difícil que situações de risco passem despercebidas. Combater a adultização infantil exige esforços contínuos e coordenados. Educar crianças para reconhecer conteúdos nocivos, manter um acompanhamento próximo da vida digital, denunciar materiais impróprios e criar ambientes seguros são atitudes que precisam ser incorporadas ao dia a dia. Isso não significa limitar experiências, mas garantir que elas ocorram no momento certo, respeitando o ritmo de desenvolvimento de cada criança. A adultização infantil não se restringe a casos que ganham repercussão nacional. Muitas vezes, ela está presente em pequenas escolhas cotidianas, como o tipo de conteúdo assistido, a linguagem utilizada ou a forma como a criança é incentivada a se apresentar ao mundo. A repercussão do caso Felca serviu como alerta, mas a transformação real depende de mudanças contínuas nas práticas de famílias, escolas, governos e empresas de tecnologia. Proteger a infância é investir em um futuro mais saudável e seguro para todos. Ao garantir que cada fase seja vivida plenamente, damos à criança a oportunidade de crescer segura, confiante e preparada para enfrentar, no tempo certo, os desafios da vida adulta. Para saber mais sobre adultização infantil, visite https://gauchazh.clicrbs.com.br/viral/noticia/2025/08/felca-e-adultizacao-saiba-o-que-aconteceu-apos-a-repercussao-do-caso-levantado-pelo-youtuber-cme9yiseu0008014lbnwnan1c.html e https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/08/13/monetizacao-exploracao-de-menores-e-redes-de-pedofilia-entenda-denuncias-feitas-por-felca.ghtml
18 de agosto, 2025
Identificação e apoio a estudantes com dislexia
A dislexia é um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica que compromete a precisão e a fluência na leitura, a escrita e a interpretação de textos. A condição afeta a capacidade de associar letras e sons, reconhecer palavras e compreender estruturas gramaticais, dificultando o desempenho escolar. Não há relação entre dislexia e nível de inteligência; pessoas com essa condição podem alcançar excelentes resultados quando recebem acompanhamento adequado. O impacto da dislexia pode ser sentido desde a fase de alfabetização, com dificuldades para aprender a ler e escrever, até etapas mais avançadas da vida acadêmica. Crianças disléxicas tendem a apresentar leitura lenta, escrita desorganizada e maior esforço para compreender textos, o que pode gerar frustração e desmotivação. Reconhecer esses sinais e agir cedo é essencial para minimizar prejuízos e fortalecer a autoconfiança do estudante. Sinais que podem indicar dislexia Dificuldades de aprendizagem relacionadas à dislexia podem se manifestar antes mesmo da alfabetização. Na educação infantil, alguns sinais de alerta incluem atraso na fala, dificuldade para aprender rimas, problemas na memorização de músicas e pouca habilidade para organizar sequências, como os dias da semana. Alterações na coordenação motora fina, como dificuldade para segurar lápis, também podem aparecer. Durante os primeiros anos escolares, os sinais mais comuns incluem: Troca de letras com sons semelhantes, como “p” e “b” ou “d” e “t”; Lentidão para aprender a ler e escrever; Dificuldade em compreender e lembrar o que foi lido; Erros frequentes de ortografia; Desorganização ao copiar conteúdos da lousa; Problemas na estruturação de frases. A persistência desses sintomas, mesmo com ensino adequado, indica a necessidade de uma avaliação especializada para confirmar o diagnóstico. Como é feito o diagnóstico Não existe exame clínico único para identificar a dislexia. O diagnóstico é obtido a partir de uma avaliação multidisciplinar, envolvendo profissionais como fonoaudiólogos, psicopedagogos, psicólogos e neurologistas. Esse processo inclui entrevistas, análise do histórico escolar, aplicação de testes específicos e observação do desempenho da criança em diferentes tarefas. Distinguir a dislexia de outras condições com sintomas parecidos é fundamental. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), por exemplo, está relacionado à dificuldade de concentração e impulsividade, enquanto o Transtorno do Espectro Autista (TEA) envolve desafios na comunicação e interação social. A dislexia, por sua vez, está diretamente ligada ao processamento e reconhecimento da linguagem escrita. Estratégias de apoio no aprendizado Diversos recursos podem auxiliar estudantes com dislexia a desenvolver habilidades de leitura e escrita. Métodos como o fônico, que associa letras e sons, e o multissensorial, que combina estímulos visuais, auditivos e táteis, são eficazes para reforçar o aprendizado. Adaptações no ambiente escolar, como tempo extra para provas, uso de leitores de texto e fontes ampliadas, também fazem diferença. Atividades lúdicas, como jogos de rimas, caça-palavras e leitura compartilhada, ajudam a tornar o aprendizado mais dinâmico. “O suporte emocional é tão importante quanto as estratégias pedagógicas. Uma criança que se sente valorizada e compreendida tende a se engajar mais no processo de aprendizagem”, afirma Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, em São Gonçalo (RJ). A participação da família no dia a dia escolar é decisiva. Incentivar pequenas conquistas, criar momentos de leitura em casa e manter diálogo constante com professores fortalecem o progresso. Tratamento e acompanhamento contínuo O tratamento da dislexia não envolve medicamentos, mas sim intervenções educacionais e terapêuticas específicas. Fonoaudiólogos trabalham o desenvolvimento da consciência fonológica e a articulação da linguagem, enquanto psicopedagogos ajudam a adaptar métodos de ensino às necessidades individuais. O acompanhamento psicológico pode contribuir para lidar com frustrações e fortalecer a autoestima. Quanto mais cedo o estudante recebe diagnóstico e inicia acompanhamento, melhores são as chances de avanços significativos. Em casos mais leves, a criança pode superar grande parte das dificuldades com intervenções consistentes; já nos quadros mais severos, o apoio tende a ser necessário ao longo de toda a vida escolar. Dislexia na vida adulta Os efeitos da dislexia não desaparecem com o tempo, mas muitos adultos desenvolvem estratégias para contornar as dificuldades. Entre os desafios que podem persistir estão a leitura de textos longos, a organização de informações e a escrita formal. No entanto, habilidades como pensamento criativo, visão estratégica e raciocínio visual costumam ser pontos fortes de muitos disléxicos. O ambiente acadêmico e o mercado de trabalho devem estar preparados para oferecer condições adequadas a esses profissionais, como uso de recursos tecnológicos e ajustes de prazos para tarefas. A inclusão efetiva contribui para que talentos sejam reconhecidos independentemente das limitações. A dislexia é uma condição que exige compreensão e apoio contínuos. O conhecimento sobre suas características permite que pais e educadores adotem estratégias mais assertivas e criem um ambiente de aprendizado inclusivo. O diagnóstico precoce, somado a práticas pedagógicas adequadas, oferece à criança a chance de desenvolver seu potencial sem que as dificuldades se tornem barreiras intransponíveis. Valorizar as habilidades individuais e reconhecer que cada criança tem seu próprio ritmo é parte essencial do processo. Com suporte, paciência e incentivo, é possível transformar desafios em oportunidades e ajudar o estudante com dislexia a construir uma trajetória escolar e profissional de sucesso. Para saber mais sobre dislexia, visite https://www.ninhosdobrasil.com.br/dislexia-infantil e https://www.neurologica.com.br/blog/quais-sao-os-sintomas-e-opcoes-de-tratamento-para-dislexia-em-criancas/
13 de agosto, 2025
O mercado de trabalho que os jovens vão encontrar
A tecnologia tem transformado o modo como as pessoas se comunicam, consomem, estudam e trabalham. Essas mudanças refletem diretamente nas escolhas profissionais dos jovens, que passam a conviver com ocupações que não existiam há poucos anos e outras que estão se tornando obsoletas. Entender as transformações do mercado e as chamadas profissões do futuro é um passo essencial para planejar uma trajetória profissional mais segura e alinhada com os novos tempos. Setores como tecnologia da informação, saúde, sustentabilidade e educação são hoje apontados como os que mais devem gerar oportunidades nos próximos anos. A demanda crescente por soluções digitais, energia limpa, bem-estar e ensino de qualidade coloca essas áreas em destaque nos principais relatórios internacionais sobre tendências de emprego. O Fórum Econômico Mundial, por exemplo, destaca que as profissões com maior crescimento envolvem habilidades digitais avançadas, pensamento crítico, empatia e capacidade de adaptação. Entre as carreiras promissoras estão as que envolvem o desenvolvimento e a aplicação de inteligência artificial, a análise e interpretação de dados em larga escala, o planejamento e operação de sistemas em nuvem e a segurança da informação. Também crescem as oportunidades para quem trabalha com sustentabilidade, tanto no desenvolvimento de tecnologias para geração de energia limpa quanto na implantação de práticas responsáveis dentro de empresas e instituições. Na saúde, as transformações incluem o uso de tecnologias para atendimento remoto, a personalização dos cuidados, o uso de dados para diagnóstico e o fortalecimento de serviços voltados ao envelhecimento populacional. Isso amplia o campo de atuação para profissionais que aliem sensibilidade humana e domínio técnico em diferentes áreas da saúde e do cuidado pessoal. O marketing, por sua vez, evoluiu para estratégias cada vez mais centradas no digital. A presença de marcas em plataformas online exige profissionais com visão analítica, domínio de ferramentas digitais e sensibilidade para acompanhar tendências. A criatividade segue sendo valorizada, mas agora acompanhada de análise de dados, testes de desempenho e construção de estratégias escaláveis. Profissões do futuro e como os jovens podem se preparar A educação também passa por transformações relevantes. O crescimento do ensino híbrido e o uso de metodologias ativas impulsionam a procura por educadores com domínio de ferramentas digitais, capacidade de engajar diferentes perfis de estudantes e abertura para inovação. Além disso, temas como pensamento computacional, inteligência emocional e educação financeira tendem a ganhar cada vez mais espaço no currículo, exigindo profissionais preparados para esses novos desafios. No campo da agricultura, a modernização do setor inclui o uso de drones, sensores, máquinas automatizadas e análise de dados para aumentar a produtividade e reduzir o desperdício. O campo se torna um ambiente tecnológico, com espaço para profissionais que saibam unir conhecimento tradicional com inovação. Para se destacar nesse cenário, os estudantes devem se preparar desde cedo. Isso envolve tanto a formação técnica quanto o desenvolvimento de habilidades comportamentais — as chamadas soft skills. Ter domínio de ferramentas digitais, entender lógica de programação, saber interpretar dados e se comunicar com clareza são diferenciais importantes. Mas também fazem diferença qualidades como resiliência, empatia, colaboração, pensamento criativo, curiosidade e disposição para aprender continuamente. “As profissões do futuro exigem um perfil mais flexível, com autonomia e iniciativa. Os jovens precisam aprender a fazer boas escolhas, a trabalhar com propósito e a se manterem abertos às mudanças constantes do mundo do trabalho”, afirma Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, em São Gonçalo (RJ). Segundo ela, é papel da escola e da família ajudar os estudantes a se enxergarem como protagonistas da própria jornada. A escolha da carreira não precisa — e nem deve — ser feita de forma precipitada. A adolescência é um período de descobertas, e o contato com diferentes áreas pode ajudar o jovem a entender seus talentos, interesses e valores. Visitas a universidades, conversas com profissionais, participação em feiras de profissões, oficinas e programas de iniciação científica são caminhos que ampliam o repertório e favorecem decisões mais seguras. O domínio do inglês também segue sendo uma exigência frequente, especialmente para quem deseja atuar em empresas com presença internacional ou que utilizam plataformas, manuais e cursos estrangeiros. Saber se comunicar em outro idioma amplia as possibilidades e facilita o acesso a conteúdos atualizados. Cultivar uma mentalidade de aprendizado constante Ao contrário do que acontecia em gerações anteriores, as carreiras do futuro não seguirão um único caminho linear. Em muitos casos, o profissional precisará se reinventar várias vezes ao longo da vida. Estar disposto a aprender, se atualizar e desenvolver novas competências será um diferencial decisivo. A tecnologia, ao mesmo tempo em que substitui algumas funções repetitivas, também cria outras mais estratégicas e criativas. Isso exige que os estudantes não apenas acompanhem a evolução dos recursos disponíveis, mas saibam usá-los de maneira inteligente e ética. A formação profissional passa a ser um processo mais aberto, com espaço para cursos superiores, técnicos, especializações, certificações online e trilhas personalizadas de aprendizado. A reflexão sobre as profissões do futuro não deve ser encarada como pressão para os jovens decidirem agora o que farão pelo resto da vida, mas sim como um convite a se prepararem com mais consciência. O mundo está mudando — e eles farão parte ativa dessa transformação. Ao cultivar competências como responsabilidade, curiosidade, empatia e pensamento estratégico, estarão mais prontos para construir caminhos que unam realização pessoal e contribuição social. Os adultos, nesse processo, têm um papel de apoio. Escutar, orientar, apresentar possibilidades e incentivar a autonomia são atitudes que fazem diferença. Em vez de sugerir uma profissão por status ou tradição, vale ajudar o jovem a refletir sobre o que o motiva, quais desafios gosta de enfrentar e que tipo de impacto gostaria de causar no mundo. As profissões do futuro não são apenas uma lista de cargos e funções. Elas representam uma nova forma de trabalhar, mais conectada, multidisciplinar e dinâmica. Estar preparado para isso é um desafio real — mas também uma grande oportunidade de crescimento para quem souber aproveitar as transformações que estão em curso. Para saber mais sobre profissões do futuro, visite https://www.terra.com.br/noticias/educacao/carreira/quais-sao-as-profissoes-do-futuro-descubra,fd37aa545c17880c94264175bac27f39c3cjk2l6.html e https://www.sp.senac.br/blog/artigo/profissoes-do-futuro
11 de agosto, 2025
Aprender com jogos motiva e desenvolve o raciocínio
