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Blog - Pereira Rocha

Identificar sintomas da dengue nas crianças pode evitar complicações

Febre alta repentina, dor de cabeça, manchas avermelhadas na pele e cansaço fora do comum são sinais que devem acender o alerta em pais e educadores. Em tempos de aumento nos casos de dengue, reconhecer os primeiros sintomas nas crianças pode fazer diferença no diagnóstico e no tratamento, evitando o agravamento da doença. A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se prolifera em locais com água parada. Como os sintomas iniciais são parecidos com os de outras viroses comuns na infância, como gripe ou resfriado, é essencial observar o conjunto de manifestações e o contexto — por exemplo, se há casos registrados na vizinhança ou na escola. Alguns sinais, como vômitos persistentes, dor abdominal intensa, sangramentos no nariz ou nas gengivas, além de sonolência excessiva ou irritabilidade, podem indicar a evolução para formas mais graves da doença e exigem atendimento médico imediato. “A rapidez na identificação dos sintomas pode evitar complicações e garantir um tratamento mais seguro”, afirma Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Nas crianças, a atenção precisa ser redobrada, pois muitas vezes elas não conseguem descrever com clareza o que estão sentindo. A observação cuidadosa dos adultos é indispensável para perceber mudanças no comportamento, apatia ou recusa em se alimentar. Vale lembrar que, nos pequenos, a desidratação também pode ocorrer mais rapidamente. O diagnóstico da dengue é feito com base nos sintomas e na confirmação por exames laboratoriais, como sorologia ou PCR. Em casos leves, o tratamento inclui repouso, ingestão frequente de líquidos e uso de medicamentos para controle da febre — sempre com orientação médica. Anti-inflamatórios e ácido acetilsalicílico, por exemplo, devem ser evitados, pois aumentam o risco de sangramentos. A prevenção, no entanto, continua sendo a medida mais eficaz. Reduzir os focos do mosquito eliminando objetos que acumulam água é uma ação que pode e deve ser praticada dentro e fora de casa. No ambiente escolar, a vigilância constante é essencial, e as crianças podem ser envolvidas nesse processo por meio de atividades educativas simples e práticas. Campanhas de conscientização, uso de repelentes indicados para a faixa etária e atenção especial a áreas com maior incidência da doença também fazem parte das estratégias de controle. Com o envolvimento de todos — famílias, escola e comunidade —, é possível reduzir significativamente os riscos. Estar atento à saúde das crianças e agir com rapidez diante de sinais suspeitos são atitudes que salvam vidas. A dengue, quando identificada e tratada a tempo, costuma evoluir bem. Mas o caminho mais seguro é sempre o da prevenção. Para saber mais sobre a dengue, visite https://drauziovarella.uol.com.br/pediatria/dengue-em-criancas-saiba-como-identificar-a-doenca e https://g1.globo.com/saude/noticia/2024/02/08/dengue-em-criancas-saiba-quais-sao-os-sintomas-os-sinais-de-alerta-e-como-deve-ser-o-tratamento.ghtml  


14 de maio, 2025

Escrita cursiva como estímulo para o aprendizado e a concentração

A escrita em letra cursiva contribui para o fortalecimento da coordenação motora fina e estimula áreas do cérebro ligadas à memória, atenção e fluência verbal. Quando introduzida no momento certo, a prática dessa escrita ajuda as crianças a desenvolverem ritmo, organização e clareza na produção de textos. Além disso, sua aprendizagem exige concentração e favorece a construção da memória motora, o que beneficia diretamente o desempenho escolar. Crianças que praticam a letra cursiva costumam apresentar melhor controle dos movimentos das mãos e maior precisão em atividades como desenhar, colorir e manusear pequenos objetos. “A caligrafia cursiva exige que o aluno se concentre não apenas na forma das letras, mas também na continuidade do traçado, promovendo foco e disciplina”, destaca Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Esse estilo de escrita também oferece vantagens no campo da ortografia. Ao escrever de forma contínua, é comum que os alunos se tornem mais atentos às palavras como um todo, reduzindo erros comuns de separação de sílabas ou trocas de letras. Outra consequência positiva é o ganho de fluência: a criança tende a escrever com mais rapidez e naturalidade, facilitando a comunicação escrita. Embora a letra bastão seja utilizada nos primeiros contatos com a escrita, a cursiva introduz desafios que estimulam o cérebro em novas direções. Os movimentos curvos e a ligação entre as letras contribuem para o desenvolvimento de conexões neurais importantes, criando uma base mais sólida para outras habilidades cognitivas. Em sala de aula ou em casa, o incentivo à letra cursiva pode ser feito por meio de atividades lúdicas e progressivas. Exercícios de traçado com lápis, modelagem de letras com massinha, escrita de palavras conhecidas e até jogos com letras conectadas ajudam a criança a se familiarizar com esse formato. Também é importante que os adultos valorizem o processo e não apenas o resultado final, compreendendo que a legibilidade e a fluidez virão com a prática. Outro aspecto relevante é o impacto emocional da escrita cursiva. Quando dominam essa habilidade, muitas crianças sentem-se mais confiantes e motivadas a registrar suas ideias, tornando-se mais participativas nas tarefas escolares. Isso pode gerar um efeito positivo na autoestima e no engajamento com o aprendizado. Mesmo em tempos de crescente uso da tecnologia, a letra cursiva mantém seu valor pedagógico e formativo. Seu ensino pode conviver com o uso de tablets e computadores, desde que cada ferramenta seja aplicada em seu contexto apropriado. Promover esse equilíbrio é essencial para preparar as crianças para um futuro em que múltiplas competências serão exigidas. Para saber mais sobre a importância da letra cursiva na educação infantil, acesse https://educador.brasilescola.uol.com.br/sugestoes-pais-professores/o-uso-letra-forma-x-letra-cursiva-na-alfabetizacao-uma.htm e https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/escolas/o-que-e-letra-cursiva  


