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29/10/2025
A gripe infantil ocorre quando vírus respiratórios, principalmente do tipo Influenza, provocam febre, tosse, dor no corpo e congestão nasal. Em crianças, esses sintomas podem surgir de forma mais intensa, já que o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. O cuidado rápido, o acompanhamento de um pediatra e a atenção aos sinais de alerta são fundamentais para garantir uma recuperação adequada.
A febre costuma ser um dos primeiros sinais. Ela pode vir acompanhada de calafrios, dor de cabeça e irritabilidade. A criança pode demonstrar cansaço maior que o habitual e perda de apetite. A tosse e o nariz entupido também são comuns. Em algumas situações, principalmente no caso das crianças menores, podem surgir náuseas ou episódios de vômito.
Esses sintomas indicam que o organismo está reagindo ao vírus. O acompanhamento médico é importante para confirmar o diagnóstico e evitar a administração de medicamentos sem orientação, especialmente anti-inflamatórios ou xaropes para tosse, que podem ser contraindicados em determinadas idades.
A avaliação pediátrica permite diferenciar a gripe de outras infecções, como resfriados ou amigdalite. Além disso, evita o uso inadequado de antibióticos, que não têm efeito sobre vírus. O médico pode indicar antitérmicos para controle da febre e desconforto, além de orientar hidratação e repouso.
“Quando os pais observam mudança no comportamento da criança, como dificuldade para dormir, cansaço extremo ou recusa constante de alimentos, é importante buscar atendimento o quanto antes”, orienta Andressa Côrtes, diretora pedagógica do Centro Educacional Pereira Rocha, de São Gonçalo (RJ).
Em situações específicas, o pediatra pode recomendar medicamentos antivirais. Esse tipo de tratamento costuma ser mais eficaz quando iniciado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
Repouso adequado é um dos pilares do tratamento. A criança precisa reduzir o ritmo para permitir que o corpo concentre energia no combate ao vírus. A hidratação é igualmente importante. Febre e respiração acelerada podem contribuir para a perda de líquidos, tornando água, água de coco, sucos naturais e chás aliados importantes.
A alimentação leve, rica em vegetais, frutas e sopas, favorece a digestão e fornece nutrientes que ajudam o organismo a se fortalecer. A irritabilidade e a falta de apetite podem fazer parte do quadro, então oferecer pequenas porções várias vezes ao dia pode ser mais eficiente do que insistir em grandes refeições.
Para aliviar o desconforto nasal, o uso de solução salina pode ser indicado pelo pediatra. Essa prática ajuda a manter as vias aéreas umedecidas e facilita a respiração. Em ambientes secos, umidificar o quarto, sem exageros, pode proporcionar maior conforto durante o sono.
A tosse, embora cause preocupação nos pais, é uma resposta natural do organismo para eliminar secreções. Tentar bloquear a tosse sem orientação pode dificultar a recuperação. A hidratação continua sendo a melhor forma de auxiliar o corpo nesse processo. Em alguns casos, o pediatra pode indicar medidas complementares, sempre considerando a idade da criança.
Para aliviar a dor de garganta, gargarejos com água morna e sal podem ser recomendados para crianças maiores. Para as menores, o pediatra poderá sugerir alternativas seguras, evitando sempre remédios sem prescrição.
Sinais de alerta incluem dificuldade para respirar, lábios arroxeados, febre persistente por mais de três dias, sonolência excessiva ou comportamento incomum. Nesses casos, o atendimento médico urgente é necessário. Crianças com doenças respiratórias crônicas, como asma, costumam exigir monitoramento mais próximo desde o início dos sintomas. “Identificar precocemente os sinais de agravamento ajuda a evitar complicações e contribui para uma recuperação segura”, reforça Andressa Côrtes.
Em alguns casos, principalmente com bebês, a gripe pode evoluir para bronquiolite ou pneumonia, o que torna o acompanhamento profissional indispensável.
A vacinação anual contra a gripe é uma das medidas mais eficazes para reduzir o risco de infecção e as formas graves da doença. A vacina é atualizada todos os anos de acordo com as cepas virais mais circulantes. Mesmo quando a criança vacinada adoece, os sintomas tendem a ser mais leves.
Além da vacinação, hábitos diários ajudam a diminuir o contágio. Higienizar as mãos com água e sabão antes de comer e após tossir ou espirrar é uma medida simples e eficaz. Ensinar a criança a cobrir a boca com o braço ao tossir ajuda a evitar a dispersão de gotículas. Em períodos de maior incidência viral, manter os ambientes arejados e evitar aglomerações também contribui para a proteção.
A presença tranquila e acolhedora dos responsáveis traz conforto emocional à criança. A gripe causa cansaço físico e fragilidade, e o apoio familiar favorece o descanso e a recuperação do bem-estar. Evitar exposição ao vento frio, mudanças bruscas de temperatura ou esforços físicos durante o período febril também ajuda a evitar pioras.
Oferecer atividades tranquilas, como leitura, desenhos ou conversas, pode ser uma forma de ocupar o tempo sem estimular demais o organismo.
A gripe infantil, apesar de comum, exige atenção cuidadosa. Reconhecer os sintomas, buscar orientação médica quando necessário e oferecer um ambiente de descanso e hidratação são passos fundamentais. A prevenção, por meio de vacinação e hábitos de higiene, reduz significativamente a circulação do vírus e contribui para a proteção de toda a comunidade.
Para saber mais sobre gripe infantil, visite https://www.tuasaude.com/remedio-paragripe-infantil/ e
https://www.pastoraldacrianca.org.br/crianca/2523-gripe-a