Ganhar pontos, avançar de fase ou vencer um desafio são elementos comuns nos jogos e que também podem ser aplicados ao ensino. A gamificação vem sendo cada vez mais utilizada como recurso pedagógico para tornar o aprendizado mais estimulante e eficaz. Ao transformar conteúdos escolares em experiências lúdicas, essa estratégia aumenta a motivação dos alunos e melhora a assimilação do conhecimento. Diferentemente dos métodos tradicionais, a gamificação utiliza ferramentas como recompensas, metas, rankings, missões e feedbacks contínuos. Essa combinação desperta a curiosidade, estimula o raciocínio lógico e incentiva a participação ativa. A criança deixa de ser apenas receptora de informações e passa a se envolver de forma prática com os desafios propostos. As atividades gamificadas não precisam, necessariamente, estar ligadas à tecnologia. É possível usar o conceito em jogos físicos, dinâmicas em grupo, competições saudáveis ou exercícios com pontuação. A chave está em criar um ambiente onde o aluno se sinta parte de um processo com objetivos claros, estímulo à superação e reconhecimento pelos avanços obtidos. Para os estudantes, esse tipo de abordagem facilita a concentração e o engajamento. Os jogos educativos criam um cenário de imersão que favorece o foco e transforma o erro em oportunidade de aprendizado. A possibilidade de tentar novamente, sem medo da reprovação imediata, contribui para o desenvolvimento da autonomia e da perseverança. Segundo Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ), o uso pedagógico de jogos pode trazer resultados duradouros. “A gamificação é uma ferramenta eficiente para despertar o interesse dos alunos e reforçar conteúdos de forma divertida e significativa”, comenta. Ela destaca que o envolvimento emocional promovido pela ludicidade favorece a retenção da informação e o desenvolvimento de competências socioemocionais. Jogos educativos ampliam o aprendizado com diversão Plataformas online como o Kahoot, Duolingo, Matific e Minecraft for Education são exemplos de recursos digitais baseados na gamificação. Elas permitem que o professor personalize atividades, acompanhe o progresso dos alunos em tempo real e promova interações em grupo. Já os jogos de tabuleiro adaptados para o conteúdo escolar continuam sendo uma alternativa acessível e eficiente, especialmente para as turmas iniciais. Na prática, a gamificação também possibilita trabalhar temas transversais, como ética, empatia e cooperação. Ao participar de jogos em grupo, os estudantes aprendem a lidar com frustrações, a respeitar regras e a escutar diferentes pontos de vista. Essa convivência favorece o desenvolvimento de habilidades que vão além do conteúdo acadêmico e preparam os alunos para interações mais conscientes. Outro benefício da gamificação é sua capacidade de personalizar o ritmo da aprendizagem. Os alunos podem repetir etapas, avançar em seu próprio tempo e focar em seus pontos de melhoria. Isso é especialmente importante para estudantes com estilos de aprendizagem variados, já que o formato lúdico permite abordagens mais visuais, práticas ou auditivas, dependendo da estrutura do jogo. Para os professores, a gamificação representa uma forma de diversificar as estratégias didáticas. Ela amplia o repertório de recursos disponíveis para trabalhar os conteúdos, ao mesmo tempo em que oferece mais indicadores sobre o envolvimento e a evolução de cada estudante. Os feedbacks gerados durante as atividades permitem ajustar o planejamento e direcionar melhor as intervenções pedagógicas. Desafios da gamificação O equilíbrio entre o conteúdo pedagógico e os elementos do jogo. Se os estímulos lúdicos forem muito intensos, podem desviar o foco da aprendizagem; se forem tímidos demais, perdem o poder de engajamento. Por isso, é fundamental que as atividades sejam bem planejadas, com regras claras, objetivos definidos e conexão direta com os temas que se deseja explorar. Outro cuidado necessário diz respeito à inclusão. O acesso a recursos tecnológicos ainda é desigual, e a aplicação da gamificação precisa considerar as condições reais dos estudantes. Jogos offline, dinâmicas coletivas em sala e recursos simples são alternativas importantes para garantir que todos possam participar da experiência com equidade. Além disso, o uso da gamificação precisa ser intencional. Ela não deve ser confundida com uma simples brincadeira. O jogo, quando aplicado de forma consciente, tem objetivos formativos claros e funciona como meio para o desenvolvimento de competências cognitivas e emocionais. A diversão é um instrumento, não o fim em si. A eficácia da gamificação também depende da postura dos adultos envolvidos no processo educativo. Pais e educadores têm papel importante ao valorizar o esforço, acompanhar os avanços e reconhecer os méritos das crianças ao longo do jogo. Esse apoio reforça o vínculo com o aprendizado e aumenta a autoconfiança dos alunos. Para os pais, compreender a lógica da gamificação pode ajudar a acompanhar melhor o desempenho escolar dos filhos. Observar como eles reagem a desafios, recompensas e interações pode fornecer pistas sobre suas habilidades, preferências e dificuldades. Esse olhar atento pode ser um aliado na parceria com a escola e na construção de uma trajetória escolar mais significativa. O próprio ambiente familiar pode incorporar elementos da gamificação de forma simples Criar desafios semanais com recompensas simbólicas, propor jogos educativos nos finais de semana ou incentivar a leitura com sistema de pontos são formas de prolongar, em casa, os efeitos positivos dessa metodologia. Ao integrar diversão, desafio e aprendizado, a gamificação se torna um caminho promissor para tornar o processo de ensino mais humano e eficaz. Ela respeita o ritmo dos estudantes, desperta o prazer em aprender e prepara as crianças para os desafios do presente e do futuro com mais leveza e confiança. Apesar de ser uma tendência atual, a ideia de aprender jogando é antiga. O que muda é a forma como os jogos são estruturados, aplicados e avaliados. O desafio para os educadores contemporâneos está em aproveitar o potencial da gamificação sem perder de vista os objetivos pedagógicos e o papel formativo da escola. Quando bem utilizada, a gamificação promove mais do que engajamento: ela forma alunos curiosos, participativos e mais preparados para lidar com problemas reais. O jogo, nesse contexto, deixa de ser apenas entretenimento e se torna uma ponte para o conhecimento. Para saber mais sobre gamificação, visite https://www.cnnbrasil.com.br/lifestyle/gamificacao-na-educacao/ e https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/a-gamificacao-na-educacao-infantil.htm
04 de agosto, 2025
Como distinguir reações naturais de transtornos emocionais
Crianças pequenas sentem medo do escuro, de barulhos altos, de se separarem dos pais ou até mesmo de monstros imaginários. Esse tipo de reação, apesar de parecer desconfortável, faz parte do desenvolvimento emocional e ajuda os pequenos a aprenderem a se proteger de riscos. No entanto, quando a intensidade do medo impede a criança de frequentar a escola, brincar ou realizar tarefas simples do cotidiano, pode ser sinal de fobia — e a diferença entre os dois conceitos é essencial para uma intervenção adequada. Enquanto o medo é uma resposta emocional normal a situações novas ou ameaçadoras, a fobia se caracteriza por um medo desproporcional, persistente e incapacitante. O simples fato de pensar em uma situação específica pode gerar crises de ansiedade, evasão de ambientes e até sintomas físicos como tremores, suor excessivo e dores no estômago. “Nem todo medo é um problema. Ele pode ser um sinal de alerta do corpo. Mas é importante observar quando esse medo começa a limitar a vida da criança”, afirma Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). O desenvolvimento natural do medo acompanha as etapas da infância. Nos bebês, a angústia da separação é mais frequente; já entre os três e seis anos, surgem medos mais ligados à imaginação. A partir dos sete anos, as crianças passam a temer perigos reais, como acidentes, doenças ou perdas. É esperado que esses medos diminuam com o tempo, conforme os pequenos amadurecem emocionalmente. Mas, se o quadro se intensifica, é sinal de alerta. Entre as fobias mais comuns na infância estão o medo de animais, de injeções, de lugares altos e o medo social — quando a criança evita interações ou apresentações por receio extremo de ser avaliada ou rejeitada. Essas situações provocam sofrimento contínuo e muitas vezes levam à evitação, prejudicando a convivência e o desenvolvimento. O acolhimento é o primeiro passo para ajudar. Validar os sentimentos da criança, ouvir com atenção e não ridicularizar seus medos são atitudes fundamentais. Técnicas como a exposição gradual e o uso de histórias infantis sobre superação de medos também contribuem positivamente. Outro recurso importante é o exemplo dos adultos: pais que demonstram calma diante de desafios ajudam a transmitir segurança. Em casos mais severos, é recomendável procurar um psicólogo especializado em infância. A terapia cognitivo-comportamental costuma apresentar bons resultados, oferecendo estratégias para lidar com o medo e restabelecer a rotina com mais leveza. A diferença entre medo e fobia está na intensidade e nos efeitos causados. Quando há prejuízo emocional e social, é hora de intervir com apoio e cuidado. Reconhecer essa linha tênue é um gesto de carinho e atenção ao desenvolvimento saudável das crianças.Para saber mais sobre medo infantil, visite https://leiturinha.com.br/blog/medo-alem-do-normal/ e https://www.vittude.com/blog/medo-infantil-como-trabalhar-psicologo/
30 de julho, 2025
Como o ambiente influencia o desenvolvimento da criança
Móveis baixos, prateleiras acessíveis e cores suaves não são apenas escolhas estéticas no quarto infantil. Esses elementos influenciam diretamente no comportamento da criança, promovendo independência, organização e conforto emocional. Pensar na decoração com foco no desenvolvimento transforma o quarto em mais do que um local de descanso: ele passa a ser um ambiente educativo e acolhedor. Um quarto infantil deve ser funcional e estimular o protagonismo desde cedo. Quando a criança consegue acessar sozinha seus brinquedos e livros, ela desenvolve noções de responsabilidade e autocuidado. Além disso, saber onde cada item está guardado contribui para criar uma rotina de organização que será útil por toda a vida. “É importante que a criança reconheça o quarto como seu espaço, onde ela se sente segura e pode se expressar livremente”, afirma Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). “Esse vínculo emocional com o ambiente estimula o bem-estar e a confiança”, completa. Elementos lúdicos, como murais de desenho, almofadas temáticas e brinquedos educativos, favorecem o desenvolvimento da imaginação. A decoração pode seguir os interesses da criança — como dinossauros, natureza ou personagens de histórias — para que ela se identifique ainda mais com o espaço. A organização é outro fator decisivo. Dividir o ambiente em zonas específicas — para brincar, estudar e dormir — ajuda a criança a entender a função de cada momento do dia. Uma bancada com altura adequada e boa iluminação torna o estudo mais agradável, enquanto nichos e baús auxiliam a manter o quarto em ordem com facilidade. O método Montessori também pode ser aplicado com adaptações simples. Camas baixas que evitam quedas, estantes ao alcance dos olhos e espelhos na altura da criança reforçam a autonomia e o senso de pertencimento. O quarto se torna um reflexo do ritmo da infância: acessível, acolhedor e cheio de possibilidades. Ao decorar o quarto infantil com intencionalidade, os pais contribuem para que seus filhos cresçam em um ambiente que respeita seus tempos e estimula seu desenvolvimento. Um espaço planejado com carinho e propósito pode fazer toda a diferença no dia a dia da criança, criando condições ideais para que ela aprenda, brinque e se desenvolva com mais liberdade e confiança. Para saber mais sobre como montar um quarto infantil, visite https://casavogue.globo.com/Smart/noticia/2022/01/como-criar-um-quarto-infantil-que-acompanhe-o-crescimento-da-crianca.html e https://www.revistasim.com.br/quarto-infantil/
28 de julho, 2025
Caminhos saudáveis para aliviar o estresse dos jovens
Insônia, dores de cabeça frequentes, irritabilidade e isolamento social são sinais comuns de que o adolescente está lidando com níveis elevados de estresse. Essa fase da vida é marcada por mudanças físicas e emocionais, cobranças escolares, dúvidas sobre o futuro e pressões sociais. Diante de tudo isso, é essencial que famílias e educadores saibam como acolher e orientar os jovens para que consigam desestressar e desenvolver habilidades emocionais mais saudáveis. Uma das estratégias mais eficientes é promover momentos regulares de atividade física. Caminhadas ao ar livre, esportes coletivos, dança ou até mesmo alongamentos simples liberam substâncias como a endorfina, que trazem alívio imediato para a tensão. Além disso, movimentar o corpo contribui para a qualidade do sono, melhora o humor e ajuda na concentração durante os estudos. Os hobbies também têm papel fundamental no controle do estresse. Estimular o adolescente a tocar um instrumento, desenhar, cozinhar, escrever ou praticar algum tipo de arte amplia sua capacidade de expressão e oferece um tempo de pausa das obrigações diárias. Essas atividades criam um espaço seguro de prazer e criatividade, que contribui diretamente para o equilíbrio emocional. “No processo de autoconhecimento, o adolescente precisa de suporte para reconhecer seus limites e lidar com frustrações sem se sobrecarregar”, explica Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Segundo ela, o diálogo constante com os adultos é essencial para que o jovem se sinta amparado diante dos desafios dessa fase. No ambiente escolar ou durante os momentos de estudo em casa, é importante que os adolescentes aprendam a organizar sua rotina. Um cronograma equilibrado, com tempo para revisão de conteúdos, pausas e descanso, reduz a sensação de sufocamento. Técnicas simples de respiração profunda, meditação guiada ou ouvir músicas calmas também ajudam a reduzir a ansiedade em momentos de maior tensão. Manter uma alimentação saudável e uma rotina de sono consistente complementa esse conjunto de estratégias. Evitar eletrônicos antes de dormir, limitar o consumo de cafeína e respeitar os horários de descanso são atitudes que fazem diferença no humor e na disposição. Outro ponto importante é incentivar conexões sociais positivas. Conversar com amigos, conviver com a família e compartilhar sentimentos são formas eficazes de aliviar a pressão interna. Quando o adolescente percebe que não está sozinho, sente-se mais forte para enfrentar os obstáculos. Ajudar o jovem a desestressar é investir no presente e no futuro. Quando ele aprende a reconhecer os sinais do próprio corpo e a aplicar estratégias saudáveis, desenvolve autonomia emocional, ganha resiliência e fortalece a saúde mental — um aprendizado que leva para toda a vida. Para saber mais sobre desestressar na adolescência, visite https://jornal.usp.br/ciencias/estudo-ajuda-a-entender-por-que-o-estresse-na-adolescencia-predispoe-a-doencas-psiquiatricas-na-fase-adulta/ e https://www.paho.org/pt/topicos/saude-mental-dos-adolescentes
23 de julho, 2025
Criatividade que transforma a infância
Manusear tintas, lápis, papéis coloridos e até massinha de modelar é mais do que uma brincadeira na infância. As atividades com artes visuais promovem importantes ganhos motores, cognitivos e emocionais, tornando-se aliadas do desenvolvimento integral das crianças. Ao desenhar, pintar e criar, elas aprendem a observar o mundo de forma mais sensível e expressar ideias e sentimentos com liberdade. Esse processo de descoberta e expressão acontece naturalmente. Ao escolher cores, formas e materiais, a criança exercita o pensamento crítico e a tomada de decisões. E quando compartilha suas criações, desenvolve também habilidades de comunicação e autoestima. “A arte proporciona um espaço seguro para que a criança se expresse sem medo de errar, o que fortalece sua autonomia e confiança”, comenta Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). As artes visuais também têm impacto direto no desenvolvimento motor fino, já que exigem coordenação olho-mão e o controle dos pequenos músculos das mãos e dedos. Isso contribui não apenas para a realização de atividades artísticas, mas também para ações do cotidiano, como segurar talheres ou escrever com firmeza. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reconhece a importância das artes visuais na formação das crianças. A proposta é que o ensino da arte seja plural, acessível e conectado à diversidade cultural. Por isso, as experiências artísticas devem incluir não apenas a produção, mas também a apreciação de diferentes expressões visuais, de forma que a criança amplie seu repertório e aprenda a valorizar culturas distintas. Iniciativas simples, como explorar diferentes materiais, misturar cores ou contar histórias por meio de desenhos, estimulam a imaginação e a criatividade. E quando essas práticas são inseridas de forma lúdica e respeitosa à fase de cada criança, os benefícios se tornam ainda mais evidentes: crianças mais concentradas, interessadas e preparadas para novos aprendizados. Incorporar as artes visuais na rotina das crianças é uma forma concreta de incentivar a curiosidade, o pensamento livre e a valorização da própria expressão. Mais do que formar artistas, o objetivo é cultivar mentes criativas, capazes de enxergar o mundo com mais empatia, sensibilidade e entusiasmo. Para saber mais sobre artes visuais, visite https://educamundo.com.br/blog/arte-educacao-importancia-desafios/ e https://www.focoeducacaoprofissional.com.br/blog/5-atividades-de-artes-para-educacao-Infantil
21 de julho, 2025
Convivência ativa estimula o bem-estar das crianças