12 de maio, 2025

Brincadeiras que constroem habilidades para a vida toda

Empilhar blocos, montar cabanas, correr atrás de amigos ou criar histórias com bonecos: cada uma dessas brincadeiras, aparentemente simples, ativa múltiplas áreas do desenvolvimento infantil. A infância é marcada por esse brincar espontâneo, que não exige metas ou resultados, mas carrega em si um potencial formativo profundo. É brincando que a criança conhece o mundo, se conhece, se comunica e constrói as bases para a vida adulta. Brincadeiras sensoriais, por exemplo, ajudam na percepção do próprio corpo e do ambiente. Ao manusear massinhas, explorar diferentes texturas ou pintar com os dedos, as crianças aprimoram coordenação motora, percepção tátil e até noções iniciais de organização espacial. Já ao se envolver em jogos simbólicos — os famosos faz de conta — entram em contato com o imaginário, a linguagem e os papéis sociais, desenvolvendo empatia, vocabulário e a capacidade de se colocar no lugar do outro. Para Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ), o brincar é também uma linguagem: “A criança se expressa através da brincadeira e, por isso, quem brinca com ela consegue compreender melhor seus sentimentos, seus medos e seus interesses”. O tempo dedicado ao brincar é, portanto, também tempo de escuta e vínculo. As brincadeiras em grupo são especialmente ricas para o desenvolvimento social e emocional. Ao negociar regras, resolver pequenos conflitos ou lidar com frustrações durante o jogo, a criança aprende a conviver, a respeitar o outro e a lidar com seus próprios limites. Essas habilidades são essenciais para a construção de relações saudáveis e para o fortalecimento da autoestima. Atividades ao ar livre — como pular amarelinha, correr, se esconder ou explorar a natureza — também têm papel importante. Elas estimulam o equilíbrio, a força muscular, o senso de direção e o domínio corporal, além de incentivarem o contato com o ambiente natural, algo cada vez mais raro em meio à rotina urbana e tecnológica. No contexto atual, em que os dispositivos eletrônicos ocupam espaço crescente na rotina infantil, o brincar tradicional precisa ser preservado. Os jogos digitais têm seu valor, desde que usados com equilíbrio e sob orientação, sem substituir as experiências físicas e criativas. Equilibrar essas formas de brincar é um desafio moderno que exige participação ativa da família. O adulto que brinca com a criança oferece não apenas companhia, mas afeto, escuta e estímulo. Participar do jogo, sem impor ritmo ou respostas, mostra à criança que sua imaginação é valorizada e que suas ideias importam. Para saber mais sobre a importância de brincar na educação infantil, acesse https://www.primeirainfanciaempauta.org.br/a-crianca-e-a-aprendizagem-a-importancia-do-brincar.html e https://educador.brasilescola.uol.com.br/comportamento/a-importancia-brincar.htm  


07 de maio, 2025

Acolhimento escolar ajuda a aliviar as dores da maternidade

O sentimento de culpa aparece quando uma mãe acredita que não está fazendo o suficiente, mesmo se desdobrando em mil tarefas. Já o medo interfere nas decisões diárias, tornando cada escolha uma fonte de ansiedade. A solidão, por sua vez, se manifesta mesmo quando há pessoas por perto, mas falta escuta e conexão real. E o estresse corrói a saúde emocional pouco a pouco, criando um cansaço que ultrapassa o físico. Essas quatro dores – culpa, medo, solidão e estresse – fazem parte da vivência de muitas mulheres, especialmente nos primeiros anos da maternidade. Diante desse cenário, o papel das escolas vai além da educação das crianças. Elas podem atuar como pontos de apoio para as mães, especialmente quando mantêm uma relação sensível, respeitosa e empática com as famílias. Um acolhimento sincero, combinado com escuta ativa e comunicação transparente, é capaz de aliviar parte da carga emocional dessas mulheres. “A escola pode ser uma aliada no enfrentamento dos desafios emocionais da maternidade ao oferecer um ambiente seguro para o diálogo e o acolhimento”, afirma Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, em São Gonçalo (RJ). Quando a mãe percebe que pode confiar na escola do filho, a pressão diminui. Isso porque ela sabe que está compartilhando a criação com uma instituição que compreende suas dificuldades, respeita seu tempo e valoriza suas decisões. Além disso, ações pontuais – como rodas de conversa, palestras com profissionais da saúde mental ou canais abertos de diálogo – contribuem para que essas dores deixem de ser invisíveis. A culpa, por exemplo, pode ser amenizada quando a escola valida o esforço da mãe e mostra compreensão diante de imprevistos. Já o medo se reduz quando a instituição se comunica com clareza, orienta com cuidado e oferece segurança na rotina escolar. Com relação à solidão, a escola pode ajudar a criar conexões entre mães que compartilham experiências similares, seja em eventos, grupos de pais ou espaços informais de convivência. Muitas vezes, é no bate-papo da saída ou numa conversa organizada pela escola que surgem redes de apoio transformadoras. O estresse, por fim, tende a diminuir quando há empatia nas relações. Pequenos gestos, como respeitar as dificuldades de adaptação no início do ano letivo ou oferecer suporte em momentos mais delicados, fazem com que a mãe se sinta vista e respeitada. A escola, quando compreende seu papel como espaço de escuta e cuidado, ajuda não apenas a fortalecer os vínculos familiares, mas também a construir uma comunidade mais saudável, onde mães e filhos crescem com mais equilíbrio emocional. Para saber mais sobre dores que as mães sentem, visite https://leiturinha.com.br/blog/mommy-burnout-o-esgotamento-de-maes-sobrecarregadas/ e https://drauziovarella.uol.com.br/mulher/os-cuidados-com-a-saude-mental-das-maes-precisam-acontecer-desde-a-gestacao/  


05 de maio, 2025

Dicas para conciliar trabalho, maternidade e educação

A rotina de muitas mães é marcada pela busca constante de equilíbrio entre o trabalho, a criação dos filhos e a vida pessoal. Em meio a tantos desafios, adotar algumas estratégias pode fazer toda a diferença para tornar esse percurso mais leve e eficiente. Organizar o tempo com prioridade clara é um dos primeiros passos. Criar uma agenda realista, que contemple as demandas profissionais e os momentos em família, permite visualizar melhor o que é possível atender sem sobrecarga. Delegar tarefas e aceitar ajuda também são atitudes importantes. Dividir responsabilidades domésticas com o parceiro e incluir os filhos nas pequenas atividades diárias ensina autonomia e alivia a pressão. Manter uma comunicação aberta e próxima com a escola é outro ponto fundamental. Ao entender melhor a rotina escolar e as necessidades da criança, a mãe consegue se planejar para participar de momentos importantes, mesmo com a agenda apertada. “Quando a escola se torna parceira na jornada familiar, a mãe sente que não está sozinha na educação de seus filhos”, explica Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). A tecnologia pode ser uma aliada nesse processo. Ferramentas de organização, como aplicativos de lembretes e compartilhamento de calendários, ajudam a gerenciar compromissos de forma prática. Também é importante reservar momentos de qualidade com os filhos, mesmo que sejam breves. A atenção plena nesses momentos cria vínculos afetivos mais fortes do que a simples presença física ao longo do dia. Outra estratégia valiosa é respeitar seus próprios limites. Muitas mães carregam a sensação de culpa por não conseguirem dar conta de tudo de forma perfeita. Reconhecer que não é possível estar 100% disponível para todas as demandas e que ajustes são naturais ao longo da vida é essencial para preservar a saúde mental. Buscar redes de apoio, como familiares, amigos ou até grupos de mães, fortalece o sentimento de pertencimento e reduz a sensação de solidão. Contar com pessoas que entendem os desafios enfrentados pode trazer conforto e boas trocas de experiências. Por fim, investir em momentos de autocuidado não é luxo, mas necessidade. Reservar um tempo para praticar uma atividade física, meditar, ler ou simplesmente descansar renova as energias e contribui para que a mãe esteja mais presente e equilibrada em todas as áreas da vida. Conciliar maternidade, educação dos filhos e carreira é possível, especialmente quando se compreende que o sucesso não está em atender a todas as expectativas externas, mas em construir uma rotina que respeite a realidade e os valores de cada família. Para saber mais sobre equilíbrio entre carreira, maternidade e educação, visite https://rhpravoce.com.br/colab/maternidade-e-carreira-desafios-e-possibilidades e https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/maternidade-e-carreira-a-busca-pelo-equilibrio/    


30 de abril, 2025

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TDAH em diferentes fases da vida

Uma criança que não consegue manter o foco na aula, esquece os materiais com frequência e se levanta o tempo todo. Um adulto que vive atrasado, pula etapas em tarefas simples e sente dificuldade em concluir projetos. Esses comportamentos, que podem parecer desatenção comum, são sinais que merecem atenção quando persistem: podem indicar Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). O TDAH é um transtorno neurobiológico que afeta pessoas desde a infância e pode se estender até a vida adulta. Caracteriza-se principalmente por três grupos de sintomas: desatenção, impulsividade e hiperatividade — ainda que nem todos estejam presentes em todos os casos. O diagnóstico, que deve ser feito por um especialista, envolve uma análise clínica cuidadosa, já que não há um exame específico que confirme a condição. Em crianças, os primeiros sinais costumam surgir nos primeiros anos escolares. A desatenção aparece na dificuldade em concluir tarefas, seguir instruções e manter o foco em atividades que exigem esforço mental. A hiperatividade pode ser observada no comportamento inquieto: a criança se mexe o tempo todo, fala em excesso ou se antecipa nas respostas. A impulsividade se revela em atitudes como interromper conversas, agir sem pensar ou não conseguir esperar sua vez em uma fila. “A observação contínua por parte da família e dos professores é essencial, pois o TDAH impacta não só o desempenho acadêmico, mas também a autoestima e as relações sociais da criança”, destaca Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Já nos adultos, os sintomas assumem outras formas, muitas vezes confundidas com estresse ou sobrecarga. São comuns os relatos de dificuldade em manter a organização, esquecimento constante, impaciência e sensação de mente acelerada. Mesmo com inteligência e capacidade, muitos adultos com TDAH enfrentam problemas no trabalho ou em relacionamentos devido à desatenção e à impulsividade. O tratamento deve ser personalizado, combinando, quando necessário, medicação com acompanhamento psicológico. Em crianças, a orientação à família e o suporte escolar são fundamentais. Em adultos, estratégias como criar rotinas, usar lembretes visuais e técnicas de concentração, como o mindfulness, ajudam a lidar com os sintomas no dia a dia. O diagnóstico precoce é um aliado importante, pois permite intervenções mais eficazes e reduz os impactos do transtorno na formação emocional, acadêmica e social. Mais do que rotular, identificar o TDAH é uma forma de acolher e ajudar cada indivíduo a lidar melhor com seus desafios e a desenvolver plenamente suas potencialidades. Apoiar, compreender e respeitar o ritmo de quem convive com o TDAH é um passo essencial para garantir inclusão e bem-estar em todas as fases da vida. Para saber mais sobre o TDAH, visite https://tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-tdah e https://pequenoprincipe.org.br/noticia/tdah-o-que-e-e-sintomas-criancas-e-adolescentes  