A presença constante da tecnologia e das múltiplas tarefas diárias pode afastar os membros de uma família mesmo quando estão sob o mesmo teto. Criar oportunidades genuínas de diversão em família é uma forma eficaz de resgatar a convivência e estreitar os laços entre pais e filhos, promovendo saúde emocional, autoestima e aprendizado. Essas experiências conjuntas contribuem para que as crianças se sintam acolhidas, compreendidas e mais confiantes no ambiente familiar. Passar tempo de qualidade em família não exige grandes investimentos ou programações mirabolantes. Atividades simples, como cozinhar juntos, brincar de jogos de tabuleiro ou fazer caminhadas no fim de semana, são oportunidades valiosas para fortalecer o diálogo e o senso de pertencimento. Para as crianças, essa convivência vai além do entretenimento: ela serve como base para desenvolver habilidades emocionais e sociais que farão diferença na escola, nos relacionamentos e nas decisões futuras. “Momentos de diversão em família são bases emocionais que ajudam a criança a se sentir amada, confiante e parte de algo importante”, afirma Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). A convivência lúdica, portanto, não é um luxo, mas uma necessidade para a formação integral dos filhos. Cada faixa etária responde melhor a determinados tipos de atividades. Enquanto os pequenos costumam se encantar com brincadeiras simbólicas e atividades sensoriais, os adolescentes valorizam mais a escuta ativa, o respeito à sua autonomia e a chance de participar da escolha dos programas familiares. Incluir todos no planejamento garante que as experiências sejam agradáveis e significativas para todos. Além do impacto afetivo, a diversão em família também tem reflexos diretos na saúde mental. Crianças que crescem em ambientes onde há tempo de qualidade com os pais apresentam menor risco de desenvolver sintomas de ansiedade e depressão. A rotina de lazer compartilhado favorece o equilíbrio entre escola, trabalho e vida pessoal, aliviando o estresse e aumentando a disposição de todos os envolvidos. Por fim, cultivar momentos de descontração em família é também um legado que os filhos carregam para a vida adulta. Eles tendem a repetir, futuramente, os padrões positivos que vivenciaram na infância, contribuindo para novas gerações mais conectadas emocionalmente. Encontrar tempo para rir juntos, conversar sem pressa e criar boas memórias é uma decisão poderosa com efeitos duradouros. Para saber mais sobre diversão em família, visite https://www.paisefilhos.com.br/familia/10-ideias-para-um-final-de-semana-divertido-em-familia/ e https://lunetas.com.br/25-brincadeiras-para-fazer-em-familia/
16 de julho, 2025
Novas descobertas nas férias
Férias não significam apenas descanso, mas também a chance de revelar talentos escondidos. Quando estão livres da rotina e das cobranças escolares, crianças e adolescentes têm mais espaço para experimentar novas atividades com leveza, sem medo de errar ou de serem avaliados. Essa liberdade favorece o surgimento de hobbies, que podem se transformar em paixões duradouras ou simplesmente em momentos enriquecedores de lazer e aprendizado. Desenhar, cozinhar, aprender a tocar um instrumento, costurar, plantar ou até montar quebra-cabeças são práticas acessíveis que contribuem com o desenvolvimento motor, emocional e cognitivo. A experiência de criar algo com as próprias mãos ou compreender uma habilidade nova gera satisfação e reforça a confiança nas próprias capacidades. “O interesse genuíno por uma atividade pode ser o ponto de partida para conquistas emocionais e sociais muito significativas”, destaca Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). A tecnologia também pode ser uma aliada nesse processo, quando usada com critério. A internet oferece tutoriais de atividades criativas, como fotografia, mágica, programação e ilustração digital. Para muitos jovens, o primeiro contato com um novo interesse vem de um vídeo curto ou uma sugestão espontânea em uma rede social. Ao perceber o engajamento da criança, os adultos podem ajudar a transformar esse estímulo em prática contínua. A participação da família pode ser decisiva. Não se trata de direcionar ou impor tarefas, mas de incentivar e acompanhar, com escuta e disponibilidade. Quando os pais compartilham seus próprios passatempos ou convidam os filhos a experimentar algo juntos, criam oportunidades para o fortalecimento do vínculo afetivo. Uma simples caminhada em família pode ser o começo de um hábito saudável; um livro lido em conjunto pode abrir portas para o gosto pela leitura. Outro ponto importante é respeitar a autonomia da criança. Permitir que ela escolha o que deseja explorar evita que o hobby se transforme em mais uma obrigação. “Quando a atividade parte do interesse pessoal, a motivação é muito mais duradoura e os benefícios aparecem naturalmente”, comenta Juliana Figallo. Mesmo após o fim das férias, manter o contato com os hobbies pode ser uma forma saudável de equilibrar a rotina. Reservar um tempo no fim de semana ou nos feriados para continuar praticando o que foi iniciado durante a pausa escolar ajuda a consolidar o aprendizado e reforça que cuidar do bem-estar pessoal também deve ser prioridade. Desenvolver hobbies nas férias é um caminho simples, acessível e cheio de significado. Mais do que ocupar o tempo livre, essas atividades contribuem com a formação integral da criança, estimulando criatividade, disciplina, paciência e prazer em aprender por conta própria. Para saber mais sobre novos hobbies nas férias, visite https://educasc.com.br/formacao/5-hobbies-para-desenvolver-nas-ferias-escolares/?utm_source=chatgpt.com
14 de julho, 2025
Quando iniciar o desfralde com segurança e tranquilidade
Algumas crianças começam a demonstrar sinais de que estão prontas para deixar as fraldas por volta dos dois anos de idade, enquanto outras só revelam essa disposição mais tarde. O que define o início do desfralde não é uma data exata, mas a combinação de fatores físicos, emocionais e cognitivos. A criança precisa ser capaz de comunicar que está com vontade de ir ao banheiro, demonstrar incômodo com a fralda suja e ter algum nível de autonomia para se sentar no penico ou no vaso. Embora a faixa etária mais comum para o início do processo fique entre os 2 e 3 anos, o mais importante é que os pais estejam atentos às pistas que a própria criança dá. Forçar esse momento, por ansiedade ou comparação com outras crianças, pode gerar frustração, insegurança e até atrasos no desenvolvimento do controle fisiológico. “O sucesso do desfralde está diretamente ligado ao respeito ao tempo de cada criança, sem pressão nem punição, mas com apoio, paciência e incentivo positivo”, orienta Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Criar uma rotina clara é um dos passos mais recomendados. Levar a criança ao banheiro em horários fixos, como ao acordar, antes das refeições ou antes de dormir, ajuda a estabelecer um ritmo natural e reduz a chance de escapes. Também é útil incluir recursos visuais e lúdicos: historinhas, músicas e brinquedos podem tornar o momento mais leve e até divertido. Outra decisão importante é a escolha do equipamento: alguns se adaptam melhor ao penico, outros preferem o redutor de assento no vaso sanitário. O essencial é garantir que a criança se sinta segura. Durante essa fase, é comum haver acidentes — e eles devem ser tratados com naturalidade, nunca com broncas. O reforço positivo por cada avanço contribui para o fortalecimento da autoestima. O desfralde noturno, por sua vez, costuma levar mais tempo e não deve ser apressado. Mesmo após o controle diurno estar consolidado, o uso da fralda à noite pode permanecer por mais alguns meses ou até anos, o que é perfeitamente normal. Evitar comparações com irmãos, primos ou colegas de escola é outro ponto fundamental. Cada criança vive esse processo de maneira única, e transformá-lo em uma corrida pode comprometer a experiência de aprendizado. O papel dos adultos é dar suporte com calma, respeitando cada etapa. Com acolhimento, consistência e escuta ativa, o desfralde pode se tornar uma transição natural e tranquila na vida da criança — fortalecendo sua autonomia sem abrir espaço para traumas ou inseguranças. Para saber mais sobre desfralde, visite https://www.cesdcampinas.org.br/quando-comeca-o-processo-do-desfralde e https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/chega-de-polemica-saiba-quando-realmente-e-a-hora-de-comecar-a-despedir-das-fraldas/
09 de julho, 2025
Como se preparar para cada etapa do Vestibular Unicamp
A primeira etapa do Vestibular Unicamp reúne 72 questões objetivas de múltipla escolha e exige domínio de diversas áreas do conhecimento. A prova é dividida entre questões de Português, Matemática e disciplinas como História, Geografia, Biologia, Física, Química, Inglês, Sociologia e Filosofia. Com grande concorrência e alta exigência de conteúdo, essa fase já é um filtro importante no processo seletivo da Universidade Estadual de Campinas. Os candidatos aprovados seguem para a segunda fase, que é composta por provas dissertativas. Essa etapa é dividida em duas partes: uma comum, com perguntas interdisciplinares, e outra específica, de acordo com a área do curso escolhido. Cada questão vale quatro pontos e exige argumentação, análise e domínio de conteúdo. Para alguns cursos, como Arquitetura, Artes Visuais, Música e Dança, há ainda provas adicionais de habilidades específicas. A preparação deve começar com a leitura atenta do edital e das orientações da Comvest, comissão responsável pelo vestibular. Resolver provas anteriores, participar de simulados e revisar os conteúdos com regularidade são estratégias eficazes. Além disso, a Unicamp divulga anualmente uma lista de obras literárias obrigatórias, que servem de base para a avaliação de interpretação de texto e repertório cultural. Outro ponto importante é o equilíbrio entre estudo e descanso. “Estudar com foco é essencial, mas é o equilíbrio emocional que garante desempenho e bem-estar ao longo da preparação”, afirma Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). A recomendação é manter uma rotina realista, que respeite o tempo de assimilação dos conteúdos e inclua momentos de lazer e autocuidado. Entre os cursos mais concorridos da Unicamp estão Medicina, Direito, Engenharia de Computação e Ciência da Computação. A universidade também é conhecida pelo compromisso com a inclusão, por meio de programas de ação afirmativa e políticas que ampliam o acesso de estudantes de diferentes realidades sociais e étnicas. A universidade oferece cursos gratuitos e tem uma forte atuação em pesquisa e inovação, o que a torna ainda mais atrativa para quem busca uma formação de excelência. Por isso, compreender bem todas as fases do processo seletivo é um passo decisivo para quem pretende conquistar uma vaga. Com dedicação, organização e conhecimento das etapas do vestibular, os estudantes conseguem traçar um plano de estudo mais eficiente e aumentar as chances de aprovação. A preparação vai além do conteúdo: envolve também estratégia, disciplina e confiança para enfrentar cada fase com segurança. Para saber mais sobre o vestibular da Unicamp, visite https://querobolsa.com.br/unicamp-universidade-estadual-de-campinas e https://www.guiadacarreira.com.br/blog/cursos-unicamp
07 de julho, 2025
Criatividade que transforma a infância
Manusear tintas, lápis, papéis coloridos e até massinha de modelar é mais do que uma brincadeira na infância. As atividades com artes visuais promovem importantes ganhos motores, cognitivos e emocionais, tornando-se aliadas do desenvolvimento integral das crianças. Ao desenhar, pintar e criar, elas aprendem a observar o mundo de forma mais sensível e expressar ideias e sentimentos com liberdade. Esse processo de descoberta e expressão acontece naturalmente. Ao escolher cores, formas e materiais, a criança exercita o pensamento crítico e a tomada de decisões. E quando compartilha suas criações, desenvolve também habilidades de comunicação e autoestima. “A arte proporciona um espaço seguro para que a criança se expresse sem medo de errar, o que fortalece sua autonomia e confiança”, comenta Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). As artes visuais também têm impacto direto no desenvolvimento motor fino, já que exigem coordenação olho-mão e o controle dos pequenos músculos das mãos e dedos. Isso contribui não apenas para a realização de atividades artísticas, mas também para ações do cotidiano, como segurar talheres ou escrever com firmeza. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reconhece a importância das artes visuais na formação das crianças. A proposta é que o ensino da arte seja plural, acessível e conectado à diversidade cultural. Por isso, as experiências artísticas devem incluir não apenas a produção, mas também a apreciação de diferentes expressões visuais, de forma que a criança amplie seu repertório e aprenda a valorizar culturas distintas. Iniciativas simples, como explorar diferentes materiais, misturar cores ou contar histórias por meio de desenhos, estimulam a imaginação e a criatividade. E quando essas práticas são inseridas de forma lúdica e respeitosa à fase de cada criança, os benefícios se tornam ainda mais evidentes: crianças mais concentradas, interessadas e preparadas para novos aprendizados. Incorporar as artes visuais na rotina das crianças é uma forma concreta de incentivar a curiosidade, o pensamento livre e a valorização da própria expressão. Mais do que formar artistas, o objetivo é cultivar mentes criativas, capazes de enxergar o mundo com mais empatia, sensibilidade e entusiasmo. Para saber mais sobre artes visuais, visite https://educamundo.com.br/blog/arte-educacao-importancia-desafios/ e https://www.focoeducacaoprofissional.com.br/blog/5-atividades-de-artes-para-educacao-Infantil
02 de julho, 2025
Alimentação saudável começa no lanche do dia a dia
Transformar o lanche em uma oportunidade para aprender sobre escolhas saudáveis pode ser uma excelente estratégia para incentivar bons hábitos na infância. Frutas em formatos diferentes, pães integrais com recheios variados e preparações caseiras feitas com ingredientes naturais estimulam o paladar, a curiosidade e o prazer de comer bem. Além de garantir energia e nutrientes para o dia a dia, esses lanches ajudam a moldar preferências alimentares que acompanham a criança por toda a vida. A apresentação dos alimentos também tem papel importante: quando o lanche é colorido e bem montado, as chances de aceitação aumentam. Vale apostar em palitos de cenoura e pepino, frutas fatiadas em formas divertidas, sanduíches cortados com moldes e iogurtes caseiros com frutas picadas. Essas pequenas mudanças tornam o momento da refeição mais atrativo e agradável. Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ), reforça que o envolvimento das crianças na rotina alimentar tem grande impacto no comportamento à mesa: “Quando elas ajudam a preparar o lanche ou a escolher os ingredientes, se sentem mais curiosas e abertas a experimentar novos sabores”. Substituições simples também fazem diferença. Trocar biscoitos industrializados por bolinhos de banana com aveia, ou refrigerantes por água aromatizada com frutas, ajuda a reduzir o consumo de açúcar e ingredientes ultraprocessados. Para complementar, vale incluir pequenas porções de sementes, castanhas ou até chips de vegetais assados — tudo com moderação e variedade. Além do que é servido, o momento da refeição precisa ser respeitado. Ter horários definidos, comer sem pressa e evitar distrações eletrônicas ajuda a criança a reconhecer os sinais de fome e saciedade. Refeições em família são ideais para reforçar esses valores e dar bons exemplos no dia a dia. Montar uma lancheira saudável não exige receitas mirabolantes, mas sim planejamento e atenção aos detalhes. Quando o lanche da escola é equilibrado, saboroso e feito com afeto, a criança aprende que se alimentar bem pode ser uma experiência prazerosa e criativa — e esse é um dos aprendizados mais importantes para a vida toda. Para saber mais sobre a importância da alimentação saudável, visite https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-crianca/primeira-infancia/alimentacao-saudavel e https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/taina-alimentos/lanche-saudavel-para-criancas/
30 de junho, 2025
Brincar é o caminho para despertar a curiosidade nas crianças