28 de abril, 2025

Enem e vestibular: objetivos parecidos, caminhos diferentes

A escolha entre prestar o Enem ou participar de vestibulares tradicionais influencia diretamente a forma como o estudante se prepara para ingressar no ensino superior. Embora ambos tenham o mesmo objetivo — selecionar candidatos para universidades — eles funcionam de maneiras bastante distintas, tanto no formato das provas quanto na forma de avaliação e utilização dos resultados. O Enem, por exemplo, é uma prova única aplicada em dois dias, com 180 questões objetivas e uma redação. As questões são divididas em quatro áreas de conhecimento e apresentam, em geral, uma abordagem mais interdisciplinar. Isso significa que os enunciados podem misturar conteúdos de disciplinas diferentes, exigindo do estudante não apenas conhecimento específico, mas também capacidade de análise e articulação entre temas diversos. Nos vestibulares, o modelo varia conforme a instituição. Algumas provas têm questões objetivas, outras aplicam questões discursivas. O conteúdo costuma ser mais segmentado e direto, com maior foco nos conhecimentos específicos de cada disciplina. Além disso, a redação não segue obrigatoriamente o formato dissertativo-argumentativo adotado pelo Enem, podendo apresentar outros gêneros textuais, dependendo da universidade. “O aluno precisa conhecer as exigências de cada processo seletivo para se preparar com mais estratégia e confiança”, orienta Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Outro aspecto que distingue os dois formatos é a forma de correção. O Enem utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que avalia não apenas os acertos, mas a coerência do desempenho. Isso significa que acertar questões fáceis e errar as difíceis pode pontuar melhor do que o contrário, porque o sistema busca identificar padrões consistentes de conhecimento. Já os vestibulares, em sua maioria, aplicam a correção por média aritmética simples, considerando o total de acertos ou atribuindo pesos diferentes para disciplinas de acordo com o curso desejado. A forma como a nota é utilizada também muda. A pontuação do Enem pode ser aproveitada em várias universidades pelo Sisu, além de permitir o acesso a programas como o ProUni e o Fies. Algumas instituições privadas usam o Enem como critério de ingresso e até universidades no exterior, como em Portugal, aceitam a nota do exame. Já os vestibulares costumam ter validade restrita à instituição que os aplica, o que significa que a nota não é aproveitável em outros processos seletivos. Essas diferenças devem ser levadas em consideração pelos estudantes ao escolherem em qual tipo de prova apostar suas chances. Quem busca mais opções e flexibilidade, geralmente opta pelo Enem. Já aqueles que têm uma universidade ou curso específico como objetivo principal, podem se beneficiar do foco direto que os vestibulares oferecem. Independentemente da escolha, a preparação exige dedicação e conhecimento prévio sobre o funcionamento de cada modelo. Entender as particularidades de ambos os formatos é o primeiro passo para construir um plano de estudos mais eficiente e alinhado às metas acadêmicas de cada estudante. Para saber mais sobre vestibular e Enem, acesse https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/enem/diferenca-entre-enem-vestibular.htm ou https://www.guiadacarreira.com.br/blog/enem-ou-vestibular  


23 de abril, 2025

Métodos eficazes de estudo melhoram rendimento nas provas

Organizar o tempo de estudo, entender o próprio ritmo e aplicar técnicas corretas são atitudes que fazem toda a diferença na preparação para provas. Um erro comum entre os estudantes é confiar apenas na leitura repetida dos conteúdos ou no estudo de última hora. A ciência da aprendizagem, no entanto, mostra que o desempenho melhora significativamente quando se adota estratégias baseadas em recordação ativa, revisão espaçada e associação de ideias. A prática de recordação ativa consiste em tentar lembrar o conteúdo sem consultar o material. Isso pode ser feito por meio de perguntas-resumo, elaboração de mapas mentais ou mesmo explicando o conteúdo em voz alta, como se estivesse ensinando outra pessoa. Essa abordagem fortalece a memória e revela o que ainda precisa ser melhor compreendido. Outra técnica importante é distribuir o estudo ao longo do tempo, com revisões periódicas, para evitar o esquecimento e fortalecer o aprendizado. Além disso, o ambiente de estudo tem influência direta no rendimento. Um espaço fixo, limpo, bem iluminado e sem distrações contribui para manter o foco e a disciplina. Evitar o uso do celular durante os estudos e fazer pausas curtas entre blocos de tempo pode ajudar a manter a concentração e a energia ao longo da rotina. “Mais do que estudar por muitas horas, o importante é estudar com qualidade e regularidade”, destaca Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Ela ressalta ainda que respeitar o próprio ritmo é essencial para transformar o estudo em um hábito sustentável e eficaz. Os pais podem desempenhar um papel relevante nesse processo, não apenas cobrando resultados, mas ajudando a criar condições favoráveis ao aprendizado. Estabelecer uma rotina em casa, limitar distrações e demonstrar interesse genuíno pelos estudos dos filhos fortalece a confiança dos estudantes e os motiva a persistirem. Também é importante que pais e responsáveis reconheçam os avanços, mesmo que pequenos, pois o incentivo contínuo ajuda a manter o engajamento ao longo do tempo. Outro ponto a considerar é a diversificação dos métodos de estudo. Estudar diferentes disciplinas no mesmo dia, alternando os tipos de atividade — leitura, prática de exercícios, gravações em áudio, resumos — contribui para a fixação do conteúdo e reduz a monotonia. Inserir pequenos desafios, como simular provas antigas, também ajuda na preparação emocional para os exames. Cada estudante possui características próprias e, por isso, testar métodos diferentes até encontrar os mais adequados faz parte do processo. O mais importante é manter uma rotina coerente, saber identificar o que funciona melhor para si e não deixar a preparação para a última hora. Estudar com organização e consciência torna o caminho mais leve e os resultados mais consistentes. Para mais informações sobre como estudar melhor, visite https://www.napratica.org.br/dicas-para-estudar-melhor-ciencia e https://estudareaprender.com/como-estudar-em-casa    