Explorar texturas diferentes, criar cenários com blocos de montar, experimentar como objetos se comportam na água. Todas essas são formas de despertar a curiosidade natural das crianças por meio de brincadeiras. Quando um ambiente convida ao movimento, à criação e à descoberta, o aprendizado surge espontaneamente, impulsionado pela vontade de entender o mundo ao redor. Atividades simples como montar um quebra-cabeça, construir com peças ou fazer um jogo de adivinhação desenvolvem raciocínio lógico, criatividade e resolução de problemas. Mesmo um passeio no quintal pode se transformar em uma oportunidade de aprendizado, se incentivado com perguntas como “Por que essa folha caiu?”, “O que será que vive debaixo dessa pedra?” ou “Como a chuva molha a terra e alimenta a planta?”. Os experimentos caseiros também são excelentes gatilhos para a curiosidade. Misturar vinagre com bicarbonato, plantar uma semente e acompanhar seu crescimento, observar a sombra mudando ao longo do dia — todas essas experiências despertam perguntas e incentivam a criança a procurar respostas com autonomia e empolgação. “Ao proporcionar vivências práticas, os adultos ajudam a transformar a curiosidade em aprendizado significativo”, afirma Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). O papel do adulto nesses momentos é essencial. É importante valorizar as perguntas das crianças e resistir à tentação de responder tudo de forma imediata. Estimular que elas pensem, investiguem e construam suas próprias hipóteses fortalece sua autoconfiança e o desejo de aprender. Brincadeiras simbólicas, como faz de conta e encenação de histórias, também promovem descobertas. Ao interpretar personagens e situações imaginárias, a criança exercita empatia, amplia vocabulário e experimenta novas formas de pensar. Esse tipo de atividade favorece não só o desenvolvimento cognitivo, mas também o emocional e o social. Além disso, jogos educativos, livros ilustrados, materiais de arte e atividades manuais ampliam as possibilidades de criação e observação. Crianças que têm acesso a diferentes estímulos sensoriais e intelectuais tendem a desenvolver uma visão mais curiosa e investigativa sobretudo o que as cerca. Em casa, um ambiente que favorece a curiosidade não precisa ser sofisticado. Bastam objetos simples, espaço para explorar, tempo livre e a presença atenta de adultos dispostos a ouvir, propor desafios e acompanhar as descobertas com entusiasmo. Ao integrar brincadeiras ao processo de aprendizagem, estamos não apenas promovendo o desenvolvimento da criança, mas também formando mentes criativas, interessadas e preparadas para construir conhecimento de forma autônoma e duradoura. Para saber mais sobre a importância de despertar a curiosidade na infância, visite https://escoladainteligencia.com.br/blog/curiosidade-infantil/ e https://www.museudaimaginacao.com.br/curiosidade-infantil-qual-a-sua-importancia-no-aprendizado-e-como-estimula-la/
25 de junho, 2025
Estratégias que fazem a diferença nos estudos
Criar o hábito de estudar com disciplina e organização ainda é um dos maiores desafios de crianças e adolescentes. Quando o estudante aprende a estruturar sua rotina com métodos claros e técnicas adequadas, os resultados aparecem não só nas notas, mas também na autoconfiança e na motivação para aprender. Um dos primeiros passos é montar um plano de estudos realista. Ter um cronograma ajuda a dividir os conteúdos em blocos menores e evita a sobrecarga perto das avaliações. O ideal é que ele seja flexível e leve em conta o ritmo de cada aluno. Priorizar as matérias com mais dificuldade e incluir momentos de descanso são pontos que tornam o planejamento mais eficaz. Outro fator importante é o ambiente. Estudar em locais silenciosos, iluminados e organizados favorece a concentração. Pequenas mudanças, como silenciar o celular e manter uma garrafinha de água por perto, podem ajudar bastante no foco. Quando o estudante se sente confortável, ele aprende com mais facilidade. Além do ambiente e do planejamento, a escolha das técnicas certas é essencial. A revisão espaçada, por exemplo, consiste em revisar o conteúdo em intervalos regulares, o que aumenta a retenção da memória. Já os mapas mentais são excelentes para representar visualmente informações complexas, permitindo conexões rápidas entre conceitos. Para aprender com mais profundidade, a técnica de Feynman pode ser muito útil. Trata-se de explicar a matéria com palavras simples, como se estivesse ensinando alguém. Isso permite identificar pontos mal compreendidos e reforçar os conhecimentos. “O estudante que se compromete com um método consistente tende a avançar com mais autonomia e confiança”, afirma Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). A prática de exercícios também faz parte de qualquer preparação eficaz, principalmente em disciplinas exatas. Resolver questões com frequência ajuda a fixar o conteúdo, entender a estrutura das provas e identificar o que precisa ser reforçado. Já em matérias de leitura e interpretação, fazer resumos, fichamentos e releituras orientadas pode trazer bons resultados. Outro ponto que merece atenção é o equilíbrio entre estudo e descanso. O cérebro precisa de pausas para funcionar bem. Técnicas como o método Pomodoro — que alterna períodos curtos de estudo com intervalos regulares — são recomendadas para evitar a fadiga mental e melhorar a produtividade. Com organização, autoconhecimento e persistência, qualquer aluno pode desenvolver uma rotina de estudos mais eficiente. A escolha das técnicas deve considerar o perfil do estudante, seus objetivos e a forma como ele aprende melhor. O mais importante é transformar o estudo em um hábito saudável e constante — e não em um esforço concentrado apenas nas vésperas das provas. Para saber mais sobre estudos, visite https://brasilescola.uol.com.br/dicas-de-estudo/como-estudar.htm e https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/dicas/volta-as-aulas-veja-7-dicas-para-otimizar-os-estudos
23 de junho, 2025
Leitura fortalece o pensamento e amplia as conexões com o mundo
Crianças que leem com frequência desde cedo desenvolvem mais facilidade para se expressar, interpretar informações e compreender diferentes pontos de vista. A leitura estimula a criatividade e favorece o raciocínio lógico, pois exige atenção ao encadeamento das ideias e à construção dos personagens e situações. Além disso, o contato com livros infantis que tratam de temas como amizade, respeito, diversidade e empatia contribui para a formação de valores e comportamentos positivos. Com o crescimento, esse hábito continua sendo essencial. Crianças e adolescentes que leem de forma constante têm melhor desempenho escolar, maior concentração e mais autonomia para buscar conhecimento. Em vez de depender apenas das aulas, aprendem a se aprofundar nos conteúdos, pesquisando, relacionando informações e interpretando o mundo com mais criticidade. “A leitura desperta no estudante a capacidade de refletir, de argumentar e de se colocar no lugar do outro, o que é fundamental para o crescimento como cidadão”, afirma Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Outro ponto relevante é que a leitura impacta também a saúde emocional. Ler histórias com personagens que enfrentam dilemas ou desafios parecidos com os da vida real pode ajudar crianças e adolescentes a elaborarem seus próprios sentimentos. Em períodos de tensão ou ansiedade, mergulhar em um bom livro oferece alívio e promove relaxamento. Diversos estudos mostram que dedicar alguns minutos por dia à leitura pode reduzir significativamente os níveis de estresse. A criação de um ambiente favorável à leitura é parte essencial desse processo. Ter livros acessíveis em casa, propor horários fixos para a leitura diária, ler junto com os filhos e permitir que escolham temas que despertem seu interesse são atitudes que fazem diferença. É importante também valorizar os diferentes formatos — desde livros físicos até e-books ou revistas —, ampliando as possibilidades de acesso e tornando a experiência mais dinâmica. A prática constante da leitura fortalece conexões cerebrais e melhora a memória, a escrita e a fluência verbal. Com o tempo, os leitores adquirem um vocabulário mais amplo, desenvolvem maior domínio da linguagem e se comunicam com mais clareza. Esses benefícios se refletem não apenas na escola, mas em todos os contextos da vida, da entrevista de emprego à convivência em sociedade. Ler é um dos caminhos mais eficazes para expandir horizontes. Incentivar esse hábito desde a infância é oferecer às crianças uma ferramenta poderosa de crescimento pessoal, cultural e intelectual. Para saber mais sobre o tema “a importância da leitura”, visite https://www.todamateria.com.br/a-importancia-da-leitura e https://www.pucrs.br/blog/habito-de-leitura
18 de junho, 2025
Como cuidar da saúde emocional de crianças e adolescentes
Queda repentina no rendimento escolar, afastamento dos amigos, irritabilidade constante e alterações no sono podem ser sinais de que algo não vai bem com a saúde mental de uma criança ou adolescente. Mudanças de comportamento, ainda que sutis, precisam ser observadas com atenção, já que podem indicar desde fases passageiras de estresse até quadros mais sérios de ansiedade, depressão ou transtornos emocionais. Na escola, os professores e funcionários estão entre os primeiros a perceber alterações no comportamento dos alunos. Uma criança que costumava participar das aulas e passa a se isolar, ou um estudante que começa a ter explosões de raiva sem motivo aparente, por exemplo, pode estar enfrentando um problema emocional. Em muitos casos, esses sinais são confundidos com “birra” ou “desinteresse”, o que dificulta a busca por ajuda adequada. A colaboração entre escola e família é essencial nesse processo. A saúde mental está diretamente ligada à forma como o estudante lida com emoções, relações interpessoais e desafios da rotina. Quando esse equilíbrio é afetado, surgem sintomas como falta de concentração, dificuldades para dormir, baixa autoestima e até crises de choro ou comportamento agressivo. Esses sintomas não devem ser ignorados, mesmo que pareçam isolados ou passageiros. Para Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ), é importante que o ambiente escolar favoreça o diálogo e o acolhimento. “Quando os alunos sentem que têm com quem contar, expressam com mais facilidade o que estão sentindo. Isso faz toda a diferença na prevenção e no cuidado com a saúde mental”, afirma. Outro fator relevante é a presença de uma rede de apoio. Isso envolve não apenas profissionais da escola, mas também o envolvimento da família e, quando necessário, o encaminhamento para acompanhamento psicológico. Quanto mais cedo os sinais forem identificados, maiores são as chances de intervenção eficaz e de recuperação da estabilidade emocional. O estigma em torno das questões de saúde mental ainda é um desafio. Muitos alunos evitam falar sobre seus sentimentos por medo de serem julgados, e nem sempre os pais têm conhecimento ou preparo para lidar com o assunto. Criar espaços seguros de escuta, incentivar a expressão das emoções e trabalhar a empatia dentro e fora da sala de aula são caminhos possíveis para enfrentar esse obstáculo. Por fim, é essencial lembrar que a saúde mental não é apenas a ausência de doenças, mas sim a capacidade de lidar com as emoções de forma equilibrada e funcional. Identificar problemas nesse campo não é fácil, mas a observação cuidadosa e o acolhimento constante fazem a diferença para que os alunos se desenvolvam com mais segurança, bem-estar e autonomia. Para saber mais sobre saúde mental, acesse https://www.saudementalnaescola.com/ e https://drauziovarella.uol.com.br/psiquiatria/saude-mental-nas-escolas-como-os-professores-podem-ajudar-seus-alunos
16 de junho, 2025
Orientações práticas para fazer uma boa redação no Enem
Dissertar sobre um tema atual e propor uma solução viável são dois dos principais desafios enfrentados pelos estudantes no momento de elaborar a redação do Enem. A proposta exige um texto dissertativo-argumentativo, com introdução, desenvolvimento e conclusão, sempre respeitando a estrutura formal e o uso da norma-padrão da língua portuguesa. A tese, apresentada na introdução, deve ser clara e apresentar a opinião do candidato sobre o problema. Nos parágrafos de desenvolvimento, é fundamental construir argumentos com base em fatos, dados e exemplos. Já a conclusão precisa retomar a tese e apresentar uma proposta de intervenção detalhada, com ações concretas, responsáveis envolvidos e viabilidade clara. “Uma boa proposta de intervenção deve ser ética, respeitar os direitos humanos e apresentar meios práticos para enfrentar o problema tratado”, destaca Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Ela lembra que a proposta tem peso na nota final e deve ser construída com cuidado. A nota da redação é calculada com base em cinco competências. Elas avaliam desde o domínio da escrita formal até a capacidade de argumentar de forma coesa e propor uma solução estruturada. Erros gramaticais recorrentes, incoerência nos argumentos, estrutura confusa ou ausência de proposta podem comprometer seriamente o desempenho do candidato. Para evitar problemas, é importante ler com atenção os textos de apoio fornecidos pela prova, pois eles ajudam a compreender o tema proposto. Outro ponto essencial é manter-se atualizado sobre assuntos sociais, políticos e culturais do Brasil. Os temas das últimas edições, como “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil” (2024) e “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil” (2021), mostram que o exame cobra reflexão crítica sobre questões relevantes e atuais. A prática é uma das melhores formas de se preparar. Escrever redações com regularidade, ler bons textos e estudar produções nota mil de edições anteriores são estratégias que ajudam a aprimorar a organização das ideias e o uso da linguagem. Além disso, submeter os textos a correções especializadas permite identificar e corrigir erros recorrentes. Durante a prova, administrar bem o tempo é indispensável. Muitos estudantes deixam a redação para o fim e acabam sem tempo de revisar. Elaborar um rascunho com calma, revisar o conteúdo e só depois passá-lo para a folha definitiva ajuda a evitar deslizes que poderiam ser facilmente corrigidos. A redação do Enem é uma excelente oportunidade para o estudante mostrar sua capacidade de análise, argumentação e compromisso com a transformação social. Uma preparação consistente, aliada à prática e à atenção aos detalhes, pode ser determinante para alcançar uma boa pontuação e conquistar a vaga desejada no ensino superior. Para saber mais sobre a redação do Enem, visite https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/enem/como-fazer-redacao-enem.htm e http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/40141-redacao-nota-mil
11 de junho, 2025
Quando o excesso de energia precisa de atenção
Trocar constantemente de lugar, falar sem parar, interromper os outros e não conseguir se concentrar por mais de alguns minutos em uma atividade comum. Quando esses comportamentos são frequentes, em diferentes ambientes e impactam a rotina, podem ser sinais de que a criança está enfrentando mais do que apenas uma fase agitada. A criança hiperativa costuma apresentar dificuldades de foco, impulsividade, desorganização e uma energia difícil de conter, mesmo em situações que exigem calma, como uma atividade em sala de aula ou o momento de fazer a lição de casa. Esses comportamentos não surgem de forma isolada e nem sempre indicam desobediência. Na maioria dos casos, revelam um funcionamento neurológico específico, que precisa ser compreendido com cuidado. Muitas vezes, a hiperatividade é associada ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), condição que interfere na capacidade da criança de regular seus impulsos e manter a atenção por tempo suficiente para realizar uma tarefa. O diagnóstico exige avaliação clínica especializada, mas os primeiros sinais costumam ser notados em casa ou na escola, a partir de comportamentos repetitivos e que se mantêm ao longo do tempo. “Quando a agitação constante começa a atrapalhar o rendimento escolar e os relacionamentos, é hora de observar mais de perto e buscar orientação profissional”, explica Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Entre os sintomas mais comuns estão: falar em excesso, dificuldade de esperar a vez, mexer-se o tempo todo, mesmo quando precisa estar sentado, agir sem pensar nas consequências e desviar a atenção com facilidade. Além disso, muitas crianças hiperativas apresentam sono irregular, o que afeta diretamente o comportamento e o aprendizado no dia seguinte. A distinção entre uma criança hiperativa e uma criança apenas mais ativa ou entusiasmada pode ser sutil. Por isso, é fundamental considerar a intensidade, a duração e a frequência desses comportamentos. Crianças hiperativas demonstram esses sinais de forma persistente e intensa, prejudicando seu desempenho acadêmico, sua convivência social e sua autoestima. O tratamento envolve diferentes profissionais, incluindo médicos, psicólogos e pedagogos. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos; em outros, estratégias comportamentais, rotina bem estruturada e atividades que favoreçam a concentração já trazem bons resultados. O apoio da família e da escola é essencial nesse processo. Quanto mais cedo houver acompanhamento adequado, maiores são as chances de a criança desenvolver seu potencial com mais equilíbrio e segurança. Reconhecer os sintomas e buscar ajuda são passos fundamentais para um futuro mais saudável e produtivo. Para saber mais sobre crianças hiperativas, acesse https://www.psicologo.com.br/blog/hiperatividade-infantil-agitacao-ou-indisciplina/ e https://conteudo.zenklub.com.br/blog/para-voce/hiperatividade/
09 de junho, 2025
As bases do desenvolvimento emocional na escola
Controlar as próprias emoções, ouvir o outro com respeito, lidar com frustrações e trabalhar em grupo são atitudes cada vez mais valorizadas na formação dos alunos. Esses comportamentos fazem parte das chamadas competências socioemocionais, habilidades essenciais para a vida em sociedade e que, segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), devem ser desenvolvidas ao longo de toda a Educação Básica. Essas competências estão organizadas em pilares que orientam tanto o processo de ensino quanto o amadurecimento pessoal dos estudantes. Um deles é o autoconhecimento, que envolve identificar emoções, reconhecer limites e valorizar os próprios pontos fortes. Quando os alunos desenvolvem essa habilidade, conseguem tomar decisões mais conscientes, lidar com desafios com mais equilíbrio e se expressar com mais clareza. Outro pilar fundamental é a empatia e a capacidade de cooperação. Entender o ponto de vista do outro, acolher diferenças e trabalhar em equipe são atitudes que favorecem ambientes respeitosos e colaborativos. “As competências socioemocionais preparam o estudante para conviver com o diferente e agir com responsabilidade em todas as esferas da vida”, afirma Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). A tomada de decisões responsáveis é mais um ponto de destaque. Esse pilar está ligado à ética, à cidadania e à consciência social. Ao desenvolver essa competência, o aluno aprende a refletir antes de agir, considerando consequências, contextos e valores. Atitudes como escolher parceiros de trabalho de forma justa, respeitar regras ou participar de decisões coletivas na escola são exemplos do exercício prático dessa habilidade. A gestão das emoções também está entre os pilares centrais. Envolve aprender a reconhecer sentimentos como raiva, tristeza, alegria ou frustração, e encontrar maneiras saudáveis de lidar com eles. Isso reduz conflitos, melhora a convivência e favorece o bem-estar emocional. Estratégias como rodas de conversa, exercícios de respiração e atividades de escuta ativa contribuem para esse aprendizado. A habilidade de estabelecer e manter relacionamentos saudáveis completa o conjunto de competências. Saber se comunicar com clareza, resolver conflitos com diálogo e manter vínculos positivos são práticas que se constroem diariamente. Elas influenciam desde o rendimento escolar até a maneira como os alunos se relacionam com a família, os colegas e, futuramente, com o ambiente profissional. Ao considerar esses pilares como parte da formação integral do estudante, pais e educadores contribuem não apenas para o desempenho acadêmico, mas para o preparo dos jovens diante dos desafios da vida adulta. Para saber mais sobre competências socioemocionais, acesse https://noticias.portaldaindustria.com.br/listas/10-competencias-socioemocionais-que-devem-ser-desenvolvidas-na-escola/ e https://institutoayrtonsenna.org.br/o-que-defendemos/competencias-socioemocionais-estudantes
04 de junho, 2025
Tecnologia, diversidade e propósito moldam a visão da geração alpha
Menores de idade que navegam com autonomia, aprendem novas funções digitais com rapidez e se comunicam em múltiplos canais ao mesmo tempo. Essa é uma das faces mais visíveis da geração alpha, composta por crianças nascidas a partir de 2010. Diferente das gerações anteriores, elas não conheceram o mundo sem internet, smartphones ou assistentes virtuais. Para os alphas, a tecnologia não é uma ferramenta, mas uma extensão natural de suas vidas. Essa familiaridade com o digital molda uma visão de mundo marcada por agilidade, diversidade e participação ativa. Desde cedo, as crianças dessa geração aprendem a buscar respostas sozinhas, criar conteúdos e se expressar em diferentes plataformas. Estão acostumadas à velocidade das interações e ao imediatismo, o que pode tornar desafiador o desenvolvimento da paciência e da concentração — habilidades que ainda precisam ser cultivadas com atenção por pais e educadores. Outro ponto que diferencia a geração alpha é a naturalidade com que lidam com a diversidade. Para eles, é comum conviver com diferentes configurações familiares, formas de expressão e contextos culturais. Isso gera uma visão menos rígida e mais aberta do mundo, além de uma expectativa por respeito mútuo e inclusão em todos os espaços. “Observar como a geração alpha pensa, sente e reage ao ambiente à sua volta é essencial para orientar práticas mais eficazes em casa e na escola”, destaca Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Essa geração também demonstra uma forte preocupação com o futuro. Assuntos como mudanças climáticas, sustentabilidade e justiça social não lhes são estranhos — pelo contrário, fazem parte do seu vocabulário e da sua formação. Isso mostra o quanto estão atentos aos problemas do mundo e desejam participar ativamente das transformações. Por outro lado, essa mesma geração enfrenta o desafio de equilibrar o tempo online com as interações presenciais. O excesso de estímulos digitais pode afetar a qualidade do sono, a saúde mental e o desenvolvimento emocional. Por isso, torna-se importante promover momentos de desconexão, incentivar o diálogo e propor experiências que fortaleçam o vínculo com o mundo físico. A geração alpha carrega um grande potencial de inovação e mudança. Ao compreender sua visão de mundo, pais e professores podem criar estratégias mais assertivas para desenvolver autonomia, empatia e pensamento crítico — características fundamentais para uma formação sólida e humana. Para saber mais sobre a geração alpha, visite https://www.meioemensagem.com.br/proxxima/geracao-alpha e https://www.dentrodahistoria.com.br/blog/familia/desenvolvimento-infantil/geracao-alpha-caracteristicas
02 de junho, 2025
Como a teoria das inteligências múltiplas muda a forma de aprender
O psicólogo e pesquisador Howard Gardner ficou conhecido mundialmente por propor uma visão mais ampla e inclusiva da inteligência. Em vez de considerar apenas o raciocínio lógico ou a linguagem como medidas de capacidade intelectual, Gardner argumentou que existem diferentes formas de inteligência, todas com valor e potencial próprios. Essa teoria, chamada de inteligências múltiplas, alterou profundamente a maneira como a aprendizagem passou a ser compreendida e praticada. Professor da Universidade de Harvard e influenciado por nomes como Jean Piaget e Robert Sternberg, Gardner investigou tanto pessoas com altas habilidades quanto indivíduos com lesões cerebrais. A partir dessas observações, concluiu que há múltiplas habilidades cognitivas que não podem ser resumidas em um único teste de QI. Inicialmente, Gardner identificou sete tipos de inteligência. Com o tempo, acrescentou outras duas, totalizando nove: linguística, lógico-matemática, espacial, corporal-cinestésica, musical, interpessoal, intrapessoal, naturalista e existencial. Cada pessoa possui essas inteligências em diferentes níveis de desenvolvimento, o que ajuda a explicar por que alguns aprendem melhor por meio da música, enquanto outros se destacam em esportes, interação social ou observação da natureza. “Compreender que os estudantes aprendem de maneiras distintas amplia as possibilidades de ensino e valoriza talentos que antes eram ignorados”, destaca Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Segundo ela, essa perspectiva permite adaptar atividades e reconhecer o potencial único de cada criança. A teoria das inteligências múltiplas também ajuda pais e responsáveis a compreender melhor os filhos. Uma criança introspectiva, por exemplo, pode ter alta inteligência intrapessoal, o que não significa falta de interesse ou empenho, mas sim uma forma diferente de se expressar e aprender. Já outra, com habilidades em desenho ou construção, pode ter a inteligência espacial como destaque. Além de contribuir para o desenvolvimento acadêmico, a teoria tem impacto direto na autoestima e no bem-estar emocional dos alunos. Ao perceberem que suas habilidades são reconhecidas, mesmo que não estejam ligadas ao desempenho tradicional em provas, os estudantes se sentem mais motivados e confiantes. Essa abordagem também orienta escolhas de vida mais alinhadas às aptidões individuais. Alguém com inteligência musical pode se realizar como compositor ou educador; quem demonstra facilidade em lidar com o outro pode se desenvolver na psicologia, no ensino ou na liderança. Para saber mais sobre inteligências múltiplas, acesse https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/inteligencias-multiplasnovo-conceito-educacao.htm e https://www.inteligenciadevida.com.br/pt/conteudo/quem-e-howard-gardner-especialistas-em-educacao/
28 de maio, 2025
Estratégias modernas para potencializar a aprendizagem
Quando o estudante é estimulado a resolver um problema real, refletir em grupo sobre um tema atual ou construir algo com as próprias mãos, ele desenvolve habilidades muito além da memorização. Esse é o princípio das metodologias ativas, cada vez mais presentes nos debates sobre inovação no ensino e na forma como crianças e adolescentes aprendem. Ao colocar o aluno no centro do processo, essas estratégias promovem mais autonomia, engajamento e capacidade de análise. Deixar de ser apenas receptor de informações e passar a construir conhecimento por meio da experiência transforma o modo como o conteúdo é assimilado. Projetos, atividades práticas, simulações, storytelling e até elementos de jogos são usados para tornar a aprendizagem mais interativa. “Não se trata de abandonar o conteúdo, mas de criar situações em que o estudante se envolva com ele de forma ativa, o que favorece a retenção e o desenvolvimento de competências”, afirma Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Ela destaca que o papel do professor, nesse modelo, é o de mediador que provoca o pensamento e estimula a autonomia. Entre as estratégias mais conhecidas estão a sala de aula invertida, onde o aluno estuda a teoria em casa e utiliza o tempo de aula para discutir e praticar, e a aprendizagem baseada em projetos, que incentiva a busca por soluções para situações reais. Também são aplicadas a gamificação, que insere dinâmicas de jogos no contexto escolar, e o design thinking, usado para resolução criativa de desafios. A aplicação prática dessas metodologias exige capacitação dos professores, escolha adequada de recursos e, muitas vezes, apoio tecnológico. Plataformas digitais, vídeos, ambientes virtuais de aprendizagem e aplicativos específicos podem complementar as propostas pedagógicas, oferecendo aos alunos diferentes formas de explorar o conteúdo. Outro fator importante é o envolvimento das famílias. Quando os responsáveis entendem o propósito das atividades e incentivam a participação dos filhos, o aprendizado se fortalece ainda mais. O diálogo entre escola e família é essencial para o sucesso dessas práticas, especialmente na educação básica. Adotar metodologias ativas é, portanto, mais do que uma tendência: é uma resposta aos desafios de um mundo em constante transformação. Ao estimular o protagonismo, o pensamento crítico e o trabalho em equipe, essas estratégias preparam os alunos para se tornarem cidadãos mais preparados, criativos e confiantes. Para saber mais sobre metodologias ativas, visite https://www.totvs.com/blog/instituicao-de-ensino/metodologias-ativas-de-aprendizagem e https://professor.escoladigital.pr.gov.br/metodologias_ativas
26 de maio, 2025
Uma fase decisiva para o crescimento escolar e pessoal
A infância e a adolescência são momentos de descobertas, mudanças e construção de identidade. É nesse período que o ensino fundamental exerce um papel decisivo, oferecendo a base para o desenvolvimento intelectual, social e emocional dos estudantes. Com duração de nove anos, essa etapa acompanha crianças dos 6 aos 14 anos, ajudando-as a formar o alicerce necessário para os próximos ciclos da vida escolar e também para a convivência em sociedade. Nos primeiros anos, a alfabetização ocupa lugar central. Aprender a ler e escrever é apenas o começo de um processo que também envolve o desenvolvimento do raciocínio lógico, da autonomia e da criatividade. Já nos anos finais, os conteúdos se diversificam e exigem dos alunos um grau maior de responsabilidade, organização e reflexão. A convivência com novos professores e o aprofundamento nas áreas do conhecimento favorecem o amadurecimento pessoal e acadêmico. “É uma fase que exige sensibilidade dos adultos e escuta verdadeira. Os alunos precisam de orientação, mas também de espaço para construir seu próprio caminho”, afirma Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Esse processo educativo, segundo ela, precisa ir além da sala de aula, envolvendo a escuta ativa, o estímulo à autonomia e o apoio às necessidades emocionais dos estudantes. Outro desafio importante está em lidar com a diversidade de ritmos e estilos de aprendizagem. Nem todos os alunos aprendem da mesma maneira ou no mesmo tempo. Respeitar essas diferenças, adaptando métodos e conteúdos, é essencial para garantir um percurso escolar mais inclusivo e eficaz. Além disso, o acompanhamento emocional deve caminhar junto com o desenvolvimento acadêmico, especialmente na transição entre a infância e a adolescência. A tecnologia também passa a fazer parte do cotidiano educacional. Quando bem aplicada, ela pode enriquecer o aprendizado, conectar os estudantes a novos conteúdos e estimular a curiosidade. No entanto, é preciso cuidado para que o uso das ferramentas digitais seja equilibrado e focado em objetivos pedagógicos claros. O ensino fundamental, mais que uma etapa preparatória para o ensino médio, estrutura o pensamento, forma o caráter e fortalece as habilidades que acompanharão o estudante em sua trajetória escolar e de vida. O que se constrói no ensino fundamental permanece como referência para os próximos ciclos. Tanto nos conteúdos quanto nas atitudes, essa etapa fortalece a base que sustenta o avanço escolar e o amadurecimento pessoal.Para saber mais sobre o Ensino Fundamental, acesse https://www.educamaisbrasil.com.br/etapa-de-formacao-e-series/ensino-fundamental-i ou https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/escolas/o-ensino-fundamental-e-ate-que-serie
21 de maio, 2025
Saúde, valores e socialização na rotina escolar