21 de abril, 2025

Ações simples que ajudam a evitar o bullying

A observação atenta de pais, professores e colegas pode ser o primeiro passo para evitar que situações de bullying se instalem no ambiente escolar. Embora muitos casos sejam identificados depois que os danos já se manifestaram emocionalmente, existem sim formas eficazes de prevenir esse tipo de comportamento antes que ele se torne um padrão. Entre as ações mais simples e eficazes está o estímulo à empatia desde os primeiros anos escolares. Quando as crianças são incentivadas a se colocar no lugar do outro, a tendência de praticar atos de exclusão, zombarias ou agressões verbais diminui. Isso vale tanto para interações presenciais quanto para ambientes virtuais, onde o cyberbullying tem ganhado espaço. Uma das estratégias preventivas mais importantes é promover o diálogo aberto e constante. Crianças que se sentem ouvidas e respeitadas têm mais facilidade em relatar situações desconfortáveis ou em demonstrar quando algo está errado. “A escuta ativa, quando feita com atenção e sem julgamentos, é uma ferramenta poderosa na prevenção de conflitos”, afirma Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Também é possível desenvolver atividades pedagógicas voltadas à reflexão sobre as diferenças. Trabalhos em grupo que valorizem a diversidade, rodas de conversa sobre respeito e convivência, leituras de livros que abordem o tema e dramatizações que representem situações reais são formas de ensinar, na prática, o valor do outro. Os próprios alunos podem ser protagonistas das ações preventivas. Criar campanhas de conscientização dentro da escola, incentivar o apoio entre colegas e estabelecer redes de apoio entre turmas ajuda a criar um ambiente mais saudável. Nessas iniciativas, é importante que os estudantes aprendam a reconhecer os sinais do bullying e saibam como agir, seja como vítima, como testemunha ou até mesmo como quem já praticou atos agressivos e deseja mudar. Outro ponto importante é o fortalecimento da autoestima. Crianças e adolescentes com uma autoimagem positiva tendem a lidar melhor com críticas e pressões sociais, o que reduz o impacto das provocações e aumenta a confiança para denunciar ou se posicionar contra o bullying. No ambiente familiar, os pais devem observar mudanças de comportamento e manter uma rotina de diálogo afetuoso. Perguntar sobre o dia a dia, as amizades e as interações escolares ajuda a identificar qualquer sinal de alerta com mais rapidez. Além disso, atitudes como valorizar as conquistas dos filhos, ensinar sobre limites e respeito, e oferecer apoio emocional fazem parte do cuidado contínuo contra o bullying. Prevenir o bullying não é tarefa de um único ator. É uma construção coletiva que envolve escuta, empatia, firmeza e, acima de tudo, atenção constante às relações. Para mais informações sobre bullying, acesse brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying ou www.unicef.org/brazil/blog/bullying-e-violencia-escolar    


16 de abril, 2025

Contos clássicos que ajudam no desenvolvimento infantil

“O Lobo Mau está chegando!” — basta essa frase para capturar a atenção de qualquer criança. Clássicos como “Os Três Porquinhos”, “Chapeuzinho Vermelho” e “A Lebre e a Tartaruga” são repetidos há gerações e continuam sendo protagonistas nos momentos de contação de histórias na educação infantil. Isso porque, além de prenderem a atenção, esses contos transmitem valores importantes e despertam habilidades cognitivas e emocionais. As histórias mais populares nos primeiros anos de escolarização tendem a combinar aventura com mensagens claras de coragem, persistência e justiça. Em “A Lebre e a Tartaruga”, por exemplo, a criança percebe que a arrogância pode atrapalhar o sucesso, enquanto a constância leva à conquista. Em “Cinderela”, a gentileza e a esperança são exaltadas. E em “João e o Pé de Feijão”, o pequeno ouvinte aprende sobre responsabilidade, risco e criatividade. Contar histórias é muito mais do que ler um livro. Quando bem conduzida, a narração envolve variações de voz, expressões faciais, gestos e até elementos visuais, como fantoches e objetos que ajudam a dar vida aos personagens. “A contação de histórias é uma forma de ensinar com afeto, despertando empatia e senso crítico nas crianças”, explica Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). A escuta ativa de uma história estimula a imaginação e amplia o vocabulário. Já a leitura, feita pela própria criança, desenvolve a autonomia e o raciocínio linguístico. Ambos os formatos são importantes e complementares. Mas é o vínculo emocional criado durante a escuta que faz com que a história se torne marcante e significativa. Entre os títulos mais recorrentes também estão “Branca de Neve”, “O Patinho Feio” e “O Pequeno Príncipe”, este último usado em adaptações voltadas ao universo infantil. Cada um desses contos traz uma abordagem única sobre aceitação, diversidade, autoconhecimento e amizade. Escolher histórias que dialoguem com o momento de vida da criança é um diferencial que amplia o impacto pedagógico da narrativa. Para que o hábito de ouvir e contar histórias seja produtivo, é importante respeitar o tempo e o interesse das crianças. O ideal é que o ambiente esteja calmo e acolhedor, incentivando a participação e o envolvimento. Questionar os pequenos sobre o que sentiram ou entenderam após a história também é uma maneira eficaz de aprofundar o conteúdo e fortalecer o aprendizado. Para saber mais sobre a importância da história infantil na educação, acesse https://www.culturagenial.com/historias-infantis-contos-para-criancas ou https://escoladainteligencia.com.br/blog/contacao-de-historias-na-educacao-infantil  