A educação física estimula o corpo e, ao mesmo tempo, contribui para o desenvolvimento da mente e das emoções. Ao praticar esportes ou participar de brincadeiras orientadas, a criança aprimora sua coordenação motora, descobre suas habilidades, aprende a trabalhar em grupo e começa a lidar com vitórias e frustrações de forma mais saudável. Desde os primeiros anos da vida escolar, esse contato com o movimento é essencial para promover o crescimento físico equilibrado e a formação de hábitos saudáveis que tendem a acompanhar o estudante ao longo da vida. Além dos benefícios visíveis no corpo, a prática constante de atividades físicas fortalece habilidades cognitivas importantes, como foco, memória e organização. Diversas pesquisas mostram que a movimentação corporal, ao ativar diferentes áreas do cérebro, tem impacto direto no desempenho escolar. Crianças mais ativas tendem a ter mais energia para lidar com a rotina, menos dificuldades de atenção e uma convivência mais saudável com colegas e professores. Outro aspecto fundamental da educação física nas escolas está relacionado à socialização. Ao participar de jogos e dinâmicas em grupo, os alunos vivenciam na prática conceitos como empatia, cooperação, solidariedade e respeito às diferenças. Isso se torna ainda mais evidente quando os professores promovem um ambiente onde o espírito de equipe vale mais do que o resultado das partidas. “A aula de educação física deve ser um espaço de encontro e valorização das diferenças, onde todos se sintam acolhidos para participar, errar, melhorar e se divertir”, explica Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Outro ponto que merece destaque é o vínculo entre a educação física e o cuidado com a saúde. A criança que compreende, desde cedo, o funcionamento do próprio corpo e a importância de se manter ativa está mais preparada para fazer escolhas conscientes sobre sua alimentação, postura, respiração e descanso. Essas noções contribuem não apenas para a prevenção de doenças, como também para o bem-estar emocional. Vale lembrar que a educação física não se resume ao esporte. Mesmo crianças que não se identificam com modalidades competitivas encontram nas aulas uma oportunidade de explorar o próprio corpo por meio de dança, circuitos, atividades recreativas e até meditação guiada. Isso favorece a autoconfiança e o autoconhecimento. “É na diversidade de propostas que o aluno encontra sua forma de se expressar fisicamente, desenvolvendo autoestima e consciência corporal”, ressalta Andressa. Para saber mais sobre a importância da educação física nas escolas, visite https://sportsjob.com.br/a-importancia-da-educacao-fisica-escolar-na-formacao-do-individuo e https://www.institutoclaro.org.br/educacao/nossas-novidades/noticias/educacao-fisica-veja-26-planos-de-aula-para-o-ensino-fundamental-e-medio/
19 de maio, 2025
Identificar sintomas da dengue nas crianças pode evitar complicações
Febre alta repentina, dor de cabeça, manchas avermelhadas na pele e cansaço fora do comum são sinais que devem acender o alerta em pais e educadores. Em tempos de aumento nos casos de dengue, reconhecer os primeiros sintomas nas crianças pode fazer diferença no diagnóstico e no tratamento, evitando o agravamento da doença. A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se prolifera em locais com água parada. Como os sintomas iniciais são parecidos com os de outras viroses comuns na infância, como gripe ou resfriado, é essencial observar o conjunto de manifestações e o contexto — por exemplo, se há casos registrados na vizinhança ou na escola. Alguns sinais, como vômitos persistentes, dor abdominal intensa, sangramentos no nariz ou nas gengivas, além de sonolência excessiva ou irritabilidade, podem indicar a evolução para formas mais graves da doença e exigem atendimento médico imediato. “A rapidez na identificação dos sintomas pode evitar complicações e garantir um tratamento mais seguro”, afirma Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Nas crianças, a atenção precisa ser redobrada, pois muitas vezes elas não conseguem descrever com clareza o que estão sentindo. A observação cuidadosa dos adultos é indispensável para perceber mudanças no comportamento, apatia ou recusa em se alimentar. Vale lembrar que, nos pequenos, a desidratação também pode ocorrer mais rapidamente. O diagnóstico da dengue é feito com base nos sintomas e na confirmação por exames laboratoriais, como sorologia ou PCR. Em casos leves, o tratamento inclui repouso, ingestão frequente de líquidos e uso de medicamentos para controle da febre — sempre com orientação médica. Anti-inflamatórios e ácido acetilsalicílico, por exemplo, devem ser evitados, pois aumentam o risco de sangramentos. A prevenção, no entanto, continua sendo a medida mais eficaz. Reduzir os focos do mosquito eliminando objetos que acumulam água é uma ação que pode e deve ser praticada dentro e fora de casa. No ambiente escolar, a vigilância constante é essencial, e as crianças podem ser envolvidas nesse processo por meio de atividades educativas simples e práticas. Campanhas de conscientização, uso de repelentes indicados para a faixa etária e atenção especial a áreas com maior incidência da doença também fazem parte das estratégias de controle. Com o envolvimento de todos — famílias, escola e comunidade —, é possível reduzir significativamente os riscos. Estar atento à saúde das crianças e agir com rapidez diante de sinais suspeitos são atitudes que salvam vidas. A dengue, quando identificada e tratada a tempo, costuma evoluir bem. Mas o caminho mais seguro é sempre o da prevenção. Para saber mais sobre a dengue, visite https://drauziovarella.uol.com.br/pediatria/dengue-em-criancas-saiba-como-identificar-a-doenca e https://g1.globo.com/saude/noticia/2024/02/08/dengue-em-criancas-saiba-quais-sao-os-sintomas-os-sinais-de-alerta-e-como-deve-ser-o-tratamento.ghtml
14 de maio, 2025
Escrita cursiva como estímulo para o aprendizado e a concentração
A escrita em letra cursiva contribui para o fortalecimento da coordenação motora fina e estimula áreas do cérebro ligadas à memória, atenção e fluência verbal. Quando introduzida no momento certo, a prática dessa escrita ajuda as crianças a desenvolverem ritmo, organização e clareza na produção de textos. Além disso, sua aprendizagem exige concentração e favorece a construção da memória motora, o que beneficia diretamente o desempenho escolar. Crianças que praticam a letra cursiva costumam apresentar melhor controle dos movimentos das mãos e maior precisão em atividades como desenhar, colorir e manusear pequenos objetos. “A caligrafia cursiva exige que o aluno se concentre não apenas na forma das letras, mas também na continuidade do traçado, promovendo foco e disciplina”, destaca Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Esse estilo de escrita também oferece vantagens no campo da ortografia. Ao escrever de forma contínua, é comum que os alunos se tornem mais atentos às palavras como um todo, reduzindo erros comuns de separação de sílabas ou trocas de letras. Outra consequência positiva é o ganho de fluência: a criança tende a escrever com mais rapidez e naturalidade, facilitando a comunicação escrita. Embora a letra bastão seja utilizada nos primeiros contatos com a escrita, a cursiva introduz desafios que estimulam o cérebro em novas direções. Os movimentos curvos e a ligação entre as letras contribuem para o desenvolvimento de conexões neurais importantes, criando uma base mais sólida para outras habilidades cognitivas. Em sala de aula ou em casa, o incentivo à letra cursiva pode ser feito por meio de atividades lúdicas e progressivas. Exercícios de traçado com lápis, modelagem de letras com massinha, escrita de palavras conhecidas e até jogos com letras conectadas ajudam a criança a se familiarizar com esse formato. Também é importante que os adultos valorizem o processo e não apenas o resultado final, compreendendo que a legibilidade e a fluidez virão com a prática. Outro aspecto relevante é o impacto emocional da escrita cursiva. Quando dominam essa habilidade, muitas crianças sentem-se mais confiantes e motivadas a registrar suas ideias, tornando-se mais participativas nas tarefas escolares. Isso pode gerar um efeito positivo na autoestima e no engajamento com o aprendizado. Mesmo em tempos de crescente uso da tecnologia, a letra cursiva mantém seu valor pedagógico e formativo. Seu ensino pode conviver com o uso de tablets e computadores, desde que cada ferramenta seja aplicada em seu contexto apropriado. Promover esse equilíbrio é essencial para preparar as crianças para um futuro em que múltiplas competências serão exigidas. Para saber mais sobre a importância da letra cursiva na educação infantil, acesse https://educador.brasilescola.uol.com.br/sugestoes-pais-professores/o-uso-letra-forma-x-letra-cursiva-na-alfabetizacao-uma.htm e https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/escolas/o-que-e-letra-cursiva
12 de maio, 2025
Brincadeiras que constroem habilidades para a vida toda
Empilhar blocos, montar cabanas, correr atrás de amigos ou criar histórias com bonecos: cada uma dessas brincadeiras, aparentemente simples, ativa múltiplas áreas do desenvolvimento infantil. A infância é marcada por esse brincar espontâneo, que não exige metas ou resultados, mas carrega em si um potencial formativo profundo. É brincando que a criança conhece o mundo, se conhece, se comunica e constrói as bases para a vida adulta. Brincadeiras sensoriais, por exemplo, ajudam na percepção do próprio corpo e do ambiente. Ao manusear massinhas, explorar diferentes texturas ou pintar com os dedos, as crianças aprimoram coordenação motora, percepção tátil e até noções iniciais de organização espacial. Já ao se envolver em jogos simbólicos — os famosos faz de conta — entram em contato com o imaginário, a linguagem e os papéis sociais, desenvolvendo empatia, vocabulário e a capacidade de se colocar no lugar do outro. Para Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ), o brincar é também uma linguagem: “A criança se expressa através da brincadeira e, por isso, quem brinca com ela consegue compreender melhor seus sentimentos, seus medos e seus interesses”. O tempo dedicado ao brincar é, portanto, também tempo de escuta e vínculo. As brincadeiras em grupo são especialmente ricas para o desenvolvimento social e emocional. Ao negociar regras, resolver pequenos conflitos ou lidar com frustrações durante o jogo, a criança aprende a conviver, a respeitar o outro e a lidar com seus próprios limites. Essas habilidades são essenciais para a construção de relações saudáveis e para o fortalecimento da autoestima. Atividades ao ar livre — como pular amarelinha, correr, se esconder ou explorar a natureza — também têm papel importante. Elas estimulam o equilíbrio, a força muscular, o senso de direção e o domínio corporal, além de incentivarem o contato com o ambiente natural, algo cada vez mais raro em meio à rotina urbana e tecnológica. No contexto atual, em que os dispositivos eletrônicos ocupam espaço crescente na rotina infantil, o brincar tradicional precisa ser preservado. Os jogos digitais têm seu valor, desde que usados com equilíbrio e sob orientação, sem substituir as experiências físicas e criativas. Equilibrar essas formas de brincar é um desafio moderno que exige participação ativa da família. O adulto que brinca com a criança oferece não apenas companhia, mas afeto, escuta e estímulo. Participar do jogo, sem impor ritmo ou respostas, mostra à criança que sua imaginação é valorizada e que suas ideias importam. Para saber mais sobre a importância de brincar na educação infantil, acesse https://www.primeirainfanciaempauta.org.br/a-crianca-e-a-aprendizagem-a-importancia-do-brincar.html e https://educador.brasilescola.uol.com.br/comportamento/a-importancia-brincar.htm
07 de maio, 2025
Acolhimento escolar ajuda a aliviar as dores da maternidade
O sentimento de culpa aparece quando uma mãe acredita que não está fazendo o suficiente, mesmo se desdobrando em mil tarefas. Já o medo interfere nas decisões diárias, tornando cada escolha uma fonte de ansiedade. A solidão, por sua vez, se manifesta mesmo quando há pessoas por perto, mas falta escuta e conexão real. E o estresse corrói a saúde emocional pouco a pouco, criando um cansaço que ultrapassa o físico. Essas quatro dores – culpa, medo, solidão e estresse – fazem parte da vivência de muitas mulheres, especialmente nos primeiros anos da maternidade. Diante desse cenário, o papel das escolas vai além da educação das crianças. Elas podem atuar como pontos de apoio para as mães, especialmente quando mantêm uma relação sensível, respeitosa e empática com as famílias. Um acolhimento sincero, combinado com escuta ativa e comunicação transparente, é capaz de aliviar parte da carga emocional dessas mulheres. “A escola pode ser uma aliada no enfrentamento dos desafios emocionais da maternidade ao oferecer um ambiente seguro para o diálogo e o acolhimento”, afirma Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, em São Gonçalo (RJ). Quando a mãe percebe que pode confiar na escola do filho, a pressão diminui. Isso porque ela sabe que está compartilhando a criação com uma instituição que compreende suas dificuldades, respeita seu tempo e valoriza suas decisões. Além disso, ações pontuais – como rodas de conversa, palestras com profissionais da saúde mental ou canais abertos de diálogo – contribuem para que essas dores deixem de ser invisíveis. A culpa, por exemplo, pode ser amenizada quando a escola valida o esforço da mãe e mostra compreensão diante de imprevistos. Já o medo se reduz quando a instituição se comunica com clareza, orienta com cuidado e oferece segurança na rotina escolar. Com relação à solidão, a escola pode ajudar a criar conexões entre mães que compartilham experiências similares, seja em eventos, grupos de pais ou espaços informais de convivência. Muitas vezes, é no bate-papo da saída ou numa conversa organizada pela escola que surgem redes de apoio transformadoras. O estresse, por fim, tende a diminuir quando há empatia nas relações. Pequenos gestos, como respeitar as dificuldades de adaptação no início do ano letivo ou oferecer suporte em momentos mais delicados, fazem com que a mãe se sinta vista e respeitada. A escola, quando compreende seu papel como espaço de escuta e cuidado, ajuda não apenas a fortalecer os vínculos familiares, mas também a construir uma comunidade mais saudável, onde mães e filhos crescem com mais equilíbrio emocional. Para saber mais sobre dores que as mães sentem, visite https://leiturinha.com.br/blog/mommy-burnout-o-esgotamento-de-maes-sobrecarregadas/ e https://drauziovarella.uol.com.br/mulher/os-cuidados-com-a-saude-mental-das-maes-precisam-acontecer-desde-a-gestacao/
05 de maio, 2025
Dicas para conciliar trabalho, maternidade e educação
A rotina de muitas mães é marcada pela busca constante de equilíbrio entre o trabalho, a criação dos filhos e a vida pessoal. Em meio a tantos desafios, adotar algumas estratégias pode fazer toda a diferença para tornar esse percurso mais leve e eficiente. Organizar o tempo com prioridade clara é um dos primeiros passos. Criar uma agenda realista, que contemple as demandas profissionais e os momentos em família, permite visualizar melhor o que é possível atender sem sobrecarga. Delegar tarefas e aceitar ajuda também são atitudes importantes. Dividir responsabilidades domésticas com o parceiro e incluir os filhos nas pequenas atividades diárias ensina autonomia e alivia a pressão. Manter uma comunicação aberta e próxima com a escola é outro ponto fundamental. Ao entender melhor a rotina escolar e as necessidades da criança, a mãe consegue se planejar para participar de momentos importantes, mesmo com a agenda apertada. “Quando a escola se torna parceira na jornada familiar, a mãe sente que não está sozinha na educação de seus filhos”, explica Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). A tecnologia pode ser uma aliada nesse processo. Ferramentas de organização, como aplicativos de lembretes e compartilhamento de calendários, ajudam a gerenciar compromissos de forma prática. Também é importante reservar momentos de qualidade com os filhos, mesmo que sejam breves. A atenção plena nesses momentos cria vínculos afetivos mais fortes do que a simples presença física ao longo do dia. Outra estratégia valiosa é respeitar seus próprios limites. Muitas mães carregam a sensação de culpa por não conseguirem dar conta de tudo de forma perfeita. Reconhecer que não é possível estar 100% disponível para todas as demandas e que ajustes são naturais ao longo da vida é essencial para preservar a saúde mental. Buscar redes de apoio, como familiares, amigos ou até grupos de mães, fortalece o sentimento de pertencimento e reduz a sensação de solidão. Contar com pessoas que entendem os desafios enfrentados pode trazer conforto e boas trocas de experiências. Por fim, investir em momentos de autocuidado não é luxo, mas necessidade. Reservar um tempo para praticar uma atividade física, meditar, ler ou simplesmente descansar renova as energias e contribui para que a mãe esteja mais presente e equilibrada em todas as áreas da vida. Conciliar maternidade, educação dos filhos e carreira é possível, especialmente quando se compreende que o sucesso não está em atender a todas as expectativas externas, mas em construir uma rotina que respeite a realidade e os valores de cada família. Para saber mais sobre equilíbrio entre carreira, maternidade e educação, visite https://rhpravoce.com.br/colab/maternidade-e-carreira-desafios-e-possibilidades e https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/maternidade-e-carreira-a-busca-pelo-equilibrio/