14 de abril, 2025

Enem, uma decisão que pode abrir caminhos

Apesar de ser amplamente divulgado e adotado em todo o país, o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) não é obrigatório. O estudante pode concluir o ensino médio sem fazer a prova. No entanto, deixar de realizá-la significa abrir mão de uma série de oportunidades, especialmente no acesso ao ensino superior público e privado. Por isso, entender a real função do Enem e o que está em jogo pode fazer toda a diferença no planejamento acadêmico dos jovens. A nota do Enem é utilizada em programas como o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que oferece vagas em universidades públicas; o ProUni (Programa Universidade para Todos), que concede bolsas de estudo em instituições particulares; e o Fies, que financia cursos superiores com juros baixos. Além disso, universidades em outros países, como Portugal, aceitam a nota do Enem como critério de admissão de estudantes brasileiros. Cada um desses caminhos exige desempenho mínimo no exame, especialmente na redação. “Fazer o Enem amplia as possibilidades de ingresso no ensino superior e representa uma forma de democratizar o acesso à universidade”, ressalta Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). Muitos estudantes conseguem estudar em instituições de renome com base exclusivamente no resultado obtido na prova. Embora algumas universidades mantenham vestibulares próprios, o Enem se tornou a principal forma de acesso ao ensino superior no Brasil. Isso não significa que todos os alunos precisam fazê-lo, mas sim que aqueles que almejam cursos superiores em universidades públicas, bolsas de estudo ou financiamento estudantil devem considerar seriamente a participação no exame. Além das oportunidades acadêmicas, a preparação para o Enem também proporciona desenvolvimento pessoal. Ao estudar para o exame, o aluno aprimora competências como interpretação de texto, raciocínio lógico e capacidade de argumentação, o que contribui para sua formação intelectual. O envolvimento com simulados, revisões, leitura de atualidades e redações semanais faz parte de um processo que ultrapassa o simples objetivo de passar numa prova. Outro fator importante é que o Enem oferece recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência, e seus critérios de inclusão favorecem estudantes de escolas públicas e de baixa renda. Assim, o exame também atua como instrumento de justiça social, aproximando diferentes realidades da mesma oportunidade educacional. Optar por não fazer o Enem não traz prejuízos diretos, mas pode limitar escolhas. Por isso, a decisão deve ser tomada com consciência dos caminhos que se pretende seguir após o ensino médio. Se a universidade faz parte dos planos, o Enem segue sendo o meio mais direto, abrangente e democrático de acesso ao ensino superior. Quer mais informações sobre o Enem? Acesse https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enem e vestibular.brasilescola.uol.com.br/enem


09 de abril, 2025

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Quando o celular se torna indispensável demais

Ansiedade ao esquecer o celular em casa, desconforto por ficar alguns minutos offline e o impulso de verificar notificações mesmo sem razão são sinais comuns da nomofobia. O termo, derivado de no mobile phone phobia, define o medo exagerado de ficar sem o aparelho e tem afetado pessoas de diferentes idades — inclusive crianças e adolescentes. Em muitos casos, o celular deixou de ser uma ferramenta útil e passou a ocupar o centro da vida social e emocional de jovens. O uso excessivo pode provocar irritabilidade, insônia, queda de rendimento escolar, isolamento social e até sintomas físicos, como dores de cabeça e tensão nos olhos e punhos. A nomofobia, quando não identificada, tende a se agravar e prejudicar o equilíbrio entre a vida digital e a vida real. “Observar o comportamento e abrir espaço para conversas sobre o uso consciente da tecnologia são atitudes essenciais para prevenir o excesso”, afirma Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ). A ligação entre nomofobia e saúde mental é direta. A compulsão por estar online, a necessidade de validação nas redes sociais e o medo de perder informações importantes contribuem para quadros de ansiedade e depressão. Em casos mais graves, o jovem evita ambientes onde o uso do celular é limitado, como aulas, reuniões e momentos em família — o que aprofunda ainda mais a dependência e o distanciamento social. Dentro da rotina escolar, a nomofobia pode se manifestar de formas sutis: distração constante, queda no desempenho, uso escondido do aparelho em sala de aula e dificuldades de concentração. Cabe aos educadores e pais perceberem esses sinais e atuarem com diálogo e limites claros, sem julgamentos ou punições imediatas. Uma das estratégias mais eficazes é promover momentos de desconexão. Incentivar atividades ao ar livre, leitura, práticas esportivas, jogos de tabuleiro e conversas em família ajuda a criança a perceber que há prazer e interação fora do universo digital. Também é importante estabelecer horários definidos para o uso do celular e evitar seu uso durante as refeições, antes de dormir ou em momentos de estudo. “Precisamos ensinar os jovens que estar conectado não significa estar disponível o tempo todo. Equilíbrio é o que garante o bem-estar”, completa Andressa. Em casos mais severos, o acompanhamento profissional pode ser necessário. Psicólogos e orientadores escolares ajudam a identificar os gatilhos da nomofobia e a criar estratégias personalizadas de enfrentamento, respeitando o tempo e as necessidades de cada criança ou adolescente. Para saber mais sobre a nomofobia, acesse camara.leg.br/radio/programas/977152-nomofobia-o-vicio-ao-celular-o-que-saber-e-como-evitar e exame.com/ciencia/nomofobia-entenda-o-que-e-o-transtorno-e-as-formas-de-minimiza-lo   