30 de abril, 2025
TDAH em diferentes fases da vida
Uma criança que não consegue manter o foco na aula, esquece os materiais com frequência e se levanta o tempo todo. Um adulto que vive atrasado, pula etapas em tarefas simples e sente dificuldade em concluir projetos. Esses comportamentos, que podem parecer desatenção comum, são sinais que merecem atenção quando persistem: podem indicar Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). O TDAH é um transtorno neurobiológico que afeta pessoas desde a infância e pode se estender até a vida adulta. Caracteriza-se principalmente por três grupos de sintomas: desatenção, impulsividade e hiperatividade — ainda que nem todos estejam presentes em todos os casos. O diagnóstico, que deve ser feito por um especialista, envolve uma análise clínica cuidadosa, já que não há um exame específico que confirme a condição. Em crianças, os primeiros sinais costumam surgir nos primeiros anos escolares. A desatenção aparece na dificuldade em concluir tarefas, seguir instruções e manter o foco em atividades que exigem esforço mental. A hiperatividade pode ser observada no comportamento inquieto: a criança se mexe o tempo todo, fala em excesso ou se antecipa nas respostas. A impulsividade se revela em atitudes como interromper conversas, agir sem pensar ou não conseguir esperar sua vez em uma fila. “A observação contínua por parte da família e dos professores é essencial, pois o TDAH impacta não só o desempenho acadêmico, mas também a autoestima e as relações sociais da criança”, destaca Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Já nos adultos, os sintomas assumem outras formas, muitas vezes confundidas com estresse ou sobrecarga. São comuns os relatos de dificuldade em manter a organização, esquecimento constante, impaciência e sensação de mente acelerada. Mesmo com inteligência e capacidade, muitos adultos com TDAH enfrentam problemas no trabalho ou em relacionamentos devido à desatenção e à impulsividade. O tratamento deve ser personalizado, combinando, quando necessário, medicação com acompanhamento psicológico. Em crianças, a orientação à família e o suporte escolar são fundamentais. Em adultos, estratégias como criar rotinas, usar lembretes visuais e técnicas de concentração, como o mindfulness, ajudam a lidar com os sintomas no dia a dia. O diagnóstico precoce é um aliado importante, pois permite intervenções mais eficazes e reduz os impactos do transtorno na formação emocional, acadêmica e social. Mais do que rotular, identificar o TDAH é uma forma de acolher e ajudar cada indivíduo a lidar melhor com seus desafios e a desenvolver plenamente suas potencialidades. Apoiar, compreender e respeitar o ritmo de quem convive com o TDAH é um passo essencial para garantir inclusão e bem-estar em todas as fases da vida. Para saber mais sobre o TDAH, visite https://tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-tdah e https://pequenoprincipe.org.br/noticia/tdah-o-que-e-e-sintomas-criancas-e-adolescentes
28 de abril, 2025
Enem e vestibular: objetivos parecidos, caminhos diferentes
A escolha entre prestar o Enem ou participar de vestibulares tradicionais influencia diretamente a forma como o estudante se prepara para ingressar no ensino superior. Embora ambos tenham o mesmo objetivo — selecionar candidatos para universidades — eles funcionam de maneiras bastante distintas, tanto no formato das provas quanto na forma de avaliação e utilização dos resultados. O Enem, por exemplo, é uma prova única aplicada em dois dias, com 180 questões objetivas e uma redação. As questões são divididas em quatro áreas de conhecimento e apresentam, em geral, uma abordagem mais interdisciplinar. Isso significa que os enunciados podem misturar conteúdos de disciplinas diferentes, exigindo do estudante não apenas conhecimento específico, mas também capacidade de análise e articulação entre temas diversos. Nos vestibulares, o modelo varia conforme a instituição. Algumas provas têm questões objetivas, outras aplicam questões discursivas. O conteúdo costuma ser mais segmentado e direto, com maior foco nos conhecimentos específicos de cada disciplina. Além disso, a redação não segue obrigatoriamente o formato dissertativo-argumentativo adotado pelo Enem, podendo apresentar outros gêneros textuais, dependendo da universidade. “O aluno precisa conhecer as exigências de cada processo seletivo para se preparar com mais estratégia e confiança”, orienta Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Outro aspecto que distingue os dois formatos é a forma de correção. O Enem utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que avalia não apenas os acertos, mas a coerência do desempenho. Isso significa que acertar questões fáceis e errar as difíceis pode pontuar melhor do que o contrário, porque o sistema busca identificar padrões consistentes de conhecimento. Já os vestibulares, em sua maioria, aplicam a correção por média aritmética simples, considerando o total de acertos ou atribuindo pesos diferentes para disciplinas de acordo com o curso desejado. A forma como a nota é utilizada também muda. A pontuação do Enem pode ser aproveitada em várias universidades pelo Sisu, além de permitir o acesso a programas como o ProUni e o Fies. Algumas instituições privadas usam o Enem como critério de ingresso e até universidades no exterior, como em Portugal, aceitam a nota do exame. Já os vestibulares costumam ter validade restrita à instituição que os aplica, o que significa que a nota não é aproveitável em outros processos seletivos. Essas diferenças devem ser levadas em consideração pelos estudantes ao escolherem em qual tipo de prova apostar suas chances. Quem busca mais opções e flexibilidade, geralmente opta pelo Enem. Já aqueles que têm uma universidade ou curso específico como objetivo principal, podem se beneficiar do foco direto que os vestibulares oferecem. Independentemente da escolha, a preparação exige dedicação e conhecimento prévio sobre o funcionamento de cada modelo. Entender as particularidades de ambos os formatos é o primeiro passo para construir um plano de estudos mais eficiente e alinhado às metas acadêmicas de cada estudante. Para saber mais sobre vestibular e Enem, acesse https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/enem/diferenca-entre-enem-vestibular.htm ou https://www.guiadacarreira.com.br/blog/enem-ou-vestibular
23 de abril, 2025
Métodos eficazes de estudo melhoram rendimento nas provas
Organizar o tempo de estudo, entender o próprio ritmo e aplicar técnicas corretas são atitudes que fazem toda a diferença na preparação para provas. Um erro comum entre os estudantes é confiar apenas na leitura repetida dos conteúdos ou no estudo de última hora. A ciência da aprendizagem, no entanto, mostra que o desempenho melhora significativamente quando se adota estratégias baseadas em recordação ativa, revisão espaçada e associação de ideias. A prática de recordação ativa consiste em tentar lembrar o conteúdo sem consultar o material. Isso pode ser feito por meio de perguntas-resumo, elaboração de mapas mentais ou mesmo explicando o conteúdo em voz alta, como se estivesse ensinando outra pessoa. Essa abordagem fortalece a memória e revela o que ainda precisa ser melhor compreendido. Outra técnica importante é distribuir o estudo ao longo do tempo, com revisões periódicas, para evitar o esquecimento e fortalecer o aprendizado. Além disso, o ambiente de estudo tem influência direta no rendimento. Um espaço fixo, limpo, bem iluminado e sem distrações contribui para manter o foco e a disciplina. Evitar o uso do celular durante os estudos e fazer pausas curtas entre blocos de tempo pode ajudar a manter a concentração e a energia ao longo da rotina. “Mais do que estudar por muitas horas, o importante é estudar com qualidade e regularidade”, destaca Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Ela ressalta ainda que respeitar o próprio ritmo é essencial para transformar o estudo em um hábito sustentável e eficaz. Os pais podem desempenhar um papel relevante nesse processo, não apenas cobrando resultados, mas ajudando a criar condições favoráveis ao aprendizado. Estabelecer uma rotina em casa, limitar distrações e demonstrar interesse genuíno pelos estudos dos filhos fortalece a confiança dos estudantes e os motiva a persistirem. Também é importante que pais e responsáveis reconheçam os avanços, mesmo que pequenos, pois o incentivo contínuo ajuda a manter o engajamento ao longo do tempo. Outro ponto a considerar é a diversificação dos métodos de estudo. Estudar diferentes disciplinas no mesmo dia, alternando os tipos de atividade — leitura, prática de exercícios, gravações em áudio, resumos — contribui para a fixação do conteúdo e reduz a monotonia. Inserir pequenos desafios, como simular provas antigas, também ajuda na preparação emocional para os exames. Cada estudante possui características próprias e, por isso, testar métodos diferentes até encontrar os mais adequados faz parte do processo. O mais importante é manter uma rotina coerente, saber identificar o que funciona melhor para si e não deixar a preparação para a última hora. Estudar com organização e consciência torna o caminho mais leve e os resultados mais consistentes. Para mais informações sobre como estudar melhor, visite https://www.napratica.org.br/dicas-para-estudar-melhor-ciencia e https://estudareaprender.com/como-estudar-em-casa
21 de abril, 2025
Ações simples que ajudam a evitar o bullying
A observação atenta de pais, professores e colegas pode ser o primeiro passo para evitar que situações de bullying se instalem no ambiente escolar. Embora muitos casos sejam identificados depois que os danos já se manifestaram emocionalmente, existem sim formas eficazes de prevenir esse tipo de comportamento antes que ele se torne um padrão. Entre as ações mais simples e eficazes está o estímulo à empatia desde os primeiros anos escolares. Quando as crianças são incentivadas a se colocar no lugar do outro, a tendência de praticar atos de exclusão, zombarias ou agressões verbais diminui. Isso vale tanto para interações presenciais quanto para ambientes virtuais, onde o cyberbullying tem ganhado espaço. Uma das estratégias preventivas mais importantes é promover o diálogo aberto e constante. Crianças que se sentem ouvidas e respeitadas têm mais facilidade em relatar situações desconfortáveis ou em demonstrar quando algo está errado. “A escuta ativa, quando feita com atenção e sem julgamentos, é uma ferramenta poderosa na prevenção de conflitos”, afirma Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Também é possível desenvolver atividades pedagógicas voltadas à reflexão sobre as diferenças. Trabalhos em grupo que valorizem a diversidade, rodas de conversa sobre respeito e convivência, leituras de livros que abordem o tema e dramatizações que representem situações reais são formas de ensinar, na prática, o valor do outro. Os próprios alunos podem ser protagonistas das ações preventivas. Criar campanhas de conscientização dentro da escola, incentivar o apoio entre colegas e estabelecer redes de apoio entre turmas ajuda a criar um ambiente mais saudável. Nessas iniciativas, é importante que os estudantes aprendam a reconhecer os sinais do bullying e saibam como agir, seja como vítima, como testemunha ou até mesmo como quem já praticou atos agressivos e deseja mudar. Outro ponto importante é o fortalecimento da autoestima. Crianças e adolescentes com uma autoimagem positiva tendem a lidar melhor com críticas e pressões sociais, o que reduz o impacto das provocações e aumenta a confiança para denunciar ou se posicionar contra o bullying. No ambiente familiar, os pais devem observar mudanças de comportamento e manter uma rotina de diálogo afetuoso. Perguntar sobre o dia a dia, as amizades e as interações escolares ajuda a identificar qualquer sinal de alerta com mais rapidez. Além disso, atitudes como valorizar as conquistas dos filhos, ensinar sobre limites e respeito, e oferecer apoio emocional fazem parte do cuidado contínuo contra o bullying. Prevenir o bullying não é tarefa de um único ator. É uma construção coletiva que envolve escuta, empatia, firmeza e, acima de tudo, atenção constante às relações. Para mais informações sobre bullying, acesse brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying ou www.unicef.org/brazil/blog/bullying-e-violencia-escolar
16 de abril, 2025
Contos clássicos que ajudam no desenvolvimento infantil
“O Lobo Mau está chegando!” — basta essa frase para capturar a atenção de qualquer criança. Clássicos como “Os Três Porquinhos”, “Chapeuzinho Vermelho” e “A Lebre e a Tartaruga” são repetidos há gerações e continuam sendo protagonistas nos momentos de contação de histórias na educação infantil. Isso porque, além de prenderem a atenção, esses contos transmitem valores importantes e despertam habilidades cognitivas e emocionais. As histórias mais populares nos primeiros anos de escolarização tendem a combinar aventura com mensagens claras de coragem, persistência e justiça. Em “A Lebre e a Tartaruga”, por exemplo, a criança percebe que a arrogância pode atrapalhar o sucesso, enquanto a constância leva à conquista. Em “Cinderela”, a gentileza e a esperança são exaltadas. E em “João e o Pé de Feijão”, o pequeno ouvinte aprende sobre responsabilidade, risco e criatividade. Contar histórias é muito mais do que ler um livro. Quando bem conduzida, a narração envolve variações de voz, expressões faciais, gestos e até elementos visuais, como fantoches e objetos que ajudam a dar vida aos personagens. “A contação de histórias é uma forma de ensinar com afeto, despertando empatia e senso crítico nas crianças”, explica Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). A escuta ativa de uma história estimula a imaginação e amplia o vocabulário. Já a leitura, feita pela própria criança, desenvolve a autonomia e o raciocínio linguístico. Ambos os formatos são importantes e complementares. Mas é o vínculo emocional criado durante a escuta que faz com que a história se torne marcante e significativa. Entre os títulos mais recorrentes também estão “Branca de Neve”, “O Patinho Feio” e “O Pequeno Príncipe”, este último usado em adaptações voltadas ao universo infantil. Cada um desses contos traz uma abordagem única sobre aceitação, diversidade, autoconhecimento e amizade. Escolher histórias que dialoguem com o momento de vida da criança é um diferencial que amplia o impacto pedagógico da narrativa. Para que o hábito de ouvir e contar histórias seja produtivo, é importante respeitar o tempo e o interesse das crianças. O ideal é que o ambiente esteja calmo e acolhedor, incentivando a participação e o envolvimento. Questionar os pequenos sobre o que sentiram ou entenderam após a história também é uma maneira eficaz de aprofundar o conteúdo e fortalecer o aprendizado. Para saber mais sobre a importância da história infantil na educação, acesse https://www.culturagenial.com/historias-infantis-contos-para-criancas ou https://escoladainteligencia.com.br/blog/contacao-de-historias-na-educacao-infantil
14 de abril, 2025
Enem, uma decisão que pode abrir caminhos