07 de abril, 2025

Traços que constroem a infância

Garatujas feitas com lápis de cor ou giz de cera podem parecer aleatórias aos olhos dos adultos, mas para a criança que as desenha, elas têm valor simbólico e emocional. O desenho infantil é uma das primeiras formas de comunicação e desempenha um papel essencial no desenvolvimento motor, emocional, social e cognitivo. Quando desenham, as crianças não apenas se divertem: elas colocam no papel o que sentem, pensam ou observam. Isso acontece, sobretudo, em uma fase em que a linguagem verbal ainda está em formação. Antes de conseguirem expressar com clareza o que se passa dentro delas, as crianças usam as cores, formas e movimentos como uma maneira legítima de comunicação. Entre 18 e 24 meses, surgem os primeiros traços, chamados de garatujas. Nessa fase, a criança descobre o prazer do movimento e da criação. Com o tempo, os rabiscos evoluem para formas mais reconhecíveis, como círculos, linhas e figuras simples. Esse progresso indica o amadurecimento de habilidades motoras e cognitivas. E é justamente nessa trajetória que o desenho se torna uma ponte para a futura alfabetização. Ao controlar o lápis, ajustar a força da mão e organizar o espaço no papel, a criança se prepara para escrever. Desenhar é um exercício de coordenação motora fina, de organização do pensamento e também de raciocínio espacial. Quando uma criança compõe uma cena ou representa uma história em uma folha, está praticando habilidades que mais tarde serão fundamentais na escrita de palavras e frases. Mas os benefícios não param aí. “O desenho oferece às crianças um espaço seguro para expressarem emoções e criarem representações do mundo que as cerca”, afirma Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Colégio Pereira Rocha, de São Gonçalo. Ela reforça que, muitas vezes, os sentimentos mais profundos das crianças surgem espontaneamente nos desenhos, mesmo quando elas ainda não conseguem explicá-los com palavras. Além disso, o desenho pode ser uma importante ferramenta de socialização. Quando compartilham seus trabalhos, as crianças trocam experiências, explicam suas ideias, ouvem opiniões dos colegas e constroem um repertório coletivo de símbolos e significados. Também é comum que, ao desenhar juntas, elas representem momentos de convívio e aprendam a cooperar. A observação atenta dos desenhos infantis pode revelar muito aos pais e educadores. Mudanças nos temas, nas cores ou na intensidade dos traços podem sinalizar estados emocionais e oferecer pistas sobre como a criança está se sentindo. Com sensibilidade e abertura, é possível usar essa linguagem como um canal de diálogo. Para saber mais sobre a importância do desenho infantil, acesse https://www.museudaimaginacao.com.br/a-importancia-de-desenhar-para-o-desenvolvimento-infantil ou https://blog.institutosingularidades.edu.br/o-desenho-infantil-e-sua-contribuicao-no-desenvolvimento-da-escrita/  


02 de abril, 2025

Como equilibrar atividades de alfabetização em casa

A frequência adequada das atividades de alfabetização realizadas em casa pode contribuir significativamente para o desenvolvimento das crianças. Embora o aprendizado formal geralmente se inicie aos seis anos, atividades simples podem começar antes disso, ainda na educação infantil. Brincadeiras com letras, leitura compartilhada e jogos educativos tornam a alfabetização prazerosa e eficaz. Encontrar o equilíbrio certo é essencial para não sobrecarregar a criança, garantindo que o processo seja sempre leve e divertido. Atividade de alfabetização em casa não devem ser uma obrigação exaustiva para os pequenos. Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Colégio Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ), explica que o ideal é manter uma frequência regular, mas com leveza. "Pequenos momentos diários dedicados à leitura ou a brincadeiras com letras são suficientes para criar uma associação positiva com o aprendizado", ressalta Juliana. Leitura diária é uma das atividades mais recomendadas por especialistas, pois desenvolve naturalmente o gosto pelas histórias e pela descoberta das letras e palavras. Não precisa ser uma atividade demorada; apenas quinze ou vinte minutos por dia podem fazer grande diferença. Além de estimular o interesse pela leitura, esse hábito fortalece o vínculo afetivo entre pais e filhos, criando memórias positivas relacionadas ao aprendizado. Jogos educativos também são importantes aliados nessa etapa. Eles tornam o aprendizado lúdico e divertido, mantendo a criança engajada e interessada. Brincadeiras com letras magnéticas na geladeira, jogos de memória com palavras ou quebra-cabeças ajudam a criança a reconhecer letras e sílabas, incentivando habilidades de raciocínio e concentração. Outra estratégia eficiente são atividades simples de escrita e desenho. Pedir que a criança escreva pequenas listas ou cartões pode ajudá-la a relacionar letras a sons e significados. O essencial é que essas atividades não sejam apresentadas como obrigações, mas sim como brincadeiras espontâneas. Ao manter uma rotina regular e equilibrada de atividades, os pais auxiliam diretamente o desenvolvimento das habilidades cognitivas fundamentais. Além da comunicação oral e escrita, atividades consistentes colaboram para a formação da autoestima e confiança da criança, favorecendo sua integração social e acadêmica. Juliana Figallo reforça ainda que, embora as atividades sejam importantes, cada criança tem seu próprio ritmo. "Observar as reações e o interesse da criança nas atividades propostas ajuda a ajustar a frequência e intensidade ideais," esclarece a educadora do Colégio Pereira Rocha. Para saber mais sobre atividades de alfabetização, acesse https://educador.com.br/atividades-de-alfabetizacao/ ou https://novaescola.org.br/planos-de-aula/alfabetizacao  


31 de março, 2025

Boletim escolar, recompensas e equilíbrio emocional

Notas acima da média muitas vezes enchem os pais de orgulho. Em meio a essa satisfação, surge a dúvida: é certo recompensar financeiramente ou com presentes um bom boletim escolar? A questão vai além do “sim” ou “não” e exige reflexão sobre o que realmente se pretende reforçar: o resultado em si ou o esforço por trás dele. Premiar os filhos pelo desempenho pode sim ser positivo, desde que o foco esteja no processo e não apenas nos números. Recompensas que reconhecem a dedicação — como tempo de lazer em família ou um passeio especial — podem funcionar melhor do que prêmios materiais. Quando os pais dão ênfase ao empenho, mesmo diante de notas que ainda não atingiram o ideal, transmitem uma mensagem de valorização da jornada de aprendizado. Para Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Colégio Pereira Rocha, o incentivo precisa considerar a individualidade de cada aluno. “Antes de pensar em recompensas, é importante entender o caminho percorrido e os obstáculos enfrentados por cada estudante”, ressalta ela. Por outro lado, há riscos quando as recompensas são financeiras ou exageradamente ligadas ao boletim. Nesses casos, a criança pode associar o estudo apenas à obtenção de algo externo, perdendo o prazer intrínseco pelo saber. O desafio é justamente cultivar a motivação interna: aquela que leva o aluno a se interessar pelos temas estudados, a buscar soluções e a superar dificuldades, mesmo sem uma recompensa imediata. Boletins com notas baixas também exigem atenção cuidadosa. Em vez de punições, é mais produtivo criar um ambiente de escuta. Conversar sobre o que levou àquele resultado e traçar juntos estratégias de melhoria ajuda a construir autonomia. Oferecer apoio pedagógico, reorganizar a rotina de estudos e, sobretudo, demonstrar confiança no potencial do filho são atitudes que fortalecem emocionalmente o estudante. Outro fator importante é o impacto das expectativas familiares. Projetar sonhos e exigências sem considerar os interesses da criança pode gerar frustração e desmotivação. O boletim, nesse contexto, se transforma em um termômetro do diálogo entre pais e filhos, indicando se há espaço para o estudante se desenvolver com liberdade e segurança. “As famílias têm um papel essencial no incentivo ao aprendizado, mas também devem ter sensibilidade para acolher as limitações e individualidades de seus filhos”, comenta Andressa. Nem todo desempenho escolar reflete preguiça ou descaso. Muitas vezes, há ansiedade, insegurança ou dificuldades de aprendizagem que precisam ser identificadas com empatia. O boletim é, portanto, um dos instrumentos para acompanhar o percurso acadêmico, mas não deve ser tratado como um fim em si mesmo. Ao equilibrar elogios, acolhimento e desafios, os pais ajudam seus filhos a enxergar a educação como algo valioso por si só — e não apenas como uma via para obter prêmios ou evitar punições. Para mais informações sobre boletim escolar, acesse https://educacao.uol.com.br/noticias/2009/03/04/economistas-e-psicologos-divergem-sobre-dar-ou-nao-recompensas-para-estudantes.htm ou https://www.grudadoemvoce.com.br/blog/notas-na-escola/    


26 de março, 2025

Saúde física e mental começam no prato

Verduras, frutas, cereais integrais, carnes magras e laticínios formam a base de uma alimentação capaz de impulsionar o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças. Esse cuidado com o cardápio vai além de garantir energia para as atividades diárias: ele fortalece o sistema imunológico, melhora a concentração, regula o sono e contribui até para o equilíbrio emocional dos pequenos. Por isso, pais e responsáveis devem estar atentos à qualidade dos alimentos que chegam ao prato dos filhos, principalmente durante os anos da educação infantil. Durante a infância, o organismo exige quantidades adequadas de nutrientes específicos para crescer com saúde. Vitaminas e minerais como cálcio, ferro, zinco e vitaminas do complexo B são fundamentais para a formação de ossos e músculos, além de exercerem influência direta sobre o funcionamento do cérebro. Quando a alimentação não oferece esses elementos em quantidade suficiente, podem surgir dificuldades escolares, maior propensão a infecções, fadiga e alterações de humor. Para além do ambiente familiar, a escola tem papel importante na formação de hábitos saudáveis. “Trabalhar a alimentação desde cedo é fundamental para que as crianças desenvolvam autonomia, senso crítico e aprendam a fazer boas escolhas”, ressalta Juliana Figallo, coordenadora de educação infantil do Centro Educacional Pereira Rocha. Criar uma relação positiva com a comida desde os primeiros anos também previne problemas de saúde na fase adulta. Estudos mostram que crianças expostas a uma dieta balanceada têm menor risco de desenvolver obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares no futuro. Além disso, esse contato precoce com os alimentos naturais reduz a resistência a novos sabores e diminui o apelo por produtos ultraprocessados. A construção desse hábito pode começar de forma simples: incluir as crianças no preparo das refeições, levá-las a feiras e hortas, propor brincadeiras com os alimentos e conversar sobre suas origens e benefícios. “Quando a alimentação é tratada com naturalidade e afeto, ela deixa de ser uma imposição e passa a ser vista como um prazer”, completa Juliana. Outro aspecto essencial é ensinar a identificar os alimentos mais saudáveis. Leitura de rótulos, comparação de ingredientes e entendimento sobre o que é um produto ultraprocessado são conhecimentos importantes, que também podem ser desenvolvidos de forma lúdica e participativa na rotina familiar. Embora a correria do dia a dia dificulte escolhas sempre ideais, pequenas mudanças no cotidiano — como trocar refrigerantes por sucos naturais, substituir biscoitos por frutas e oferecer refeições mais coloridas — já representam um avanço significativo. Para saber mais sobre a importância da alimentação saudável na educação infantil, acesse www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/taina-alimentos/alimentacao-saudavel-educacao-infantil ou educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/estimulando-uma-alimentacao-saudavel-entre-as-criancas.htm    


25 de março, 2025

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