Apesar de ser amplamente divulgado e adotado em todo o país, o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) não é obrigatório. O estudante pode concluir o ensino médio sem fazer a prova. No entanto, deixar de realizá-la significa abrir mão de uma série de oportunidades, especialmente no acesso ao ensino superior público e privado. Por isso, entender a real função do Enem e o que está em jogo pode fazer toda a diferença no planejamento acadêmico dos jovens. A nota do Enem é utilizada em programas como o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que oferece vagas em universidades públicas; o ProUni (Programa Universidade para Todos), que concede bolsas de estudo em instituições particulares; e o Fies, que financia cursos superiores com juros baixos. Além disso, universidades em outros países, como Portugal, aceitam a nota do Enem como critério de admissão de estudantes brasileiros. Cada um desses caminhos exige desempenho mínimo no exame, especialmente na redação. “Fazer o Enem amplia as possibilidades de ingresso no ensino superior e representa uma forma de democratizar o acesso à universidade”, ressalta Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Muitos estudantes conseguem estudar em instituições de renome com base exclusivamente no resultado obtido na prova. Embora algumas universidades mantenham vestibulares próprios, o Enem se tornou a principal forma de acesso ao ensino superior no Brasil. Isso não significa que todos os alunos precisam fazê-lo, mas sim que aqueles que almejam cursos superiores em universidades públicas, bolsas de estudo ou financiamento estudantil devem considerar seriamente a participação no exame. Além das oportunidades acadêmicas, a preparação para o Enem também proporciona desenvolvimento pessoal. Ao estudar para o exame, o aluno aprimora competências como interpretação de texto, raciocínio lógico e capacidade de argumentação, o que contribui para sua formação intelectual. O envolvimento com simulados, revisões, leitura de atualidades e redações semanais faz parte de um processo que ultrapassa o simples objetivo de passar numa prova. Outro fator importante é que o Enem oferece recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência, e seus critérios de inclusão favorecem estudantes de escolas públicas e de baixa renda. Assim, o exame também atua como instrumento de justiça social, aproximando diferentes realidades da mesma oportunidade educacional. Optar por não fazer o Enem não traz prejuízos diretos, mas pode limitar escolhas. Por isso, a decisão deve ser tomada com consciência dos caminhos que se pretende seguir após o ensino médio. Se a universidade faz parte dos planos, o Enem segue sendo o meio mais direto, abrangente e democrático de acesso ao ensino superior. Quer mais informações sobre o Enem? Acesse https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enem e vestibular.brasilescola.uol.com.br/enem
09 de abril, 2025
Quando o celular se torna indispensável demais
Ansiedade ao esquecer o celular em casa, desconforto por ficar alguns minutos offline e o impulso de verificar notificações mesmo sem razão são sinais comuns da nomofobia. O termo, derivado de no mobile phone phobia, define o medo exagerado de ficar sem o aparelho e tem afetado pessoas de diferentes idades — inclusive crianças e adolescentes. Em muitos casos, o celular deixou de ser uma ferramenta útil e passou a ocupar o centro da vida social e emocional de jovens. O uso excessivo pode provocar irritabilidade, insônia, queda de rendimento escolar, isolamento social e até sintomas físicos, como dores de cabeça e tensão nos olhos e punhos. A nomofobia, quando não identificada, tende a se agravar e prejudicar o equilíbrio entre a vida digital e a vida real. “Observar o comportamento e abrir espaço para conversas sobre o uso consciente da tecnologia são atitudes essenciais para prevenir o excesso”, afirma Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). A ligação entre nomofobia e saúde mental é direta. A compulsão por estar online, a necessidade de validação nas redes sociais e o medo de perder informações importantes contribuem para quadros de ansiedade e depressão. Em casos mais graves, o jovem evita ambientes onde o uso do celular é limitado, como aulas, reuniões e momentos em família — o que aprofunda ainda mais a dependência e o distanciamento social. Dentro da rotina escolar, a nomofobia pode se manifestar de formas sutis: distração constante, queda no desempenho, uso escondido do aparelho em sala de aula e dificuldades de concentração. Cabe aos educadores e pais perceberem esses sinais e atuarem com diálogo e limites claros, sem julgamentos ou punições imediatas. Uma das estratégias mais eficazes é promover momentos de desconexão. Incentivar atividades ao ar livre, leitura, práticas esportivas, jogos de tabuleiro e conversas em família ajuda a criança a perceber que há prazer e interação fora do universo digital. Também é importante estabelecer horários definidos para o uso do celular e evitar seu uso durante as refeições, antes de dormir ou em momentos de estudo. “Precisamos ensinar os jovens que estar conectado não significa estar disponível o tempo todo. Equilíbrio é o que garante o bem-estar”, completa Andressa. Em casos mais severos, o acompanhamento profissional pode ser necessário. Psicólogos e orientadores escolares ajudam a identificar os gatilhos da nomofobia e a criar estratégias personalizadas de enfrentamento, respeitando o tempo e as necessidades de cada criança ou adolescente. Para saber mais sobre a nomofobia, acesse camara.leg.br/radio/programas/977152-nomofobia-o-vicio-ao-celular-o-que-saber-e-como-evitar e exame.com/ciencia/nomofobia-entenda-o-que-e-o-transtorno-e-as-formas-de-minimiza-lo
07 de abril, 2025
Traços que constroem a infância
Garatujas feitas com lápis de cor ou giz de cera podem parecer aleatórias aos olhos dos adultos, mas para a criança que as desenha, elas têm valor simbólico e emocional. O desenho infantil é uma das primeiras formas de comunicação e desempenha um papel essencial no desenvolvimento motor, emocional, social e cognitivo. Quando desenham, as crianças não apenas se divertem: elas colocam no papel o que sentem, pensam ou observam. Isso acontece, sobretudo, em uma fase em que a linguagem verbal ainda está em formação. Antes de conseguirem expressar com clareza o que se passa dentro delas, as crianças usam as cores, formas e movimentos como uma maneira legítima de comunicação. Entre 18 e 24 meses, surgem os primeiros traços, chamados de garatujas. Nessa fase, a criança descobre o prazer do movimento e da criação. Com o tempo, os rabiscos evoluem para formas mais reconhecíveis, como círculos, linhas e figuras simples. Esse progresso indica o amadurecimento de habilidades motoras e cognitivas. E é justamente nessa trajetória que o desenho se torna uma ponte para a futura alfabetização. Ao controlar o lápis, ajustar a força da mão e organizar o espaço no papel, a criança se prepara para escrever. Desenhar é um exercício de coordenação motora fina, de organização do pensamento e também de raciocínio espacial. Quando uma criança compõe uma cena ou representa uma história em uma folha, está praticando habilidades que mais tarde serão fundamentais na escrita de palavras e frases. Mas os benefícios não param aí. “O desenho oferece às crianças um espaço seguro para expressarem emoções e criarem representações do mundo que as cerca”, afirma Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Colégio Pereira Rocha, de São Gonçalo. Ela reforça que, muitas vezes, os sentimentos mais profundos das crianças surgem espontaneamente nos desenhos, mesmo quando elas ainda não conseguem explicá-los com palavras. Além disso, o desenho pode ser uma importante ferramenta de socialização. Quando compartilham seus trabalhos, as crianças trocam experiências, explicam suas ideias, ouvem opiniões dos colegas e constroem um repertório coletivo de símbolos e significados. Também é comum que, ao desenhar juntas, elas representem momentos de convívio e aprendam a cooperar. A observação atenta dos desenhos infantis pode revelar muito aos pais e educadores. Mudanças nos temas, nas cores ou na intensidade dos traços podem sinalizar estados emocionais e oferecer pistas sobre como a criança está se sentindo. Com sensibilidade e abertura, é possível usar essa linguagem como um canal de diálogo. Para saber mais sobre a importância do desenho infantil, acesse https://www.museudaimaginacao.com.br/a-importancia-de-desenhar-para-o-desenvolvimento-infantil ou https://blog.institutosingularidades.edu.br/o-desenho-infantil-e-sua-contribuicao-no-desenvolvimento-da-escrita/
02 de abril, 2025
Como equilibrar atividades de alfabetização em casa
A frequência adequada das atividades de alfabetização realizadas em casa pode contribuir significativamente para o desenvolvimento das crianças. Embora o aprendizado formal geralmente se inicie aos seis anos, atividades simples podem começar antes disso, ainda na educação infantil. Brincadeiras com letras, leitura compartilhada e jogos educativos tornam a alfabetização prazerosa e eficaz. Encontrar o equilíbrio certo é essencial para não sobrecarregar a criança, garantindo que o processo seja sempre leve e divertido. Atividade de alfabetização em casa não devem ser uma obrigação exaustiva para os pequenos. Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Colégio Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ), explica que o ideal é manter uma frequência regular, mas com leveza. "Pequenos momentos diários dedicados à leitura ou a brincadeiras com letras são suficientes para criar uma associação positiva com o aprendizado", ressalta Juliana. Leitura diária é uma das atividades mais recomendadas por especialistas, pois desenvolve naturalmente o gosto pelas histórias e pela descoberta das letras e palavras. Não precisa ser uma atividade demorada; apenas quinze ou vinte minutos por dia podem fazer grande diferença. Além de estimular o interesse pela leitura, esse hábito fortalece o vínculo afetivo entre pais e filhos, criando memórias positivas relacionadas ao aprendizado. Jogos educativos também são importantes aliados nessa etapa. Eles tornam o aprendizado lúdico e divertido, mantendo a criança engajada e interessada. Brincadeiras com letras magnéticas na geladeira, jogos de memória com palavras ou quebra-cabeças ajudam a criança a reconhecer letras e sílabas, incentivando habilidades de raciocínio e concentração. Outra estratégia eficiente são atividades simples de escrita e desenho. Pedir que a criança escreva pequenas listas ou cartões pode ajudá-la a relacionar letras a sons e significados. O essencial é que essas atividades não sejam apresentadas como obrigações, mas sim como brincadeiras espontâneas. Ao manter uma rotina regular e equilibrada de atividades, os pais auxiliam diretamente o desenvolvimento das habilidades cognitivas fundamentais. Além da comunicação oral e escrita, atividades consistentes colaboram para a formação da autoestima e confiança da criança, favorecendo sua integração social e acadêmica. Juliana Figallo reforça ainda que, embora as atividades sejam importantes, cada criança tem seu próprio ritmo. "Observar as reações e o interesse da criança nas atividades propostas ajuda a ajustar a frequência e intensidade ideais," esclarece a educadora do Colégio Pereira Rocha. Para saber mais sobre atividades de alfabetização, acesse https://educador.com.br/atividades-de-alfabetizacao/ ou https://novaescola.org.br/planos-de-aula/alfabetizacao
31 de março, 2025
Boletim escolar, recompensas e equilíbrio emocional
Notas acima da média muitas vezes enchem os pais de orgulho. Em meio a essa satisfação, surge a dúvida: é certo recompensar financeiramente ou com presentes um bom boletim escolar? A questão vai além do “sim” ou “não” e exige reflexão sobre o que realmente se pretende reforçar: o resultado em si ou o esforço por trás dele. Premiar os filhos pelo desempenho pode sim ser positivo, desde que o foco esteja no processo e não apenas nos números. Recompensas que reconhecem a dedicação — como tempo de lazer em família ou um passeio especial — podem funcionar melhor do que prêmios materiais. Quando os pais dão ênfase ao empenho, mesmo diante de notas que ainda não atingiram o ideal, transmitem uma mensagem de valorização da jornada de aprendizado. Para Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Colégio Pereira Rocha, o incentivo precisa considerar a individualidade de cada aluno. “Antes de pensar em recompensas, é importante entender o caminho percorrido e os obstáculos enfrentados por cada estudante”, ressalta ela. Por outro lado, há riscos quando as recompensas são financeiras ou exageradamente ligadas ao boletim. Nesses casos, a criança pode associar o estudo apenas à obtenção de algo externo, perdendo o prazer intrínseco pelo saber. O desafio é justamente cultivar a motivação interna: aquela que leva o aluno a se interessar pelos temas estudados, a buscar soluções e a superar dificuldades, mesmo sem uma recompensa imediata. Boletins com notas baixas também exigem atenção cuidadosa. Em vez de punições, é mais produtivo criar um ambiente de escuta. Conversar sobre o que levou àquele resultado e traçar juntos estratégias de melhoria ajuda a construir autonomia. Oferecer apoio pedagógico, reorganizar a rotina de estudos e, sobretudo, demonstrar confiança no potencial do filho são atitudes que fortalecem emocionalmente o estudante. Outro fator importante é o impacto das expectativas familiares. Projetar sonhos e exigências sem considerar os interesses da criança pode gerar frustração e desmotivação. O boletim, nesse contexto, se transforma em um termômetro do diálogo entre pais e filhos, indicando se há espaço para o estudante se desenvolver com liberdade e segurança. “As famílias têm um papel essencial no incentivo ao aprendizado, mas também devem ter sensibilidade para acolher as limitações e individualidades de seus filhos”, comenta Andressa. Nem todo desempenho escolar reflete preguiça ou descaso. Muitas vezes, há ansiedade, insegurança ou dificuldades de aprendizagem que precisam ser identificadas com empatia. O boletim é, portanto, um dos instrumentos para acompanhar o percurso acadêmico, mas não deve ser tratado como um fim em si mesmo. Ao equilibrar elogios, acolhimento e desafios, os pais ajudam seus filhos a enxergar a educação como algo valioso por si só — e não apenas como uma via para obter prêmios ou evitar punições. Para mais informações sobre boletim escolar, acesse https://educacao.uol.com.br/noticias/2009/03/04/economistas-e-psicologos-divergem-sobre-dar-ou-nao-recompensas-para-estudantes.htm ou https://www.grudadoemvoce.com.br/blog/notas-na-escola/
26 de março, 2025
Saúde física e mental começam no prato
Verduras, frutas, cereais integrais, carnes magras e laticínios formam a base de uma alimentação capaz de impulsionar o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças. Esse cuidado com o cardápio vai além de garantir energia para as atividades diárias: ele fortalece o sistema imunológico, melhora a concentração, regula o sono e contribui até para o equilíbrio emocional dos pequenos. Por isso, pais e responsáveis devem estar atentos à qualidade dos alimentos que chegam ao prato dos filhos, principalmente durante os anos da educação infantil. Durante a infância, o organismo exige quantidades adequadas de nutrientes específicos para crescer com saúde. Vitaminas e minerais como cálcio, ferro, zinco e vitaminas do complexo B são fundamentais para a formação de ossos e músculos, além de exercerem influência direta sobre o funcionamento do cérebro. Quando a alimentação não oferece esses elementos em quantidade suficiente, podem surgir dificuldades escolares, maior propensão a infecções, fadiga e alterações de humor. Para além do ambiente familiar, a escola tem papel importante na formação de hábitos saudáveis. “Trabalhar a alimentação desde cedo é fundamental para que as crianças desenvolvam autonomia, senso crítico e aprendam a fazer boas escolhas”, ressalta Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha. Criar uma relação positiva com a comida desde os primeiros anos também previne problemas de saúde na fase adulta. Estudos mostram que crianças expostas a uma dieta balanceada têm menor risco de desenvolver obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares no futuro. Além disso, esse contato precoce com os alimentos naturais reduz a resistência a novos sabores e diminui o apelo por produtos ultraprocessados. A construção desse hábito pode começar de forma simples: incluir as crianças no preparo das refeições, levá-las a feiras e hortas, propor brincadeiras com os alimentos e conversar sobre suas origens e benefícios. “Quando a alimentação é tratada com naturalidade e afeto, ela deixa de ser uma imposição e passa a ser vista como um prazer”, completa Juliana. Outro aspecto essencial é ensinar a identificar os alimentos mais saudáveis. Leitura de rótulos, comparação de ingredientes e entendimento sobre o que é um produto ultraprocessado são conhecimentos importantes, que também podem ser desenvolvidos de forma lúdica e participativa na rotina familiar. Embora a correria do dia a dia dificulte escolhas sempre ideais, pequenas mudanças no cotidiano — como trocar refrigerantes por sucos naturais, substituir biscoitos por frutas e oferecer refeições mais coloridas — já representam um avanço significativo. Para saber mais sobre a importância da alimentação saudável na educação infantil, acesse www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/taina-alimentos/alimentacao-saudavel-educacao-infantil ou educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/estimulando-uma-alimentacao-saudavel-entre-as-criancas.htm
25 de março, 2025